Paulo Roberto é Pedagogo, Sindicalista e Petista.

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Dever cumprido é fruto da ousadia de um velho militante das lutas democráticas e sociais do nosso Brasil, que entende que sem uma interação rápida, ágil, eficiente e livre com o que rola pelo mundo, a democracia é pífia.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Alunos criam softwares educativos para tornar aulas mais dinâmicas

 No ultimo dia 19/10 postamos aqui no blog uma matéria com o título "Elaboração de Política do Ensino Médio, precisa incluir a paticipação dos jovens"   essa matéria é a materialização daquela, nos dias atuais a interatividade tem cada dia mais se tornado imperativo na Educação, o papel do professor é em nossos dias mais de mediador, o organizador do saber disponível.
Grande abraço e boa leitura

Paulo Roberto


29/10/2009 - 01h10

Por Vivian Lobato, do Aprendiz

Ajudar os professores a tornarem suas aulas mais dinâmicas e inovadoras aproximando as metodologias pedagógicas das tendências das novas tecnologias de informação e comunicação. Foi com esse objetivo que estudantes do Ensino Médio desenvolveram softwares educativos que estão expostos na 24ª Mostra Internacional de Ciência e Tecnologia (Mostratec), que acontece até o dia 30/10 em Novo Hamburgo (RS).

“Percebemos as dificuldades metodológicas que os professores enfrentam para tornar o aprendizado mais significativo, dinâmico e útil, especialmente o das áreas científicas”, diz a estudante Lady Reushe, que junto com Rosina Yarlequé desenvolveu o Click Científico Digital – software para o Ensino de Química. Ambas são alunas da Institución Educativa Carlota Ramos de Santolaya, do Peru.

O objetivo do Click Cientifico Digital é ensinar a organização sistêmica dos elementos químicos através da Tabela Periódica. O software é atrativo e muito fácil de usar, além de favorecer a interatividade entre os alunos.

Seguindo a mesma linha, os estudantes Douglas Matelli, Nicolas Hoffmann e Nilson Pereira, do 3º ano do Ensino Médio em Eletrônica da Fundação Liberato, de Novo Hamburgo (RS), criaram o Soft∑quation – software que auxilia o ensino de Física.

“Quando os alunos vão estudar Física recorrem aos livros, o que torna o momento chato e cansativo, ou pesquisam na Internet, mas sites como a Wikipédia – de conteúdos colaborativos abertos – não passam informação 100% segura para o estudante”, ressalta Hoffmann.

Com uma interface fácil e bem didática, o software foi criado no Microsoft Visual Studio, com programação visual C#. O Soft∑quation tem resumo das matérias, fórmulas e exercícios de múltipla escolha. A novidade é que seu conteúdo é aberto, permitindo ao usuário acrescentar novas equações e comentários para organização pessoal.

“Todo conteúdo antes de ser publicado passa pela avaliação de um profissional da área”, explica Matelli. O usuário pode utilizar o software desconectado da Internet e o programa quase não ocupa memória no computador. Até o fim do ano, o Soft∑quation será disponibilizado de graça para download na Internet.

Inclusão de pessoas com deficiência


As estudantes Janaina Gernhardt e Nicole Davila, do 3º ano do Ensino Médio em Eletrônica da Fundação Liberato, analisaram a situação das pessoas com deficiência auditiva e desenvolveram o Portugando, software que auxilia surdos no aprendizado da Língua Portuguesa.

As alunas montaram em Macromedia Flash MX um software com conteúdo da 4ª série do Ensino Fundamental, cheio de ilustrações e repetitivo para facilitar a memorização. No fim de cada conteúdo, também são disponibilizados exercícios de fixação e joguinhos.

Após o desenvolvimento do software, as estudantes testaram o programa com surdos e professores, que avaliaram o projeto como excelente.

(Envolverde/Aprendiz)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Trabalho escravos em escavações para rede da Claro

É PRECISO QUE SEJA APURADO ESSE DESCALABRO COM A MAIOR URGENCIA. PRECISAMOS SABER QUEM SÃO ESSES COMPANHEIROS E AS CONCEQUENCIA DESSE EPISÓDIO LAMENTAVEL EM SUAS VIDAS, PARA ESSA IDENTIFICAÇÃO VOU PEDIR AJUDA AO SINTTEL- Rio, NA PESSOA DO ADVALTO E AO DEPUTADO GILBERTO PALMARES, EM BREVE O BLOGUEIRO VOLTARÁ AO ASSUNTO. NÃO VAMOS DEIXAR BARATO. 


28/10/2009 - 01h10
Fiscalização flagra escravos em escavações para rede da Claro
Por Bianca Pyl, da Repórter Brasil


Grupo foi aliciado no Rio de Janeiro, não recebia salários, estava alojado em galpão e pagava pela comida. Subcontratada pela empresa de telefonia celular não fornecia água potável nem equipamentos de proteção individual.

Após a denúncia de quatro pessoas que não suportaram as condições de trabalho, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Espírito Santo (SRTE/ES) libertou 17 vítimas de trabalho análogo à escravidão, em Vitória (ES). Elas escavavam canaletas para acomodar cabos óticos da operadora de telefonia celular Claro. A fiscalização, que foi acompanhada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), se deu em 15 de outubro.

