Dever cumprido é fruto da ousadia de um velho militante das lutas democráticas e sociais do nosso Brasil, que entende que sem uma interação rápida, ágil, eficiente e livre com o que rola pelo mundo, a democracia é pífia.
Nos últimos dias 27 e 28
de agosto, sexta feira e sábado com a presença de 6 representantes da região
Norte e Noroeste Fluminense, ou melhor, 8, pois dois eram delegados natos,
aconteceu no Rio de Janeiro no auditório do SINPRO Rio e região, o 5º CONSIND da
FETEERJ-Federação dos trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Estado do
Rio de Janeiro. O CONSIND é um congresso intermediário ao congresso ordinário
que só acontecerá daqui a um ano e meio.
O CONSIND teve como pauta,
Conjuntura Internacional/Nacional e Comunicação Sindical.
No debate de conjuntura
Internacional foi meio que consensual só havendo uma discussão sobre o papel
das tropas brasileiras no Haiti. Ja na conjuntura nacional como não poderia
deixar de ser o grande debate foram às eleições gerais que teremos em três de
outubro próximo. Os profissionais de educação ali reunidos e depois de
calorosos debates entendeu-se que apesar de haverem outros projetos de esquerda
na disputa, o projeto Dilma/Lula devem ter o apoio dos trabalhadores para garantir
os avanços já alcançados nos últimos 8 anos do governo Lula.
O tema Comunicação
Sindical, foi enriquecido com painéis e sugestões feitos por dois debatedores
do mais alto nível, os jornalista Vito Gianotti e Altamiro (Miro) Borges. Desse
tema em minha opinião duas resoluções foram as mais importantes:
·Viabilizarmos junto com a CUT e outras Centrais
Sindicais a extensão dos sinais da TVT – Teve dos Trabalhadores para todo o
estado do Rio de Janeiro, um canal aberto recentemente inaugurado em São
Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
·A segunda é estimular que cada Sindicato de
Professores e/ou sindicalista crie seus Blogues. Para tanto a FETEERJ deverá
promover um seminário com oficinas de como montar e otimizar o Blogues e o uso
da midia alternativa.
Essas são mais algumas
tarefas das quais temos que nos empenhar.
lavra, palavra palavra palenta, palenta paluta de labuta sol a sol: só palavra. látego de consciência, premência que escalavra sílaba à sílaba a fibra da alma bruta que brota lenta, lenta, da palavra muda.
farfalhantes palavras de florescente consciência que lavra, que lavra palavra, fruto da língua gélida e morta. muda lambida de flor e desejo desabrochando ensejo
de vida.
muda a lenta muda a luta da palavra muda.
silêncio de semente florescendo aos ventos, farfalhando aos tempos.
sim à palavra que muda, à sílaba escrita, à sílabainscrita na consciência que brota da semente da flor muda e transcende o suor da labuta e o sangue da vida que luta que
luta em lenta e muda palavra semeando em branca folha farfalhante consciência do ser lenta, do ser lenta, do ser a labuta do porque luta.
Presidente
do Ibope admite que errou ao prever que Lula não faria o sucessor
e
diz que Dilma Rousseff será eleita no primeiro turno
Há exatamente um ano, o presidente do Ibope, Carlos Augusto Montenegro,
declarou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não faria o sucessor,
apesar da alta popularidade. Na ocasião, o responsável por um dos mais
tradicionais institutos de pesquisas do País assegurava que o presidente não
conseguiria transferir seu prestígio pessoal para um “poste”, como tratava a
ex-ministra Dilma Rousseff. Agora, a um mês das eleições e respaldado por
números apresentados em pesquisas diárias, Montenegro faz um mea-culpa. “Errei
e peço desculpas. Na vida, às vezes, você se engana”, afirmou. “O Brasil já tem
uma presidente. É Dilma Rousseff.” Segundo Montenegro, a ex-ministra da Casa
Civil vem se conduzindo de forma convincente e confirma, na prática, o que o
presidente disse sobre ela na histórica entrevista concedida à ISTOÉ na
primeira semana de agosto: “Lula acertou. Dilma é um animal político. Está
mostrando muito mais capacidade do que os adversários.”
O tucano José Serra, na opinião do presidente do Ibope, faz uma campanha
sem novidade, velha e antiga. “O PSDB está perdido”, assegura. Neste fim de
semana, o Ibope vai divulgar uma nova pesquisa, que confirmará a categórica
vantagem da petista. Fazemos pesquisas diárias. E Dilma não para de crescer.
