Paulo Roberto é Pedagogo, Sindicalista e Petista.

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Dever cumprido é fruto da ousadia de um velho militante das lutas democráticas e sociais do nosso Brasil, que entende que sem uma interação rápida, ágil, eficiente e livre com o que rola pelo mundo, a democracia é pífia.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

PRINCIPAIS RESOLUÇÕES DO 5º CONSIND


Nos últimos dias 27 e 28 de agosto, sexta feira e sábado com a presença de 6 representantes da região Norte e Noroeste Fluminense, ou melhor, 8, pois dois eram delegados natos, aconteceu no Rio de Janeiro no auditório do SINPRO Rio e região, o 5º CONSIND da FETEERJ-Federação dos trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Estado do Rio de Janeiro. O CONSIND é um congresso intermediário ao congresso ordinário que só acontecerá daqui a um ano e meio.
O CONSIND teve como pauta, Conjuntura Internacional/Nacional e Comunicação Sindical.
No debate de conjuntura Internacional foi meio que consensual só havendo uma discussão sobre o papel das tropas brasileiras no Haiti. Ja na conjuntura nacional como não poderia deixar de ser o grande debate foram às eleições gerais que teremos em três de outubro próximo. Os profissionais de educação ali reunidos e depois de calorosos debates entendeu-se que apesar de haverem outros projetos de esquerda na disputa, o projeto Dilma/Lula devem ter o apoio dos trabalhadores para garantir os avanços já alcançados nos últimos 8 anos do governo Lula.
O tema Comunicação Sindical, foi enriquecido com painéis e sugestões feitos por dois debatedores do mais alto nível, os jornalista Vito Gianotti e Altamiro (Miro) Borges. Desse tema em minha opinião duas resoluções foram as mais importantes:
·         Viabilizarmos junto com a CUT e outras Centrais Sindicais a extensão dos sinais da TVT – Teve dos Trabalhadores para todo o estado do Rio de Janeiro, um canal aberto recentemente inaugurado em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
·         A segunda é estimular que cada Sindicato de Professores e/ou sindicalista crie seus Blogues. Para tanto a FETEERJ deverá promover um seminário com oficinas de como montar e otimizar o Blogues e o uso da midia alternativa.
Essas são mais algumas tarefas das quais temos que nos empenhar. 

PALAVRAS


Repasso, para nossa meditação, esse belo poema do companheiro Raul Longo.
O blogueiro.
 PALAVRAS
lavra,
palavra
palavra
palenta,
palenta
paluta
de labuta
sol a sol:
só palavra.
látego de consciência,
premência que escalavra
sílaba à sílaba
a fibra da alma bruta
que brota
       lenta,
         lenta, 
da palavra
           muda.

farfalhantes palavras 
de florescente consciência
que lavra,
que lavra
palavra, 
  fruto da língua
gélida e morta.
muda lambida
de flor e desejo
desabrochando ensejo
                    de vida.

muda a lenta
muda a luta
da palavra muda.

silêncio de semente
florescendo aos ventos,
farfalhando aos tempos.

sim à palavra
     que muda,
à sílaba escrita,
à sílabainscrita
na consciência
        que brota 
da semente
da flor muda
e transcende
o suor da labuta
e o sangue da vida
          que luta
          que luta 
em lenta
e muda
palavra
semeando
em branca folha 
farfalhante consciência
do ser lenta,
do ser lenta, 
do ser a labuta
do porque luta.