As vítimas foram aliciadas no Norte do Rio de Janeiro no final de setembro, a pedido da subempreiteira Dell Construções, que por sua vez foi contratada pela multinacional Relacom Serviços de Engenharia e Telecomunicação. Essa última prestava serviços à Claro. O "gato" - intermediário na contratação da mão-de-obra - prometeu aos trabalhadores bom salário e ainda disse que havia a possibilidade de posterior contratação pela empresa.

"Por se tratar de uma empresa conhecida, os empregados se iludiram com a chance de serem efetivados", relata Alcimar Candeias, auditor fiscal do trabalho da SRTE/ES que coordenou a ação.

Os trabalhadores entregaram suas Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) ao "gato". Os documentos, porém, ficaram no Rio de Janeiro. A legislação trabalhista determina que o empregador informe ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) no município de origem do trabalhador, por meio das Superintendências, Gerências ou Agências, e emita a Certidão Declaratória (antiga Certidão Liberatória) antes da viagem.

A subempreiteira Dell Construções alugou uma espécie de galpão para alojar os empregados, no bairro Cobilândia, em Vila Velha (ES). Eles dormiam em colchonetes no chão. Havia somente um banheiro para todos. Não tinham itens de higiene pessoal e nem podiam comprá-los porque não receberam nenhum pagamento até o dia da fiscalização.

Os trabalhadores improvisaram uma cozinha no local e a esposa do "gato" preparava as refeições, que eram cobradas. O empregador não fornecia água potável, nem equipamentos de proteção individual (EPIs).

Nos primeiros dias de trabalho, as vítimas caminhavam cerca de 3 km para chegar até o local da escavação, na Rodovia Carlos Lindenberg. "Com a reclamação dos trabalhadores por causa do longo trajeto, a empresa alugou uma caçamba. Achando que estavam resolvendo uma situação, na verdade estavam colocando em risco a vida dos empregados", conta Alcimar.

A jornada de trabalho se iniciava às 6h da manhã e se estendia até às 18h, inclusive nos finais de semana. "Normalmente quando o empregado sai de seu município para trabalhar, até por estar longe da família, ele já trabalha muito. Quando ele recebe por produção, trabalha até a exaustão mesmo. Com esses trabalhadores não era diferente", opina o auditor fiscal.

O acordo inicial proposto pela empresa era pagar R$ 7 por metro escavado. Desse valor, R$ 2 ficariam com o "gato". E para piorar, o empregador achou que a produção estava baixa e diminuiu R$ 2 do valor prometido: se recebessem, os empregados ficariam só com R$ 3 por metro escavado.

Após a fiscalização, os trabalhadores libertados foram transferidos para um hotel, onde permaneceram até quarta-feira (21), quando receberam as verbas da rescisão do contrato de trabalho. A subempreiteira Dell Construção, do Rio de Janeiro, arcou com os pagamentos. A Claro é controlada por empresas do mexicano Carlos Slim, dono de uma das maiores fortunas do mundo.

A Relacom informou, por meio da assessoria de imprensa, "que já está em contato direto com o Ministério do Trabalho do Estado do Espírito Santo para prestar os esclarecimentos necessários. As acusações feitas referem-se a uma empresa subcontratada e tomará as medidas que forem necessárias no conclusão do processo". A assessoria de imprensa da Claro informou que a empresa " já tomou providências internas para o referido caso". A Repórter Brasil não conseguiu contato com a Dell Construções.

(Envolverde/Repórter Brasil)

EAD - EDUCAÇÃO A DISTANCIA

27/10/2009 - 01h10
Educação a distância cresce, mas sem a qualidade necessária
Por Talita Mochiute, do Aprendiz


“A educação a distância (EAD) avançou muito no Brasil, mas de forma desordenada. Estamos muito distantes de trabalhar com a qualidade necessária e com avaliações adequadas”, analisou o professor aposentado pela Universidade de São Paulo (USP), José Manuel Moran, no Seminário “Ensino a distância e Banco de Dados no Ensino Superior”. O evento foi realizado em São Paulo (SP) na última semana pelo Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (CEDEC).

De acordo com os dados do Ministério da Educação (MEC), o número de alunos matriculados em cursos superiores a distância cresceu 106% entre 2007 e 2008. O dado representou o aumento da participação da EAD no Ensino Superior brasileiro – antes era de 4,2%; em 2008, passou para 7,5%. No ano passado, havia 761.099 matrículas nessa modalidade distribuídas entre 109 instituições de ensino públicas e privadas.

“Avançamos, mas com defeitos. Temos de mudar o modelo de gestão e fazer com que a iniciativa privada atenda seus alunos de forma séria”, disse Moran.

Segundo o professor, as instituições particulares, ao planejarem a expansão para a EAD, priorizam as metas quantitativas. “Os aspectos pedagógicos são engolidos pela visão econômica”, ressaltou Moran, que já realizou consultorias para redes de ensino privada e é pesquisador da área de tecnologia educacional.