Abriu 20 pontos em Minas, onde Serra já esteve na frente. Empatou em São Paulo,
mas ali também vai passar. Essa eleição acabou”, conclui Montenegro.
A entrevista:
Istoé - O sr. disse que o
presidente Lula não conseguiria transferir seu prestígio para a ex-ministra
Dilma Rousseff, mas as pesquisas mostram o contrário. O sr. ainda sustenta que
o presidente não fará o sucessor?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Eu nunca vi, em quase 40 anos de Ibope,
uma mudança na curva, como aconteceu nesta eleição, reverter de novo. Por mais
que ainda faltem 30 e poucos dias para a eleição, o Brasil já tem uma
presidente. É Dilma Rousseff. Ela tem 80% de chances de resolver a eleição no
primeiro turno. Mas, se não for eleita agora, será no segundo turno.
Istoé - A que o sr. atribui essa virada?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Houve uma série de fatores. Primeiro a
transferência do Lula, que realmente vai sair como o melhor presidente do
Brasil. Um pouco acima até do patamar de Getúlio Vargas e de Juscelino
Kubitschek. O segundo ponto é o preparo da candidata Dilma. Ela tem mostrado
capacidade de gestão, equilíbrio, tranquilidade e firmeza. A terceira razão é seu
bom desempenho na televisão, inclusive nos debates e entrevistas. Lula acertou
ao dizer, em entrevista à ISTOÉ, que ela era um animal político. Está mostrando
muito mais capacidade que os adversários e mostra que tem preparo para ser
presidente.
Istoé - Mas há um ano o sr. declarou que Lula dificilmente faria o sucessor.
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Errei. Eu dizia de uma forma clara que,
apesar de o Lula estar bem, ele não elegeria um poste. Foi uma declaração
extemporânea, descuidada e muito mais fundamentada num pensamento político do
que com base em pesquisas. Foi um pensamento meu. Acho que eu tinha o direito
de pensar daquela forma, mas não tinha o direito de tornar público. Peço
desculpas. Na vida, às vezes, você se engana.
Istoé - O que mais o surpreendeu desde o momento do lançamento das candidaturas?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - A oposição errou e essa é a quarta razão
para o sucesso de Dilma. A campanha do Serra está velha e antiga. Não tem
novidade. O PSDB repete 2002 e 2006. Está transmitindo para o eleitor uma coisa
envelhecida. Vejo um despreparo total. O PSDB está perdido, da mesma forma que
o Lula ficou nas eleições de 1994 e 1998 contra o Plano Real. Na ocasião, ele
não sabia se criticava ou se apoiava e perdeu duas eleições.
Istoé - O bom momento da economia, a geração de empregos e o consumo em alta não
fazem do governo Lula um cabo eleitoral imbatível?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Essa, para mim, é a razão principal. O
Brasil nunca viveu um momento tão bom. E as pessoas estão com medo de perder
esse momento. O Plano Real acabou derrotando o Lula duas vezes. Mas o Lula, com
o governo dele, sem querer ou por querer, acabou criando um plano que eu chamo
de imperial. É o império do bem, em que cerca de 80% a 90% das pessoas pelo
menos subiram um degrau. Quem não comia passou a comer uma refeição por dia,
quem comia uma refeição passou a fazer duas, quem nunca teve crédito passou a
ter crédito, quem andava a pé passou a andar de bicicleta ou moto, quem tinha
carro comprou um mais novo e quem nunca viajou de avião passou a viajar. Os
industriais também estão felizes, vendendo o que nunca venderam. Os banqueiros
idem.
Istoé - Mas esse fator não pesou logo de início, quando os candidatos lançaram
os seus nomes e Serra permaneceu vários meses na frente.
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - No início, houve transferência do Lula.
Mas, de uns três meses para cá, o Lula está associando o êxito dele ao êxito do
governo como um todo. E está mostrando que Dilma é a gestora desse governo. O
braço direito dele. E as pessoas estão confiantes nisso e não estão querendo
perder o que ganharam.
Istoé - É possível dizer então que o programa de tevê do PT é mais eficiente
do que o da oposição?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - A tevê ajudou na consolidação. Mas a virada
de Dilma Rousseff na corrida para presidente da República se deu antes da tevê.