Raul Longo



Pouso da Poesia
             um encanto da Ilha da Magia
www.sambaqui.com.br/pousodapoesia

domingo, 29 de agosto de 2010

"O Brasil já tem uma presidente"


CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Presidente do Ibope

Presidente do Ibope admite que errou ao prever que Lula não faria o sucessor
e diz que Dilma Rousseff será eleita no primeiro turno

 Há exatamente um ano, o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro, declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não faria o sucessor, apesar da alta popularidade. Na ocasião, o responsável por um dos mais tradicionais institutos de pesquisas do País assegurava que o presidente não conseguiria transferir seu prestígio pessoal para um “poste”, como tratava a ex-ministra Dilma Rousseff. Agora, a um mês das eleições e respaldado por números apresentados em pesquisas diárias, Montenegro faz um mea-culpa. “Errei e peço desculpas. Na vida, às vezes, você se engana”, afirmou. “O Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff.” Segundo Montenegro, a ex-ministra da Casa Civil vem se conduzindo de forma convincente e confirma, na prática, o que o presidente disse sobre ela na histórica entrevista concedida à ISTOÉ na primeira semana de agosto: “Lula acertou. Dilma é um animal político. Está mostrando muito mais capacidade do que os adversários.”
O tucano José Serra, na opinião do presidente do Ibope, faz uma campanha sem novidade, velha e antiga. “O PSDB está perdido”, assegura. Neste fim de semana, o Ibope vai divulgar uma nova pesquisa, que confirmará a categórica vantagem da petista. Fazemos pesquisas ­diárias. E Dilma não para de crescer. Abriu 20 pontos em Minas, onde Serra já esteve na frente. Empatou em São Paulo, mas ali também vai passar. Essa eleição acabou”, conclui Montenegro.

A entrevista:

  Istoé - O sr. disse que o presidente Lula não conseguiria transferir seu prestígio para a ex-ministra Dilma Rousseff, mas as pesquisas mostram o contrário. O sr. ain­da sustenta que o presidente não fará o sucessor?
 CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Eu nunca vi, em quase 40 anos de Ibope, uma mudança na curva, como aconteceu nesta eleição, reverter de novo. Por mais que ainda faltem 30 e poucos dias para a eleição, o Brasil já tem uma presidente. É Dilma Rousseff. Ela tem 80% de chances de resolver a eleição no primeiro turno. Mas, se não for eleita agora, será no segundo turno.
Istoé - A que o sr. atribui essa virada?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Houve uma série de fatores. Primeiro a transferência do Lula, que realmente vai sair como o melhor presidente do Brasil. Um pouco acima até do patamar de Getúlio Vargas e de Juscelino Kubitschek. O segundo ponto é o preparo da candidata Dilma. Ela tem mostrado capacidade de gestão, equilíbrio, tranquilidade e firmeza. A terceira razão é seu bom desempenho na televisão, inclusive nos debates e entrevistas. Lula acertou ao dizer, em entrevista à ISTOÉ, que ela era um animal político. Está mostrando muito mais capacidade que os adversários e mostra que tem preparo para ser presidente.
Istoé - Mas há um ano o sr. declarou que Lula dificilmente faria o sucessor.
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Errei. Eu dizia de uma forma clara que, apesar de o Lula estar bem, ele não elegeria um poste. Foi uma declaração extemporânea, descuidada e muito mais fundamentada num pensamento político do que com base em pesquisas. Foi um pensamento meu. Acho que eu tinha o direito de pensar daquela forma, mas não tinha o direito de tornar público. Peço desculpas. Na vida, às vezes, você se engana.
Istoé - O que mais o surpreendeu desde o momento do lançamento das candidaturas?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - A oposição errou e essa é a quarta razão para o sucesso de Dilma. A campanha do Serra está velha e antiga. Não tem novidade. O PSDB repete 2002 e 2006. Está transmitindo para o eleitor uma coisa envelhecida. Vejo um despreparo total. O PSDB está perdido, da mesma forma que o Lula ficou nas eleições de 1994 e 1998 contra o Plano Real. Na ocasião, ele não sabia se criticava ou se apoiava e perdeu duas eleições.
Istoé - O bom momento da economia, a geração de empregos e o consumo em alta não fazem do governo Lula um cabo eleitoral imbatível?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Essa, para mim, é a razão principal. O Brasil nunca viveu um momento tão bom. E as pessoas estão com medo de perder esse momento. O Plano Real acabou derrotando o Lula duas vezes. Mas o Lula, com o governo dele, sem querer ou por querer, acabou criando um plano que eu chamo de imperial. É o império do bem, em que cerca de 80% a 90% das pessoas pelo menos subiram um degrau. Quem não comia passou a comer uma refeição por dia, quem comia uma refeição passou a fazer duas, quem nunca teve crédito passou a ter crédito, quem andava a pé passou a andar de bicicleta ou moto, quem tinha carro comprou um mais novo e quem nunca viajou de avião passou a viajar. Os industriais também estão felizes, vendendo o que nunca venderam. Os banqueiros idem. 
Istoé - Mas esse fator não pesou logo de início, quando os candidatos lançaram os seus nomes e Serra permaneceu vários meses na frente.
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - No início, houve transferência do Lula. Mas, de uns três meses para cá, o Lula está associando o êxito dele ao êxito do governo como um todo. E está mostrando que Dilma é a gestora desse governo. O braço direito dele. E as pessoas estão confiantes nisso e não estão querendo perder o que ganharam.
Istoé - É possível dizer então que o programa de tevê do PT é mais eficiente do que o da oposição?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - A tevê ajudou na consolidação. Mas a virada de Dilma Rousseff na corrida para presidente da República se deu antes da tevê. Pelo menos antes do horário eleitoral gratuito.
Istoé - Isso derruba o mito de que o programa eleitoral é capaz de virar a eleição?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Quando a eleição é disputada por candidatos pouco conhecidos, ele pode ser decisivo, sim. Por exemplo, a televisão está ajudando a eleição de Minas Gerais a se tornar mais dura. O Aécio está entrando agora, o Anastasia é o governador e eles estão mostrando as realizações do governo. Por isso, o Anastasia está crescendo. O Hélio Costa largou na frente porque já era uma pessoa muito mais conhecida do que o Anastasia. Mas, quando você pega uma eleição em que todos os candidatos são bem conhecidos, o uso da tevê é muito mais de manutenção e preenchimento do que para proporcionar uma virada.
Istoé - E os debates? Eles podem mudar a eleição?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Só se houvesse um desastre. Cada eleitor acha que o seu candidato teve desempenho melhor. Vai ouvir o que está querendo ouvir. Já conhece as propostas anunciadas durante a propaganda eleitoral. Falando especificamente dessa eleição presidencial, repito que a população está de bem com a vida. Quer continuar esse bom momento. O Brasil quer Dilma presidente.
Istoé - A candidatura de Marina Silva não tem força para levar a eleição até o segundo turno?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Cada vez mais a vitória de Dilma no primeiro turno fica cristalizada. Temos pesquisas diárias que mostram que essa eleição presidencial acabou. Agora, mais uma vez, o Brasil está dando um show de democracia. É bom dizer que os três principais candidatos são excelentes. Todos têm passado político, currículo e história. A história da Marina Silva, por exemplo, é maravilhosa. A luta dela pelo meio ambiente é muito importante. Mas a Marina até outro dia estava com Lula e as pessoas a relacionam com o presidente. Você pega a luta do Serra e ela também é fantástica. E o Serra, até outro dia, também estava no palanque do Lula, na luta contra a ditadura.
Istoé - O fato de Dilma nunca ter disputado uma eleição não deveria pesar a favor de José Serra?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - No Chile, Michele Bachelet tinha 80% de aprovação, mas não conseguiu fazer o sucessor. Por quê? Porque ele tinha passado. Já tinha concorrido. Quando você concorre, você pega experiência por um lado, mas a pessoa deixa de ser virgem, politicamente falando. Sempre há brigas que você tem que comprar e vem a rejeição. No caso da Dilma, o fato de ela nunca ter concorrido, ter sido sempre uma gestora, uma técnica, precisando só exercitar o seu lado político, ajudou muito.
Istoé - Em que medida o fato de Dilma ser mulher a ajudou nessas eleições?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Acho que não ajudou muito. Mas é algo diferente. O Brasil já tem implementado coisas novas na política, como foi a eleição de um sindicalista. É um fato interessante, mas a competência do Lula e da Dilma ajudaram muito mais. 
Istoé - O atabalhoado processo de escolha do vice na chapa do PSDB prejudicou a candidatura de José Serra?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Não. Nunca vi vice ganhar eleição. Nem perder.
Istoé - O sr. acredita que Lula possa puxar votos para candidatos do PT nos Estados, como em São Paulo, por exemplo?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Acho muito difícil. O Lula tinha toda essa popularidade em 2008, apoiou a Marta e ela perdeu do Gilberto Kassab, que estava fazendo uma boa administração.
Istoé - Dilma eleita, qual a saída para a oposição?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Está provado que o modelo da oposição não deu certo. Talvez ganhe em alguns Estados importantes, como São Paulo, Minas, Paraná e Goiás. Sempre terá um papel importante. Mas essa eleição mostra que está na hora de uma reforma política. É preciso diminuir o número de partidos. Os programas partidários também precisam ser mais respeitados. Os partidos são os pilares da democracia.