O professor também acompanha iniciativas públicas. “Eu sou a favor da Universidade Pública a Distância, mas o modelo de gestão implantado no Brasil é absolutamente caótico”.

Tendo como objetivo a expansão da educação pública, o MEC criou em 2005 a Universidade Aberta do Brasil (UAB) – sistema que busca articular as instituições já existentes para estimular a ampliação da oferta de ensino superior, priorizando a formação de professores para Educação Básica.

“Não há uma cultura de integração entre as universidades. É o curso da USP, o da Unesp. Não conseguimos ter uma proposta conjunta. Se esse modelo permanecer, vamos pagar um preço terrível no futuro”, alertou Moran.

Moran criticou ainda algumas regras do MEC para o Ensino Superior a Distância. O professor considera um contrassenso um modelo de educação a distância ancorado na territorialidade. “É preciso fazer a ponte entre Federal e Estadual, olhando mais para o macro”.

O professor da USP lembrou ainda que legislação brasileira exige que no mínimo 20% do total de horas-aula dos cursos credenciados pelo MEC seja presencial. “Não temos EAD no Brasil, mas semipresencial. Na graduação, se não tiver o polo local, o projeto não passa pelo MEC”.

Moran apontou outro desafio para que aumente a qualidade dessa modalidade de ensino: a formação de profissionais para trabalhar com EAD. “Como vamos criar equipes que possam gerenciar tanto o presencial quanto a EAD?”, questionou.

Para o professor da Universidade de Educação a Distância (UNED), da Espanha, Santiago Castillo Arredondo, é importante ter professores dedicados apenas a EAD.  Já Moran defende uma maior integração entre os profissionais das duas modalidades. Também considera importante haver um currículo comum para os cursos a distância e presencial.  “A Universidade é uma só e deve ter políticas integradas”, argumentou o docente brasileiro.

Modelo de Avaliação Internacional

O seminário contou ainda com a presença do professor da Universidade Aberta de Portugal, Domingo Caiero.  Ele apresentou a experiência portuguesa na avaliação de EAD.

Fundada em 1988, a Universidade Aberta oferece 15 licenciaturas e está desenvolvendo uma proposta de indicadores para avaliar a EAD em Portugal. Segundo Caieiro, a Agência de Avaliação e Creditação de Ensino Superior criou indicadores para a modalidade presencial, mas são insuficientes para avaliar a qualidade da EAD.

“Até novembro, teremos os indicadores para o ensino a distância em Portugal. A proposta é enviar à Agência para que ocorra uma integração entre os modelos de avaliação”, explicou Caieiro.

(Envolverde/Aprendiz)

terça-feira, 27 de outubro de 2009

CNE revisa Diretrizes Curriculares para Educação Infantil

PARA TODAS E TODOS, ESSA É UMA AÇÃO JÁ ESPERADA POR MUITO DE NÓS. SÓ ENTENDO QUE O DEBATE PODERIA SER MAIS AMPLO DE QUALQUE FORMA A AÇÃO É VÁLIDA.
paulo roberrto


26/10/2009 - 12h10

Por Talita Mochiute, do Aprendiz


Qual é a especificidade do trabalho educativo na primeira etapa da educação básica? Como a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos interfere no papel da Educação Infantil? Qual é a relação da Educação Infantil com as diversidades? São algumas questões presentes no debate sobre a elaboração das novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para Educação Infantil.

Devido às mudanças pelas quais passou a educação brasileira nos últimos dez anos, a Câmara de Educação Básica (CEB) – integrante do Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão vinculado ao Ministério da Educação (MEC) – está revisando, desde o início deste ano, as normas que norteiam as propostas pedagógicas e os planejamentos curriculares das instituições de Educação Infantil.

“A última resolução é de 1999. Frente às generalidades operacionais e curriculares é fundamental que o MEC oriente as propostas pedagógicas”, comentou a coordenadora-geral de Educação Infantil da Secretaria de Educação Básica, do MEC, Rita Coelho.

As Diretrizes Curriculares Nacionais são normas obrigatórias que estabelecem os princípios, as metas e os objetivos a serem buscados por determinada etapa da educação brasileira. Para atualizar a normatização, o CNE promoveu consulta nacional e audiências públicas nas cidades de São Luís (MA) e São Paulo (SP).

No município paulista, membros do CNE/ MEC, instituições ligadas à primeira etapa da educação básica, à infância e especialistas se reuniram na última terça-feira (20/10) na Câmara dos Vereadores para discutir a revisão do Parecer CNE/CEB nº 22/98 (http://www.cesarcallegari.com.br/files/arquivos/1251842922.pdf) e da Resolução CNE/CEB nº 01/99 (http://www.cesarcallegari.com.br/files/arquivos/1251843079.pdf). A ideia era discutir o documento com as indicações para a elaboração das Diretrizes (http://www.cesarcallegari.com.br/v1/DIRETRIZES.DOC). Assim, a partir do debate, incorporar as modificações ou proposições da sociedade ao texto.

“Pretendemos terminar o documento até 30 de outubro. Em novembro, apresentá-lo para votação no CNE”, explicou o relator das DCNs para Educação Infantil e membro do CNE, Moacir Feitosa.