Pelo menos antes do horário eleitoral gratuito.
Istoé - Isso derruba o mito de que o programa eleitoral é capaz de virar a
eleição?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Quando a eleição é disputada por candidatos
pouco conhecidos, ele pode ser decisivo, sim. Por exemplo, a televisão está
ajudando a eleição de Minas Gerais a se tornar mais dura. O Aécio está entrando
agora, o Anastasia é o governador e eles estão mostrando as realizações do
governo. Por isso, o Anastasia está crescendo. O Hélio Costa largou na frente
porque já era uma pessoa muito mais conhecida do que o Anastasia. Mas, quando
você pega uma eleição em que todos os candidatos são bem conhecidos, o uso da
tevê é muito mais de manutenção e preenchimento do que para proporcionar uma
virada.
Istoé - E os debates? Eles podem mudar a eleição?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Só se houvesse um desastre. Cada eleitor
acha que o seu candidato teve desempenho melhor. Vai ouvir o que está querendo
ouvir. Já conhece as propostas anunciadas durante a propaganda eleitoral.
Falando especificamente dessa eleição presidencial, repito que a população está
de bem com a vida. Quer continuar esse bom momento. O Brasil quer Dilma
presidente.
Istoé - A candidatura de Marina Silva não tem força para levar a eleição até o
segundo turno?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Cada vez mais a vitória de Dilma no
primeiro turno fica cristalizada. Temos pesquisas diárias que mostram que essa
eleição presidencial acabou. Agora, mais uma vez, o Brasil está dando um show
de democracia. É bom dizer que os três principais candidatos são excelentes.
Todos têm passado político, currículo e história. A história da Marina Silva,
por exemplo, é maravilhosa. A luta dela pelo meio ambiente é muito importante.
Mas a Marina até outro dia estava com Lula e as pessoas a relacionam com o
presidente. Você pega a luta do Serra e ela também é fantástica. E o Serra, até
outro dia, também estava no palanque do Lula, na luta contra a ditadura.
Istoé - O fato de Dilma nunca ter disputado uma eleição não deveria pesar a
favor de José Serra?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - No Chile, Michele Bachelet tinha 80% de
aprovação, mas não conseguiu fazer o sucessor. Por quê? Porque ele tinha
passado. Já tinha concorrido. Quando você concorre, você pega experiência por
um lado, mas a pessoa deixa de ser virgem, politicamente falando. Sempre há
brigas que você tem que comprar e vem a rejeição. No caso da Dilma, o fato de
ela nunca ter concorrido, ter sido sempre uma gestora, uma técnica, precisando
só exercitar o seu lado político, ajudou muito.
Istoé - Em que medida o fato de Dilma ser mulher a ajudou nessas eleições?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Acho que não ajudou muito. Mas é algo
diferente. O Brasil já tem implementado coisas novas na política, como foi a
eleição de um sindicalista. É um fato interessante, mas a competência do Lula e
da Dilma ajudaram muito mais.
Istoé - O atabalhoado processo de escolha do vice na chapa do PSDB prejudicou a
candidatura de José Serra?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Não. Nunca vi vice ganhar eleição. Nem perder.
Istoé - O sr. acredita que Lula possa puxar votos para candidatos do PT nos
Estados, como em São Paulo, por exemplo?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Acho muito difícil. O Lula tinha toda essa
popularidade em 2008, apoiou a Marta e ela perdeu do Gilberto Kassab, que
estava fazendo uma boa administração.
Istoé - Dilma eleita, qual a saída para a oposição?
CARLOS AUGUSTO MONTENEGRO - Está provado que o modelo da oposição não
deu certo. Talvez ganhe em alguns Estados importantes, como São Paulo, Minas,
Paraná e Goiás. Sempre terá um papel importante. Mas essa eleição mostra que
está na hora de uma reforma política. É preciso diminuir o número de partidos.
Os programas partidários também precisam ser mais respeitados. Os partidos são
os pilares da democracia.
No entendimento da justiça do trabalho, o
acordo firmado com a UNIG naquela corte em 12/07/2010, onde uma comissão
formada por trabalhadores indicados pelo SINPRO
NNF e pela universidade, tem a responsabilidade de liberar o pagamento do
pessoal, a partir do bloqueio judicial de 50% de tudo que é arrecadado pela UNIG CAMPUS V, continua valendo. No
entendimento da Dra. Roseana não ha prazo para finalização do bloqueio.