 De: http://www.istoe.com.br/assuntos/entrevista/detalhe/98312_O+BRASIL+JA+TEM+UMA+PRESIDENTE+

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

PARA A JUIZA DO TRABALHO, O ACORDO COM A UNIG CONTINUA VALENDO.


No entendimento da justiça do trabalho, o acordo firmado com a UNIG naquela corte em 12/07/2010, onde uma comissão formada por trabalhadores indicados pelo SINPRO NNF e pela universidade, tem a responsabilidade de liberar o pagamento do pessoal, a partir do bloqueio judicial de 50% de tudo que é arrecadado pela UNIG CAMPUS V, continua valendo. No entendimento da Dra. Roseana não ha prazo para finalização do bloqueio.
Então companheiros professores, os salários continuam garantidos. Uma prova incontestil disso é que o pagamento do mês de agosto dos professores do curso de medicina ja foram pagos, no dia 23/08 segunda feira passada, ainda na vigencia do mês e com a arrecadação do inicio do mês de setembro certamente se pagará o restante da folha.
 Isso indiscutivelmente é fruto das lutas dos professores.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Uso de paracetamol dobra o risco de asma em adolescentes

Nota do Blogueiro: Esta matéria recebi do companheiro Eduardo Cesimbra, um odontólogo homeopata e pesquisador.
20/08/2010
Uso de paracetamol dobra o risco de asma em adolescentes, diz estudo
Tomar o remédio mensalmente pode causar ainda manchas na pele
     Um estudo do Instituto de Pesquisa Médica da Nova Zelândia afirma que adolescentes que tomam paracetamol (remédio indicado para alivio de febre e dor) pelo menos uma vez por mês tem o dobro de risco de desenvolver asma. Já os jovens que usam o analgésico pelo menos uma vez ao ano, o risco aumenta em 50% comparado com aqueles que não tomam, segundo o estudo.
     O estudo complementa que há evidências que ligam o uso do analgésico e asma, após pesquisa com adultos e crianças que sugeriram que o uso aumentou o risco de desenvolver a doença crônica.
     Os cientistas acreditam que o medicamento pode causar mudanças no corpo que deixam crianças mais vulneráveis às inflamações e alergias.
     A pesquisa liderada pelo médico Richard Beasley, do Instituto de Pesquisa Médica da Nova Zelândia, entrevistou 300 mil adolescentes, com idades entre 13 e 14 anos, em 50 países. Pela análise, foi descoberto que a maioria dos jovens já tinha tomado o remédio pelo menos uma vez ao mês, seguido de jovens que tomavam ao menos uma vez ao ano, e, em menor número, alguns que nunca haviam tomado paracetamol.
     Para os jovens que tomam uma vez ao ano, o risco de ter um eczema (irritação da pele) chegou a ser 43% maior do que entre aqueles que não usam a medicação. Já os jovens que tomam o remédio mensalmente apresentaram mais que o dobro de chance de sofrer de rash (manchas semelhantes à urticária) na pele.

