Basta a
observação de um fato trazido pelo Datafolha para ver que Dilma Rousseff
tornou-se a favorita na sucessão presidencial -uma situação que obviamente pode
mudar de acordo com a campanha.
O fato
óbvio é o seguinte: ainda tem uma expressiva parcela dos eleitores,
especialmente os mais pobres, que garantem que vão votar no candidato de Lula.
Mas não sabem que Dilma é sua candidata. É algo que, mais cedo ou mais tarde,
vai acabar, até antes do início do horário eleitoral.
Se isso
ocorresse agora, a candidata do PT já estaria em primeiro lugar, com certa
folga --Dilma, até aqui, perde pontos por causa da baixa escolaridade de seu
eleitor em potencial.
Mesmo
ainda desconhecida de parte do eleitor cativo de Lula, ela está próxima do
empate com José Serra.
Até onde
se enxerga, a economia continuará crescendo, o desemprego vai cair e a renda do
trabalho evoluir -o que significa que a popularidade de Lula tende a se manter
em alta.
Daí que
Dilma entra em março como a favorita.
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