Então companheiros professores, os salários
continuam garantidos. Uma prova incontestil disso é que o pagamento do mês de
agosto dos professores do curso de medicina ja foram pagos, no dia 23/08
segunda feira passada, ainda na vigencia do mês e com a arrecadação do inicio
do mês de setembro certamente se pagará o restante da folha.
Isso
indiscutivelmente é fruto das lutas dos professores.
Nota do Blogueiro: Esta matéria recebi do companheiro Eduardo Cesimbra, um odontólogo homeopata e pesquisador.
20/08/2010 Uso de paracetamol dobra o risco de asma em adolescentes, diz estudo Tomar o remédio mensalmente pode causar ainda manchas na pele
Um
estudo do Instituto de Pesquisa Médica da Nova Zelândia afirma que
adolescentes que tomam paracetamol (remédio indicado para alivio de
febre e dor) pelo menos uma vez por mês tem o dobro de risco de
desenvolver asma. Já os jovens que usam o analgésico pelo menos uma vez
ao ano, o risco aumenta em 50% comparado com aqueles que não tomam,
segundo o estudo.
O estudo complementa que há evidências
que ligam o uso do analgésico e asma, após pesquisa com adultos e
crianças que sugeriram que o uso aumentou o risco de desenvolver a
doença crônica.
Os cientistas acreditam que o
medicamento pode causar mudanças no corpo que deixam crianças mais
vulneráveis às inflamações e alergias.
A pesquisa liderada pelo médico Richard
Beasley, do Instituto de Pesquisa Médica da Nova Zelândia, entrevistou
300 mil adolescentes, com idades entre 13 e 14 anos, em 50 países. Pela
análise, foi descoberto que a maioria dos jovens já tinha tomado o
remédio pelo menos uma vez ao mês, seguido de jovens que tomavam ao
menos uma vez ao ano, e, em menor número, alguns que nunca haviam tomado
paracetamol.
Para os jovens que tomam uma vez ao ano,
o risco de ter um eczema (irritação da pele) chegou a ser 43% maior do
que entre aqueles que não usam a medicação. Já os jovens que tomam o
remédio mensalmente apresentaram mais que o dobro de chance de sofrer de
rash (manchas semelhantes à urticária) na pele.
Autor: Redação Fonte: R7 Notícias P.S.: alguns nomes fantasia do paracetamol: Tylenol, Naldecon, Cheracap, Cedrin e Dimetap. "Quase todos os antigripais têm paracetamol e muito facilmente causam overdose."
Antes
mesmo da divulgação do novo Datafolha na noite desta sexta-feira, com a
disparada de Dilma abrindo 17 pontos de vantagem sobre Serra (47 a 30), os tucanos já tinham
começado a temporada de caça aos culpados pelo desastre.
Como
já tinha acontecido nas derrotas de 2002 e 2006, a aliança demotucana
(PSDB-DEM-PPS-PTB) está se desmilinguindo, cada um colocando a culpa no outro e
todos responsabilizando o candidato, que está sendo largado pelo caminho
faltando ainda seis semanas para o primeiro turno das eleições de 2010.
O
colapso na campanha de Serra ficou evidente esta semana quando resolveu adotar
a esquisofrênica estratégia de atacar Dilma e o governo durante o dia e mostrar
imagens do presidente Lula ao lado do ex-governador paulista à noite. O
tucano conseguiu a proeza de não ser candidato nem da situação nem da oposição,
muito ao contrário.
Tamanha
lambança não pode ter apenas um culpado. Só pode ser resultado do conjunto da
obra da absoluta falta de unidade na aliança, da falta de um projeto político,
da escolha de um vice desconhecido e desastrado, da indigência dos discursos e
das propostas do candidato, do cheiro de mofo do programa de televisão.
O que
aconteceu? Apenas um mês atrás, o Datafolha de 20-23 de julho ainda anunciava
um empate técnico (37 a
36 para Serra), alimentando as esperanças de uma campanha que já vinha fazendo
água, como apontavam os outros institutos de pesquisas.
Não
aconteceu nada de importante para justificar esta violenta inversão da curva do
Datafolha. Como era de se esperar, o diretor do instituto, Mauro Paulino,
colocou a culpa no horário eleitoral que entrou no ar esta semana.