Autor: Redação
Fonte: R7 Notícias
P.S.: alguns nomes fantasia do paracetamol:
Tylenol, Naldecon, Cheracap, Cedrin e Dimetap. "Quase todos os antigripais têm paracetamol e muito facilmente causam overdose."

domingo, 22 de agosto de 2010

Tucanos agora buscam culpados



21/08/2010 -
Balaio do Kotscho -

por Ricardo Kotscho
Antes mesmo da divulgação do novo Datafolha na noite desta sexta-feira, com a disparada de Dilma abrindo 17 pontos de vantagem sobre Serra (47 a 30), os tucanos já tinham começado a temporada de caça aos culpados pelo desastre.
Como já tinha acontecido nas derrotas de 2002 e 2006, a aliança demotucana (PSDB-DEM-PPS-PTB) está se desmilinguindo, cada um colocando a culpa no outro e todos responsabilizando o candidato, que está sendo largado pelo caminho faltando ainda seis semanas para o primeiro turno das eleições de 2010.
O colapso na campanha de Serra ficou evidente esta semana quando resolveu adotar a esquisofrênica estratégia de atacar Dilma e o governo durante o dia e mostrar imagens do presidente Lula ao lado do ex-governador paulista à noite.  O tucano conseguiu a proeza de não ser candidato nem da situação nem da oposição, muito ao contrário.
Tamanha lambança não pode ter apenas um culpado. Só pode ser resultado do conjunto da obra da absoluta falta de unidade na aliança, da falta de um projeto político, da escolha de um vice desconhecido e desastrado, da indigência dos discursos e das propostas do candidato, do cheiro de mofo do programa de televisão.
O que aconteceu? Apenas um mês atrás, o Datafolha de 20-23 de julho ainda anunciava um empate técnico (37 a 36 para Serra), alimentando as esperanças de uma campanha que já vinha fazendo água, como apontavam os outros institutos de pesquisas.
Não aconteceu nada de importante para justificar esta violenta inversão da curva do Datafolha. Como era de se esperar, o diretor do instituto, Mauro Paulino, colocou a culpa no horário eleitoral que entrou no ar esta semana.
“Palco da TV explica disparada de Dilma”, diz a manchete da Folha sobre a nova pesquisa. Se é só isso, me desculpem, mas não dá para entender. Foram ao ar até agora apenas dois programas dos candidatos à presidência da República, na terça e na quinta, justamente quando os pesquisadores do Datafolha já estavam nas ruas entrevistando os eleitores.
Ao esconder sua principal liderança, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e tentar, já no desespero, ligar sua imagem à de Lula, Serra comete o desatino de não só não tirar votos de Dilma como o de perder aqueles dos tucanos mais fiéis.
Na marcha batida para o abismo, o candidato da oposição sofre mais com o fogo amigo do que nos embates com sua principal adversária. Se nem o presidente do PSDB, o pernambucano Sergio Guerra, quis usar a imagem do candidato tucano em sua campanha para deputado federal, que tipo de fidelidade se poderia esperar dos outros? Serra escondeu FHC e os candidatos da aliança demotucana esconderam Serra.
É verdade que o programa de Dilma, comandado por João Santana, dá de 10 a 0 no programa de Serra, sob a responsabilidade de Luiz Gonzalez, tanto na forma como no conteúdo, mas isso  é muito pouco para explicar uma diferença tão grande entre uma pesquisa e outra no espaço de apenas quatro semanas.
O que tenho escrito aqui, desde o início da atual campanha eleitoral, não é muito diferente do que leio em colunas e blogs não engajados, que procuram lidar apenas com os fatos, não com os desejos. Depois de alguns atropelos no início, como registrei aqui, a campanha de Dilma se aprumou, botou ordem no comando, no discurso e na agenda, enquanto a de Serra se desmanchava no ar.
Não é preciso ser nenhum gênio da política para constatar que, a esta altura do campeonato, como o próprio Datafolha já admite, a eleição poderá ser decidida no primeiro turno. A tendência natural é Dilma subir e Serra cair cada vez mais até o dia 3 de outubro, por mais que alguns coleguinhas não se conformem com isso e ainda se esforcem para negar o óbvio. 
Encontrar os culpados por esta situação adversa parece ser agora a única ocupação dos apoiadores de uma campanha sem rumo, que pode jogar a oposição numa crise sem precedentes. Já se sabia que seria difícil derrotar uma candidatura, qualquer que fosse, apoiada pelo presidente Lula, com seus quase 80% de aprovação popular, mas ninguém poderia prever que a corrida eleitoral se transformasse neste passeio sem muitas emoções.
Há muitas formas de se ganhar ou perder uma eleição. Serra escolheu a pior.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Aniversário do PREI - Presbitério de Itaperuna