Segundo a professora da Universidade de São Paulo (USP) e consultora das Diretrizes, Zilma Oliveira, o novo documento deve manter o princípio da primeira diretriz: a Educação Infantil como um direito da criança.  Já a professora da USP Ribeirão e consultora das DCNs, Ana Paula Soares, lembra que é preciso pensar como será o tratamento dado às diversidades. “Vamos destacar orientações específicas para populações não-urbanas (campo, indígena e quilombola) ou traremos essas questões nos fundamentos?”, questionou.

Indicações da sociedade civil

Os participantes da audiência pública em São Paulo foram favoráveis ao destaque dado à diversidade no documento preliminar.  No entanto, reivindicaram também mais ênfase ao direito à igualdade. “Além do problema da desigualdade de acesso à creche, hoje a garantia de vaga não significa igualdade de oportunidade ao conhecimento”, apontou a professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC) e pesquisadora da Fundação Carlos Chagas, Maria Malta Campos.

Para Maria Malta, as novas diretrizes devem ainda destacar a transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. “Como primeira etapa da educação básica, a Educação Infantil precisa oferecer atividades que propiciem o letramento e a alfabetização sem caráter obrigatório”.

A professora de Educação Infantil e secretária-executiva das Escolas Waldorf no Brasil, Maria Chantal Amarante, reforçou a preocupação com o ensino de crianças em fase de transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental. “Considero a alfabetização precoce um malefício para crianças em fase de desenvolvimento motor, corporal. A alfabetização é o fim de um processo de leitura de mundo, deve ser iniciado só a partir dos 6 anos de idade”.

Além do período de transição, alguns participantes, como o presidente do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, Arthur Fonseca Filho, levantaram a necessidade do documento detalhar as especificidades da creche e da pré-escola. “É absolutamente necessário tratar da creche em um bloco distinto, definindo com clareza o papel do educador em cada segmento”.

A consultora Zilma Oliveira fez um contraponto a essa indicação. “É possível detalhar as orientações. A especificidade ajuda por um lado, mas atrapalha por outro. Também é preciso lembrar que é não estamos fazendo um documento de referências curriculares, mas de diretrizes”.

Por outro lado, o maior detalhamento do papel do educador da Educação Infantil foi um dos pontos de consenso. “Deve-se enfatizar a atuação intencional do professor para o desenvolvimento integral das crianças”, destacou Maria Malta. “Temos de pensar em quem faz o dia-a-dia da Educação Infantil”, complementou a integrante da comissão gestora do Fórum Paulista de Educação Infantil, Sylvie Klein.

Sylvie comentou também que uma das conquistas da DCN anterior foi a definição do número máximo de alunos por professor. Por isso, o novo documento deve contemplar esse item. “Um professor não pode ficar com mais de 25 alunos em uma sala”, destacou a professora da Universidade Federal de São Carlos (UFScar), Matilde Santos.

Já os secretários municipais de Diadema e Santa Bárbara d’Oeste, Lúcia Couto e Herb Carlini, apontaram o problema da falta de recursos para Educação Infantil e a questão do acesso. “Não conseguimos atender a todos. Além disso, uma criança na creche custa o dobro de uma no Ensino Fundamental”, disse Carlini.

Articulação das DCNs

O relator das DCNs Moacir Feitosa disse que as contribuições da sociedade civil são importantes para a elaboração do documento. “Embora algumas questões levantadas sejam de gestão e financiamento, é preciso relacionar esses aspectos na hora de pensar as diretrizes”.

De acordo com a assessora da organização Ação Educativa, Samantha Neves, o documento deve ser articulado com as diferentes políticas voltadas à Educação Infantil nas diferentes esferas. “Não adiantar alcançar um voo muito alto sem raízes firmes no chão”, ressaltou.

Para que o documento chegue até quem está na ponta do processo educacional, como diretores, coordenadores e professores, o Núcleo de Desenvolvimento Infantil, da Universidade de Santa Catarina, representado pela professora Marilene Raupp, sugeriu que o MEC publique uma edição comentada sobre as diretrizes, esclarecendo conceitos presentes no documento.

(Envolverde/Aprendiz)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Banalização da Política

     Por essa ninguém esperava, as coisas estão ficando cada vez mais drásticas, o Prefeito da cidade de Raposo (região metropolitana de Belo Horizonte), foi preso portando crack. O prefeito João Carlos da Aparecida ainda tentou negar a identidade, mas os policiais localizaram sua carteira de identidade funcional. O cara de pau, disse ainda que passou a noite com um travesti fazendo programa e fumando essa maldita droga, segundo o portal R7, o prefeito no momento da prisão portava 3 pedras de crack e um cachimbo usado no consumo da droga.
     Esse é um fato social lamentável, mas o que quero levantar é o que fazer com um prefeito que em menos de um ano ocupa as paginas policias por duas vezes por uso de Crack. Seria uma vergonha pra qualquer cidadão saber que o prefeito de sua cidade passou a noite fazendo programa com travesti, mais é a vida pessoal do prefeito, agora usando crack? Tem que haver, ou no mínimo se pensar, uma lei para ser usada nesses casos, eu sei que um viciado é um doente, porém o mínimo que se espera é que esse doente se afaste do cargo para tratamento.
    Eu fico imaginando o caos que esta criado na cidade de Raposo, o burburinho, as chacotas, etc. tem que se pensar uma imunidade para o povo nessas circunstancias.