“Palco
da TV explica disparada de Dilma”, diz a manchete da Folha sobre a nova
pesquisa. Se é só isso, me desculpem, mas não dá para entender. Foram ao ar até
agora apenas dois programas dos candidatos à presidência da República, na terça
e na quinta, justamente quando os pesquisadores do Datafolha já estavam nas
ruas entrevistando os eleitores.
Ao
esconder sua principal liderança, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, e
tentar, já no desespero, ligar sua imagem à de Lula, Serra comete o desatino de
não só não tirar votos de Dilma como o de perder aqueles dos tucanos mais
fiéis.
Na
marcha batida para o abismo, o candidato da oposição sofre mais com o fogo
amigo do que nos embates com sua principal adversária. Se nem o presidente do
PSDB, o pernambucano Sergio Guerra, quis usar a imagem do candidato tucano em
sua campanha para deputado federal, que tipo de fidelidade se poderia esperar
dos outros? Serra escondeu FHC e os candidatos da aliança demotucana esconderam
Serra.
É
verdade que o programa de Dilma, comandado por João Santana, dá de 10 a 0 no programa de Serra,
sob a responsabilidade de Luiz Gonzalez, tanto na forma como no conteúdo, mas
isso é muito pouco para explicar uma diferença tão grande entre uma
pesquisa e outra no espaço de apenas quatro semanas.
O que
tenho escrito aqui, desde o início da atual campanha eleitoral, não é muito
diferente do que leio em colunas e blogs não engajados, que procuram lidar
apenas com os fatos, não com os desejos. Depois de alguns atropelos no início,
como registrei aqui, a campanha de Dilma se aprumou, botou ordem no comando, no
discurso e na agenda, enquanto a de Serra se desmanchava no ar.
Não é
preciso ser nenhum gênio da política para constatar que, a esta altura do
campeonato, como o próprio Datafolha já admite, a eleição poderá ser decidida
no primeiro turno. A tendência natural é Dilma subir e Serra cair cada vez mais
até o dia 3 de outubro, por mais que alguns coleguinhas não se conformem com
isso e ainda se esforcem para negar o óbvio.
Encontrar
os culpados por esta situação adversa parece ser agora a única ocupação dos
apoiadores de uma campanha sem rumo, que pode jogar a oposição numa crise sem
precedentes. Já se sabia que seria difícil derrotar uma candidatura, qualquer
que fosse, apoiada pelo presidente Lula, com seus quase 80% de aprovação
popular, mas ninguém poderia prever que a corrida eleitoral se transformasse
neste passeio sem muitas emoções.
Há
muitas formas de se ganhar ou perder uma eleição. Serra escolheu a pior.
Nós os Cristãos que congregamos nas Igrejas Presbiterianas da Região de Itaperuna, convidamos você para essa festa espiritual. Sua presença muito nos honrará.
Todos os planos que José Serra traçara para sucessão de 2010 deram errado. Em consequência, o presidenciável tucano chega à fase do horário eleitoral gratuito, último estágio da campanha, em situação de absoluta desvantagem.
No pior cenário esboçado pelo tucanato, previa-se que Serra iria à propaganda de televisão empatado nas pesquisas com Dilma Rousseff. Deu-se algo mais dramático.
Todos os institutos acomodam Serra atrás de sua principal antagonista. No Datafolha, o fosso é de oito pontos. Vai abaixo um inventário dos equívocos que distanciaram a prancheta do comitê de Serra dos fatos:
1. Chapa puro-sangue: Serra estava convicto de que Aécio Neves aceitaria compor com ele uma chapa só de tucanos. Em privado, dizia que as negativas de Aécio não sobreviveriam a abril. Aceitaria a vice quando deixasse o governo de Minas. Erro.
2. PMDB: O tucanato tentou atrair o PMDB para a coligação de Serra. Nos subterrâneos, chegou-se a levar à mesa a posição de vice. Desde o início, a chance de acordo era vista como remota. Mas o PSDB fizera uma aposta: dividido, o PMDB não entregaria o seu tempo de TV a Dilma. Equívoco.
3. Ciro Gomes: O QG de Serra achava que Ciro levaria sua candidatura presidencial às últimas consequências. Numa fase em que Serra ainda frequentava as pesquisas com dianteira de cerca de 30 pontos, o tucanato idealizou um cenário de sonho.