Nós os Cristãos que congregamos nas Igrejas Presbiterianas da Região de Itaperuna, convidamos você para essa festa espiritual. Sua presença muito nos honrará. 










segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Estratégia de campanha de Serra deu ‘100%’ errado


15/08/2010
Folha Online - Blogs - Josias de Souza
Escrito por Josias de Souza





      Todos os planos que José Serra traçara para sucessão de 2010 deram errado. Em consequência, o presidenciável tucano chega à fase do horário eleitoral gratuito, último estágio da campanha, em situação de absoluta desvantagem.


     No pior cenário esboçado pelo tucanato, previa-se que Serra iria à propaganda de televisão empatado nas pesquisas com Dilma Rousseff. Deu-se algo mais dramático.


     Todos os institutos acomodam Serra atrás de sua principal antagonista. No Datafolha, o fosso é de oito pontos. Vai abaixo um inventário dos equívocos que distanciaram a prancheta do comitê de Serra dos fatos:

     1. Chapa puro-sangue: Serra estava convicto de que Aécio Neves aceitaria compor com ele uma chapa só de tucanos. Em privado, dizia que as negativas de Aécio não sobreviveriam a abril. Aceitaria a vice quando deixasse o governo de Minas. Erro.

     2. PMDB: O tucanato tentou atrair o PMDB para a coligação de Serra. Nos subterrâneos, chegou-se a levar à mesa a posição de vice. Desde o início, a chance de acordo era vista como remota. Mas o PSDB fizera uma aposta: dividido, o PMDB não entregaria o seu tempo de TV a Dilma. Equívoco.

     3. Ciro Gomes: O QG de Serra achava que Ciro levaria sua candidatura presidencial às últimas consequências. Numa fase em que Serra ainda frequentava as pesquisas com dianteira de cerca de 30 pontos, o tucanato idealizou um cenário de sonho.

   Candidato, Ciro polarizaria com Dilma a disputa pelo segundo lugar, dividindo o eleitorado simpático ao governo. Mais um malogro.

     4. Marina Silva: Serra empenhou-se para pôr de pé, no Rio, a aliança de seus apoiadores (PSDB, DEM e PPS) com o PV de Fernando Gabeira. Imaginou-se que, tonificado, Gabeira iria à disputa pelo governo fluminense com chances de êxito. E o palanque dele roubaria votos de Dilma para Serra e Marina.

     Deu chabu. Empurrado por Lula, Cabral é, hoje, candidato a um triunfo de primeiro turno. A vantagem de Dilma cresce no Estado. E Marina subtrai votos de Serra.

     5. Sul e Sudeste: O miolo da tática de Serra consistia em abrir boa frente sobre Dilma nessas duas regiões. Sob reserva, Luiz Gonzales, o marqueteiro de Serra, dizia: O Nordeste é importante, mas nossas cidadelas são o Sul e o Sudeste.

     Acrescentava: Não podemos perder de muito Nordeste. E temos de ganhar muito bem no Sul e Sudeste. As duas premissas fizeram água. Ampliou-se a vantagem de Dilma no Nordeste. E ela já prevalece sobre Serra também no Sudeste.

