Paulo Roberto é Pedagogo, Sindicalista e Petista.

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Dever cumprido é fruto da ousadia de um velho militante das lutas democráticas e sociais do nosso Brasil, que entende que sem uma interação rápida, ágil, eficiente e livre com o que rola pelo mundo, a democracia é pífia.

sábado, 6 de março de 2010

Mais um, mais um...

O homem da foto ao lado teria razões de sobra para temer Lula, o PT e sua candidata à presidência. Sequestrado em 89 por seis homens, cinco chilenos e um brasileiro, teve o caso associado – levianamente – a grupos políticos radicais de esquerda, ligados ao Partido dos Trabalhadores. A manipulação foi tão grosseira que, durante a prisão, os policiais paulistas chegaram a vestir os seqüestradores com camisetas do PT. O Brasil foi salvo por um experiente editor de texto que ainda hoje dá expediente na maior emissora do país. Está meio encostado atualmente, como a direção costuma fazer com seus profissionais mais talentosos e autônomos. Ele se chama Armando Figueiredo. Foi ele quem recusou a imagem dos seqüestradores fantasiados e “mentiu” para os chefes, dizendo que não tínhamos a imagem. O plano, naquela noite, era fazer estardalhaço no Jornal Nacional. Ontem, ao dar posse ao novo presidente do grupo Pão de Açucar, o empresário Abílio Diniz (um dos homens mais ricos e bem sucedidos do país) disse aos seus que vota em Dilma. E sabem por quê? “Ela tem todas as condições de dar continuidade ao legado deixado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva." E sabem que legado é esse (na voz do empresário)? “É o legado do crescimento, da geração de emprego e da distribuição de renda.” Vocês acham que parou por aí? Não, tem mais: “tenho uma profunda admiração por este homem”, completou. Lembra muito a coragem de outro rico empresário, avalista dos melhores momentos que nosso país já viveu, o brasileiro José Alencar.

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