Candidato, Ciro polarizaria com Dilma a disputa pelo segundo lugar, dividindo o eleitorado simpático ao governo. Mais um malogro.
4. Marina Silva: Serra empenhou-se para pôr de pé, no Rio, a aliança de seus apoiadores (PSDB, DEM e PPS) com o PV de Fernando Gabeira. Imaginou-se que, tonificado, Gabeira iria à disputa pelo governo fluminense com chances de êxito. E o palanque dele roubaria votos de Dilma para Serra e Marina.
Deu chabu. Empurrado por Lula, Cabral é, hoje, candidato a um triunfo de primeiro turno. A vantagem de Dilma cresce no Estado. E Marina subtrai votos de Serra.
5. Sul e Sudeste: O miolo da tática de Serra consistia em abrir boa frente sobre Dilma nessas duas regiões. Sob reserva, Luiz Gonzales, o marqueteiro de Serra, dizia: O Nordeste é importante, mas nossas cidadelas são o Sul e o Sudeste.
Acrescentava: Não podemos perder de muito Nordeste. E temos de ganhar muito bem no Sul e Sudeste. As duas premissas fizeram água. Ampliou-se a vantagem de Dilma no Nordeste. E ela já prevalece sobre Serra também no Sudeste.
Há 20 dias, Serra batia Dilma em São Paulo e era batido por ela no Rio. Em Minas, a situação era de equilíbrio. Hoje, informa o Datafolha, a vantagem de Dilma (41%) ampliou-se em dez pontos no Rio. Serra (25%) enxerga Marina (15%) no retrovisor.
Em Minas, Dilma saltou de 35% para 41%. E Serra deslizou de 38% para 34%. Em São Paulo, o tucano ainda lidera, mas sua vantagem sofreu uma erosão de sete pontos. Resta, por ora, a “cidadela” do Sul, insuficiente para compensar o Nordeste. Pior: Dilma fareja os calcanhares de Serra também nesse pedaço do mapa.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, a vantagem de Serra caiu, em 20 dias, de 12 pontos para oito. No Paraná, encurtou-se de 15 pontos para sete.
6. Plebiscito: Lula urdira uma eleição baseada na comparação do governo dele com a era FHC. Serra e seu time de marketing deram de ombros. Como antídoto, decidiram promover um confronto de biografias: a de Serra contra a de Dilma.
Entre todos os equívocos, esse talvez tenha sido o mais crasso. Ignorou-se uma evidência. Do alto de sua popularidade lunar, Lula tornou-se o eixo da campanha. Tudo gira ao redor dele.
Lula transferiu votos para Dilma em proporção nunca antes vista na história desse país.
7. Debates e entrevistas: Em sua penúltima aposta, o grão-tucanato previra que Serra, por experiente, daria um baile em Dilma nos confrontos diretos. Não deu.
Reza a cartilha dos marqueteiros que, nesse tipo de embate, o candidato que vai bem não ganha votos. Porém, o contendor que dá vexame sujeita-se à perda de eleitores. Para o PSDB, o vexame de Dilma era certo como o nascer do Sol a cada manhã.
No primeiro debate, promovido pela TV Bandeirantes, o escorregão não veio. Na entrevista ao “Jornal Nacional”, também não. Serra houve-se bem nos dois eventos. Porém, ao esquivar-se do desastre, Dilma como que ombrou-se com ele.
8. Propaganda eletrônica: Começa nesta terça (17) a publicidade eleitoral no rádio e na TV. O comitê tucano vai à sua última aposta. No vídeo, insistir na exposição da biografia do candidato. Serra será vendido como gestor experiente.
Vai-se esgrimir a tese de que Serra –ex-secretário de Estado, ex-deputado, ex-senador, ministros duas vezes, ex-prefeito e ex-governador— está mais apto do que Dilma para continuar o que Lula fez de bom e avançar no que resta por fazer.
Até aqui, o discurso não colou. Na propaganda adversária, o próprio Lula se encarregará de dizer que a herdeira dele é Dilma, não Serra. A julgar pelas pesquisas, o eleitor parece mais propenso a dar crédito ao dono do testamento.