     Há 20 dias, Serra batia Dilma em São Paulo e era batido por ela no Rio. Em Minas, a situação era de equilíbrio. Hoje, informa o Datafolha, a vantagem de Dilma (41%) ampliou-se em dez pontos no Rio. Serra (25%) enxerga Marina (15%) no retrovisor.

     Em Minas, Dilma saltou de 35% para 41%. E Serra deslizou de 38% para 34%. Em São Paulo, o tucano ainda lidera, mas sua vantagem sofreu uma erosão de sete pontos. Resta, por ora, a “cidadela” do Sul, insuficiente para compensar o Nordeste. Pior: Dilma fareja os calcanhares de Serra também nesse pedaço do mapa.

     No Rio Grande do Sul, por exemplo, a vantagem de Serra caiu, em 20 dias, de 12 pontos para oito. No Paraná, encurtou-se de 15 pontos para sete.

     6. Plebiscito: Lula urdira uma eleição baseada na comparação do governo dele com a era FHC. Serra e seu time de marketing deram de ombros. Como antídoto, decidiram promover um confronto de biografias: a de Serra contra a de Dilma. 

    Entre todos os equívocos, esse talvez tenha sido o mais crasso. Ignorou-se uma evidência. Do alto de sua popularidade lunar, Lula tornou-se o eixo da campanha. Tudo gira ao redor dele. 

     Lula transferiu votos para Dilma em proporção nunca antes vista na história desse país.

    7. Debates e entrevistas: Em sua penúltima aposta, o grão-tucanato previra que Serra, por experiente, daria um baile em Dilma nos confrontos diretos. Não deu.

     Reza a cartilha dos marqueteiros que, nesse tipo de embate, o candidato que vai bem não ganha votos. Porém, o contendor que dá vexame sujeita-se à perda de eleitores. Para o PSDB, o vexame de Dilma era certo como o nascer do Sol a cada manhã.

   No primeiro debate, promovido pela TV Bandeirantes, o escorregão não veio. Na entrevista ao “Jornal Nacional”, também não. Serra houve-se bem nos dois eventos. Porém, ao esquivar-se do desastre, Dilma como que ombrou-se com ele. 

     8. Propaganda eletrônica: Começa nesta terça (17) a publicidade eleitoral no rádio e na TV. O comitê tucano vai à sua última aposta. No vídeo, insistir na exposição da biografia do candidato. Serra será vendido como gestor experiente. 

     Vai-se esgrimir a tese de que Serra –ex-secretário de Estado, ex-deputado, ex-senador, ministros duas vezes, ex-prefeito e ex-governador— está mais apto do que Dilma para continuar o que Lula fez de bom e avançar no que resta por fazer. 

     Até aqui, o discurso não colou. Na propaganda adversária, o próprio Lula se encarregará de dizer que a herdeira dele é Dilma, não Serra. A julgar pelas pesquisas, o eleitor parece mais propenso a dar crédito ao dono do testamento.

PROFESSORES DE INGLÊS DA REDE PÚBLICA PODERÃO TER CAPACITAÇÃO NO EXTERIOR


    Professores de língua inglesa da rede pública de ensino brasileira poderão ter capacitação intensiva nos Estados Unidos. A iniciativa é parte do novo programa de certificação lançado nesta quinta-feira, 12. O programa, uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Embaixada dos Estados Unidos e a comissão para intercâmbio educacional entre aquele país e o Brasil, Fulbright, tem inscrições até 27 de setembro.
    Entre os objetivos do novo programa Certificação nos EUA de professores de língua inglesa estão a valorização dos profissionais que atuam na rede pública de educação, o fortalecimento da fluência oral e escrita em inglês dos docentes em início de carreira e o estímulo a parcerias, visando possíveis intercâmbios entre professores e alunos dos dois países.
    O programa prevê a seleção de até 20 participantes. O curso intensivo terá duração de oito semanas na Universidade de Oregon, em Eugene, nos EUA, e duas semanas no Brasil para a conclusão do projeto. Entre os benefícios para os participantes estão incluídos alojamento, alimentação e deslocamento.
    Para participar da iniciativa é necessário possuir nacionalidade brasileira. Também são requisitos da inscrição ter bacharelado ou licenciatura em língua inglesa, além de atuar como professor efetivo na rede pública no ensino de língua inglesa.