Notebook para professores por R$ 1000 com financiamento do Governo Federal.


É verdade que precisamos de muito mais, mas que é avanço é. Para a rede publica estadual o Cabral já deu, agora para o pessoal de rede privada e municipal é a hora...
"O Presidente da República assinou um decreto que cria o projeto Computador Portátil para Professores. A medida permite que professores das escolas públicas e privadas comprem nas agências dos Correios e nos bancos credenciados um notebook por até R$ 1.000,00 à vista. Os educadores também podem financiar o valor em até dois anos.
O governo acredita que aproximadamente 3,4 milhões de educadores possam se beneficiar do programa, que conta com apoio de empresas de tecnologia. O projeto não atenderá professores fora da educação continuada, como cursos pré-vestibulares, escolas de música e de idiomas e academias de ginástica.
As agências dos Correios serão a responsáveis pela captação dos pedidos e entrega dos computadores no endereço indicado pelo professor. Cada professor pode comprar apenas um computador e o controle pelo CPF será feito pelos Correios também. Para efetuar a compra, o professor deverá ir a uma agência dos Correios ou aos bancos credenciados com documentos pessoais e os que provam sua condição profissional.
O início das vendas dos computadores ocorrerá a partir de setembro, começando pelas capitais. O intervalo entre a assinatura do decreto e o início das vendas será necessário para que a indústria, os bancos e os Correios se estruturem para atender com eficiência a demanda a ser gerada.
O computador deve ter no mínimo 512MB de memória, um disco rígido de 40Gb, tela plana de LCD, acesso à redes sem fio de Internet e software livre com mais de 27 aplicativos, além de programas específicos para a área educacional, entre outras características técnicas.”

“O Presidente da República assinou um decreto que cria o projeto Computador Portátil para Professores. A medida permite que professores das escolas públicas e privadas comprem nas agências dos Correios e nos bancos credenciados um notebook por até R$ 1.000,00 à vista. Os educadores também podem financiar o valor em até dois anos.
O governo acredita que aproximadamente 3,4 milhões de educadores possam se beneficiar do programa, que conta com apoio de empresas de tecnologia. O projeto não atenderá professores fora da educação continuada, como cursos pré-vestibulares, escolas de música e de idiomas e academias de ginástica.
As agências dos Correios serão a responsáveis pela captação dos pedidos e entrega dos computadores no endereço indicado pelo professor. Cada professor pode comprar apenas um computador e o controle pelo CPF será feito pelos Correios também. Para efetuar a compra, o professor deverá ir a uma agência dos Correios ou aos bancos credenciados com documentos pessoais e os que provam sua condição profissional.
O início das vendas dos computadores ocorrerá a partir de setembro, começando pelas capitais. O intervalo entre a assinatura do decreto e o início das vendas será necessário para que a indústria, os bancos e os Correios se estruturem para atender com eficiência a demanda a ser gerada.
O computador deve ter no mínimo 512MB de memória, um disco rígido de 40Gb, tela plana de LCD, acesso à redes sem fio de Internet e software livre com mais de 27 aplicativos, além de programas específicos para a área educacional, entre outras características técnicas"

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

O fato mais importante dessa semana no Brasil foi o acordo firmado pelo PT e PMDB