Professores de língua inglesa da rede pública de ensino brasileira poderão ter capacitação intensiva nos Estados Unidos. A iniciativa é parte do novo programa de certificação lançado nesta quinta-feira, 12. O programa, uma parceria entre a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), a Embaixada dos Estados Unidos e a comissão para intercâmbio educacional entre aquele país e o Brasil, Fulbright, tem inscrições até 27 de setembro. Entre os objetivos do novo programa Certificação nos EUA de professores de língua inglesa estão a valorização dos profissionais que atuam na rede pública de educação, o fortalecimento da fluência oral e escrita em inglês dos docentes em início de carreira e o estímulo a parcerias, visando possíveis intercâmbios entre professores e alunos dos dois países. O programa prevê a seleção de até 20 participantes. O curso intensivo terá duração de oito semanas na Universidade de Oregon, em Eugene, nos EUA, e duas semanas no Brasil para a conclusão do projeto. Entre os benefícios para os participantes estão incluídos alojamento, alimentação e deslocamento. Para participar da iniciativa é necessário possuir nacionalidade brasileira. Também são requisitos da inscrição ter bacharelado ou licenciatura em língua inglesa, além de atuar como professor efetivo na rede pública no ensino de língua inglesa.
Em vídeo,
ex-professora de Serra e
Dilma, Maria da Conceição Tavares, declara seu voto, justifica e pede
votos para
a petista
Ex-professora dos dois principais candidatos
à
Presidência, a economista Maria da Conceição Tavares gravou um vídeo
pedindo
votos para a candidata do PT ao Planalto, Dilma Rousseff.
No depoimento, colocado no ar pela campanha
petista, a
professora embasa seu apoio no fato de Dilma ser mulher e ter "coração
aberto".
Ela chega a dizer que a candidata do PT é "estupidamente inteligente".
"Preferia ela porque as mulheres têm mais
bom coração
que os homens, e este povo está precisando que alguém olhe por ele." Tavares
vai na linha da campanha e chama Dilma de "mãezona", mas erra os nomes
de
programas como Bolsa Família. Ao falar de Lula, a economista critica
a
"grande imprensa", que adjetiva como "sempre venenosa".
Maria da Conceição é amiga pessoal de José
Serra,
principal adversário de Dilma na corrida ao Planalto, e já o havia
avisado que
iria optar pela petista.
A jornalista
Hildegard Angel fala por que está com Dilma nas eleições deste ano, a
primeira
mulher que pode ser presidente do Brasil. Hildegard perdeu a mãe (Zuzu
Angel) e
o irmão (Stuart Angel), mortos pela ditadura militar (1964-1985). Stuart
ainda é
um dos desaparecidos políticos. A história da família foi contada no
filme "Zuzu
Angel" (2006), de Sérgio Resende.
Segundo
informação da professora Elaine a Unig conclui hoje, 12/08/2010 o pagamento da
folha de julho, isso prova que há uma caminhada para o acerto. Isso não caiu do
céu e nem é fruto da generosidade de ninguém, é a luta dos professores e as
assertivas das ações do SINPRO NNF. Ações que forçaram a saída dos aventureiros
Antonio José e Aloísio Gama e criaram as condições objetivas para um dialogo
sério e comprometido com os novos gestores da universidade Felipe Raunheitti e
José Carlos de Mello.
Hoje por
incrível que pareça a preocupação dos professores é o que vai acontecer daqui
para frente, quando terminar a intervenção no caixa da UNIG CAMPUS V e cessar o
bloqueio judicial na receita da universidade.
Ontem o estive
reunido com o coordenador do SINPRO, professor Robson Terra, com a Dra. Elaine
Coordenadora da Secretaria de Relações Políticas Sindicais e Assuntos
Juridicos/Trabalista do sindicato e decidimos por dar alguns encaminhamentos no
sentido de garantir o bloqueio judicial na conta até que se tenha uma nova
audiência, a ser agendada, para definir os rumos da universidade aqui na terra.
Eu,
particularmente, acho de bom termo que o sindicato ou a comissão por ele
indicada crie mecanismo de ouvir os professores, só assim continuaremos
caminhando nas assertivas. Pode ser uma assembléia após o décimo dia útil de
agosto, como o SINPRO prometeu em seu blog, ou algumas horas por semana na sala
dos professores ou ainda as duas coisas juntos para que se meça o desejo da
categoria, sem se esquecer de ouvirem também os funcionários.
Eu creio, que
só ouvindo os principais interessados na questão, os professores e funcionários
da UNIG CAMPUS V, é possível continuar-mos no rumo certo