O
homem da foto ao lado teria razões de sobra para temer Lula, o PT e sua
candidata à presidência. Sequestrado em 89 por seis homens, cinco
chilenos e um brasileiro, teve o caso associado – levianamente – a
grupos políticos radicais de esquerda, ligados ao Partido dos
Trabalhadores. A manipulação foi tão grosseira que, durante a prisão,
os policiais paulistas chegaram a vestir os seqüestradores com
camisetas do PT. O Brasil foi salvo por um experiente editor de texto
que ainda hoje dá expediente na maior emissora do país. Está meio
encostado atualmente, como a direção costuma fazer com seus
profissionais mais talentosos e autônomos. Ele se chama Armando
Figueiredo. Foi ele quem recusou a imagem dos seqüestradores
fantasiados e “mentiu” para os chefes, dizendo que não tínhamos a
imagem. O plano, naquela noite, era fazer estardalhaço no Jornal
Nacional. Ontem, ao dar posse ao novo presidente do grupo Pão de
Açucar, o empresário Abílio Diniz (um dos homens mais ricos e bem
sucedidos do país) disse aos seus que vota em Dilma. E sabem por quê?
“Ela tem todas as condições de dar continuidade ao legado deixado pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva." E sabem que legado é esse (na
voz do empresário)? “É o legado do crescimento, da geração de emprego e
da distribuição de renda.” Vocês acham que parou por aí? Não, tem mais:
“tenho uma profunda admiração por este homem”, completou. Lembra muito
a coragem de outro rico empresário, avalista dos melhores momentos que
nosso país já viveu, o brasileiro José Alencar.
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