Eu tenho dito, em conversas, que depois do mandato de um operário na Presidência da República era necessário um gesto de maior avanço e ousadia. E como materializar isso? A solução veio, como não podia deixar de ser, do próprio PT. Uma candidatura que tem chances concretas de fazer história, com a primeira eleição de uma mulher para presidente do Brasil nos seus 120 anos de república. Ter um operário sindicalista presidente por si só não quer dizer muita coisa, o primeiro país a experimentar isso foi a Polônia com  Lech Walesa,  que dirigiu seu país de 1990 a 1995, porém, sem imprimir os avanços significativos experimentados por nós aqui no Brasil, e que foi derrotado pelos velhos adversários quando disputava a reeleição.
Com o Lula foi bem diferente. Mesmo tendo o PIG (Partido da imprensa Golpista) trabalhando ferrenhamente contra a sua candidatura, ele foi eleito em 2002, reeleito em 2006 e  tem sua popularidade cada dia mais crescente. Mas a história brasileira espera mais. É preciso avançar e o Lula ousou apontar na direção do avanço, lançando a sua ministra Chefe da Casa Civil – Dilma Rousseff -  à presidência, criando com isso um rebuliço em todo país. O PIG (Partido da Imprensa Golpista) se desespera e tenta a qualquer custo descredenciá-la: foi ficha falsa do Doi-Codi, azaração de sua doença,  seqüestro do Delfim e por último a “nariguda” (nariz de Pinóquio) da Ex-Secretaria da Receita Lina Vieira. Mas apesar de tudo isso o Lula vai avançando e a Ministra Dilma crescendo.
Traçadas as condições objetivas da candidatura Dilma, iniciam-se as costuras políticas. A ministra já esteve com lideranças do PDT, do PP, do PR, do PRB e no último dia 20/10 com o PMDB e o PT juntos no Palácio da Alvorada, quando ficou definido que a chapa anunciada pelos dois partidos terá a ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como candidata à presidência, sendo que o seu vice será indicado pelo PMDB em 2010. Embora as declarações de ambos os lados tenham sido muito cautelosas a euforia era muito grande:
·            "Tivemos hoje uma conversa com o presidente Lula, ministros dos dois partidos e líderes do Congresso para formalizar um compromisso político que tem o objetivo de caminharmos juntos em 2010. Esse compromisso político vai trazer alguns pontos básicos desse processo que vamos divulgar amanhã", disse Berzoini, presidente do PT ao sair do encontro.
·         "No PMDB temos um grande patrimônio dos nossos companheiros nos municípios e nos estados. Então, num dos últimos pontos dessa nota [que será divulgada na quarta-feira] surgirá a idéia de que nós vamos com isso consultar os vários companheiros nos estados e tentar solucionar em conjunto as questões entre PT e PMDB tentando reproduzir esse pré-acordo que fizemos aqui nos estados", disse Temer presidente licenciado do PMDB.
Temer disse ainda que o documento a ser gerado vai informar que todos os partidos do arco de alianças do governo Lula serão convidados a formar a coalizão de governo para 2010 e que todos participarão da elaboração do programa de governo e da coordenação da campanha da ministra Dilma.

Países debatem caminhos para uma educação de qualidade


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Elaboração de políticas para o Ensino Médio precisa incluir participação dos jovens


GIRO SENAI MODA DESIGN

Esse é um evento que o blogueiro recomenda. Entendo que não só o pessoal das confecções deve participar, mas todas as pessoas que se preocupam com o desenvolvimento econômico da região. É uma visão futurista simplesmente imperdível.

























 O Giro SENAI Moda design,  será no dia 21de outubro, às 19h, no Teatro do SESI.

O melhor as inscrições são gratuitas, pelos telefones: (22) 3811-9243 ou 3811-9200.


Salário médio de professor sobe de R$ 994 a R$ 1.527

Domingo, 18 de  Outubro de 2009

O salário médio dos professores no País subiu de R$ 994, em 2003, para R$ 1.527 em 2008. O valor é quase R$ 600 maior do que a média dos trabalhadores brasileiros. O estudo, divulgado na semana passada pelo Ministério da Educação (MEC), mostra, no entanto, que essa é uma realidade restrita a alguns locais do País. Em 16 Estados brasileiros, o salário do professor ainda é inferior a essa média nacional.
 
O Distrito Federal, que há cinco anos já tinha o maior salário docente nacional, continua na ponta. Hoje, um professor da educação básica na capital federal, com carga horária de 40 horas semanais, recebe R$ 3.360 mensais - um aumento superior a 100% desde 2003.
 
Outros Estados, como Tocantins e Maranhão, tiveram aumentos substanciais, apesar de ainda estarem abaixo da média nacional, com salários de R$ 1.483 e R$ 1.313, respectivamente.
 
Estado mais rico do País, São Paulo paga hoje, a seus professores, em média R$ 1.845 - contra os R$ 1.305 de cinco anos atrás. Pernambuco tem o pior salário e também promoveu um reajuste pequeno no período: passou de R$ 701 para R$ 982.
 
Hoje, no entanto, nenhum Estado tem uma média salarial inferior aos R$ 950 do piso salarial nacional do professor. No entanto, é provável que boa parte das redes municipais ainda não tenha alcançado essa faixa. O Ministério da Educação ainda não tem dados sobre isso.
 
Apesar de terem um salário médio superior ao da média nacional, os professores perdem para outros profissionais quando entra na comparação aqueles com ensino superior completo ou incompleto. A média nacional de um profissional desse tipo é, hoje, de R$ 2,5 mil mensais. Para um professor, alcança apenas R$ 1.638.
 
Em julho de 2008, os professores se tornaram a primeira categoria a ter um piso salarial nacional definido na Constituição. Pela lei, os professores da rede pública (Estados, municípios e União) não poderão receber menos do que R$ 950 para uma jornada de trabalho semanal de 40 horas. O piso entrou em vigor, mas os Estados e municípios que pagavam abaixo desse valor têm até 2010 para atingir o valor fixado.
 