Os interessados acessem http://www.mec.gov.br/
Matéria reproduzida do Blog do SINPRONNF

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Gilberto Palmares na Rede


Ex-professora de Serra e Dilma

Em vídeo, ex-professora de Serra e Dilma, Maria da Conceição Tavares, declara seu voto, justifica e pede votos para a petista 
     Ex-professora dos dois principais candidatos à Presidência, a economista Maria da Conceição Tavares gravou um vídeo pedindo votos para a candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff.
     No depoimento, colocado no ar pela campanha petista, a professora embasa seu apoio no fato de Dilma ser mulher e ter "coração aberto". Ela chega a dizer que a candidata do PT é "estupidamente inteligente".
     "Preferia ela porque as mulheres têm mais bom coração que os homens, e este povo está precisando que alguém olhe por ele."
     Tavares vai na linha da campanha e chama Dilma de "mãezona", mas erra os nomes de programas como Bolsa Família.
     Ao falar de Lula, a economista critica a "grande imprensa", que adjetiva como "sempre venenosa".
     Maria da Conceição é amiga pessoal de José Serra, principal adversário de Dilma na corrida ao Planalto, e já o havia avisado que iria optar pela petista.
 
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Veja também:
Hildegard Angel - Veja quem já está com Dilma
     A jornalista Hildegard Angel fala por que está com Dilma nas eleições deste ano, a primeira mulher que pode ser presidente do Brasil. Hildegard perdeu a mãe (Zuzu Angel) e o irmão (Stuart Angel), mortos pela ditadura militar (1964-1985). Stuart ainda é um dos desaparecidos políticos. A história da família foi contada no filme "Zuzu Angel" (2006), de Sérgio Resende.



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

UNIG CONCLUI PAGAMENTO DA FOLHA DE JULHO


Segundo informação da professora Elaine a Unig conclui hoje, 12/08/2010 o pagamento da folha de julho, isso prova que há uma caminhada para o acerto. Isso não caiu do céu e nem é fruto da generosidade de ninguém, é a luta dos professores e as assertivas das ações do SINPRO NNF. Ações que forçaram a saída dos aventureiros Antonio José e Aloísio Gama e criaram as condições objetivas para um dialogo sério e comprometido com os novos gestores da universidade Felipe Raunheitti e José Carlos de Mello.
Hoje por incrível que pareça a preocupação dos professores é o que vai acontecer daqui para frente, quando terminar a intervenção no caixa da UNIG CAMPUS V e cessar o bloqueio judicial na receita da universidade.
Ontem o estive reunido com o coordenador do SINPRO, professor Robson Terra, com a Dra. Elaine Coordenadora da Secretaria de Relações Políticas Sindicais e Assuntos Juridicos/Trabalista do sindicato e decidimos por dar alguns encaminhamentos no sentido de garantir o bloqueio judicial na conta até que se tenha uma nova audiência, a ser agendada, para definir os rumos da universidade aqui na terra.
Eu, particularmente, acho de bom termo que o sindicato ou a comissão por ele indicada crie mecanismo de ouvir os professores, só assim continuaremos caminhando nas assertivas. Pode ser uma assembléia após o décimo dia útil de agosto, como o SINPRO prometeu em seu blog, ou algumas horas por semana na sala dos professores ou ainda as duas coisas juntos para que se meça o desejo da categoria, sem se esquecer de ouvirem também os funcionários.
Eu creio, que só ouvindo os principais interessados na questão, os professores e funcionários da UNIG CAMPUS V, é possível continuar-mos no rumo certo