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
 

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

O TRÂNSITO EM ITAPERUNA



     No dia 07/10/2009, uma proposição do vereador Zampier foi aprovada na câmara de vereadores de Itaperuna solicitando a transformação do trecho da Rua Assis Ribeiro, entre a Av. Cardoso Moreira e 10 de Maio, em calçadão - uma área reservada só para pedestre. A idéia é boa pela possibilidade de trazer mais dinamismo para o comércio e facilitar a vida dos transeuntes, que sem dúvida alguma caminham com dificuldades em alguns trechos das calçadas da rua que é o coração do nosso comércio; se bem trabalhado pode ser um espaço agradável e um novo cartão postal da cidade.
      Agora o que não pode deixar de ser pensado é o que fazer com as quase 36 vagas de estacionamento de automóvel e de mais de 50 de motos que a referida proposição tira do trânsito, da sociedade.
     O boom econômico que vive o Brasil, principalmente no setor automotivo e financeiro, aliados a política econômica estável desenvolvida pelo governo federal, permitindo financiamentos de longo prazo,  tem feito crescer de forma gigantesca o número de automóveis e motocicletas rodando pelas cidades. O problema que fica é que o mesmo crescimento não tem se dado na infra-estrutura urbana, o que tem causado grandes prejuízos para o trânsito. Na capitais já se tornaram comuns engarrafamentos de 100 e até 200 km. Em Itaperuna a coisa também tem se agravado. Não se consegue estacionamento no centro da cidade de jeito nenhum em horário comercial.
     O que nós achamos grave é que a cada reforma (melhoria) urbana proposta, tira-se vagas sem propostas alternativas para a questão das vagas para veículos. No governo passado foi construído o terminal urbano próximo da Caixa Econômica e a reurbanização até a agência do banco  Itaú da Cardoso Moreira que nos tirou também umas 40 vagas de estacionamento e agora essa   proposição também nos surrupia outras tantas.
     Nosso transporte coletivo é ruim, irregular e muito caro para nossa economia, e a empresa que opera na cidade já pede aumento, o que inibe a não utilização de veículos particulares. Um morador do Loteamento Bedim ou do Caiçara, se usar o seu próprio transporte (carro) vai e volta ao Centro da cidade com um custo menor que apenas o da passagem de ida de ônibus e sem a longa espera por um coletivo. Isso sem levar em consideração que se esse morador usar uma moto, que é muito mais economia e agilidade.  
     Este texto tem apenas a intenção de contribuir com cuidados para uma vida melhor e mais humana em nosso município. Não somos de forma alguma contrário às reformas, só cremos que elas precisam ser pensadas como um todo.
·         Por que não pensarmos num corredor cicloviário usando a parte plana da cidade que nos leve da UNIG (pela parte dos fundos) passando pelo Loteamento Bedim, até ao loteamento Caiçara? Essa é uma alternativa viável, saudável, econômica e em defesa da vida.
·         Um estacionamento específico para motocicletas, no centro da cidade (rua das motos).
·         Uma audiência pública com a concessionária de transporte coletivo para redefinição de tempo de espera.
·         Implantação de cobrança de estacionamento rotativo, com preço reduzido para carros emplacados em Itaperuna, com o objetivo de reduzir a evasão fiscal.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Lula diz que fraude no Enem foi trama ainda não explicada


          O roubo das provas do Enem ainda é uma trama não explicada, disse nesta sexta-feira, 9, o Presidente Lula. Para o Presidente, o episódio é uma trama com intenções ainda desconhecidas. "Eu, sinceramente, não posso acreditar que, no momento que está vivendo o Brasil, alguém tivesse a intenção de roubar uma prova do Enem e passar para a imprensa", disse Presidente

     Só faculdades, em cidades governado por tucanos, desistiram do Enem

     Depois da Usp e Unicamp, agora foi a vez da Mackenzie anunciar que não vai mais utilizar a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), para compor o resultado final do Vestibular 2010 do primeiro semestre.A UFMG (Minas Gerais), também desistiu..

     "Antigamente, se levava para vender para os cursinhos. Eu não sei se tinha alguém que se sentiu prejudicado pelo Enem e resolveu fazer com que o Enem não desse certo este ano", afirmou o Presidente. Para Lula, quem está envolvido no roubo da prova pode ter pensando em prejudicar o governo mas, na verdade, foi irresponsável e "prejudicou a tentativa de milhões de jovens de, através do Enem, entrar na universidade".

     O Presidente destacou a importância da prova como uma pretensão dos jovens para entrar em uma universidade. "A gente não pode afirmar a serviço de quem isso aconteceu. Eu não sei quem se sentiu prejudicado com o Enem". O Presidente afirmou que as pessoas que se sentiram prejudicadas com o sucesso do Enem e o novo formato da prova podem ser as responsáveis pelo vazamento.

     Em resumo; Lula disse tudo o que eu  disse aqui no blog.

DIA DO PROFESSOR

A maior expressão de reconhecimento e apoio ao professor é o respeito.
     Nada justifica o não cumprimento da Lei. Não adianta as escolas encherem a cidade da faixas Com felicitações e mensagens bonitas. O que nos interessa é que haja respeito ao professor como ser humano e profissional; é preciso que se cumpra as leis e os acordos feitos em beneficio desses profissionais. É inconcebível que em pleno século XXI os sindicatos representativos da categoria de professores se vejam as vésperas do feriado do dia do professor lutando para o seu cumprimento. Isso é um retrocesso sem precedentes. A lei é clara:  
DECRETO nº 52.682, de 14 de outubro de 1963. 
Declara feriado escolar o dia do professor. 

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL, usando das atribuições que lhe confere o item I do artigo 87 da Constituição Federal,
Decreta:
Art. 1º O dia 15 de outubro, dedicado ao Professor fica declarado feriado escolar.
Art. 2º O Ministro da Educação e Cultura, através de seus órgãos competentes, promoverá anualmente concursos alusivos à data e à pessoa do professor. Art.
3º Para comemorar condignamente o dia do professor, aos estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias. Art. 
4º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.     
     Brasília, 14 de outubro de 1963; 142º da Independência do Brasil; 75º da República.

João Goulart
Paulo de Tarso

     Além do que estabelece a lei, a convenção coletiva de trabalho dos professores da educação básica da rede privada firmada entre o SINPRO NNF – Sindicato dos Professores do Norte e Noroeste Fluminense e o SINEPE Campos - Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de 1º e 2º Graus de Campos dos Goytacazes, em sua Cláusula 20ª Diz:
VEDADA A REGÊNCIA DE AULAS 
     Ao pessoal docente são vedadas regências de aulas, trabalhos em exame ou qualquer outra atividade docente ora da carga horária contratada, salvo mútuo acordo entre professores e diretores: a) ..........
b) ......... 
c) Nas datas seguintes: 2ª, 3ª e 4ª feira de carnaval e sábado da mesma semana, “Corpus Christi”, 15 de outubro (dia do professor), 2 de novembro e nos feriados municipais da localidade onde se situam os estabelecimento de ensino, assim como os feriados estaduais.
O Mútuo acordo entre professores e diretores a que se refere a cláusula em nosso entendimento tem que ser homologado da DRT.

      No acordo, negociado com a UNIG - Campus V, que aguarda assinatura por parte da universidade em sua cláusula XXVI diz:
FERIADOS E RECESSOS 
     É vedado exigir-se a regência de aulas, exames ou qualquer outra atividade docente nas seguintes datas: 
1. Domingos e feriados nacionais, estaduais e municipais; 
2. Semana de Carnaval; 
3. Quinta e Sexta-feira da Semana Santa;
4. Dia 15 de Outubro (dia do professor); 
5. Dia do perdão judaico e Ano novo Judaico para os professores Judeus;
Parágrafo Único: Qualquer acordo para alteração desta cláusula só poderá ser feio com a participação do SINPRO-NNF.
      O SINPRO NNF, estará protocolando hoje pela manhã na DRT um pedido de fiscalização em todas as escolas, privadas ou públicas que insistirem em burlar a lei, e vamos mais longe nas escolas que tiverem atividade letivas no dia 15/10/2009, o SINPRO NNF entrará com ação na justiça do trabalho para que a remuneração desse dia seja paga como HORA EXTRA, com percentuais de domingos e feriados.

BREVE HISTÓRICO
  Como surgiu o Dia do Professor
     Tudo começou com um decreto imperial, de 15 de outubro de 1827, que trata da primeira Lei Geral relativa ao Ensino Elementar. Este decreto, outorgado por Dom Pedro I, veio a se tornar um marco na educação imperial, de tal modo que passou a ser a principal referência para os docentes do primário e ginásio nas províncias. A Lei tratou dos mais diversos assuntos como descentralização do ensino, remuneração dos professores e mestras, ensino mútuo, currículo mínimo, admissão de professores e escolas das meninas.
     A primeira contribuição da Lei de 15 de outubro de 1827 foi a de determinar, no seu artigo 1º, que as Escolas de Primeiras Letras (hoje, ensino fundamental) deveriam ensinar, para os meninos, a leitura, a escrita, as quatro operações de cálculo e as noções mais gerais de geometria prática. Às meninas, sem qualquer embasamento pedagógico, estavam excluídas as noções de geometria. Aprenderiam, sim, as prendas (costurar, bordar, cozinhar etc) para a economia doméstica.
     A Lei de 15 de novembro também inovou no processo de descentralização do ensino ao mandar criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império. Hoje, além da descentralização do ensino, para maior cobertura de matrícula do ensino fundamental, obrigatório e gratuito, o poder público assegura, por imperativo constitucional, sua oferta gratuita, inclusive, para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria (Inciso I, artigo 208, Constituição Federal)
     A Lei de 15 de outubro de 1827 trouxe, por fim, para época, inovações de cunho liberal como a co-educação, revelada através da inclusão das meninos no sistema escolar e que as mestras, pelo artigo 13, não poderiam perceber menos do que os mestres.
     A formação dos professores foi lembrada pela lei imperial. No seu artigo 5º, os professores que não tinham a necessária instrução do ensino elementar iriam instruir-se em curto prazo e à custa dos seus ordenados nas escolas das capitais.
     Mas foi somente em 1947, 120 anos após o referido decreto, que ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor. Começou em São Paulo, em uma pequena escola no número 1520 da Rua Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”. O longo período letivo do segundo semestre ia de 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo este período. Quatro professores tiveram a idéia de organizar um dia de parada para se evitar a estafa – e também de congraçamento e análise de rumos para o restante do ano.
     O professor Salomão Becker sugeriu que o encontro se desse no dia de 15 de outubro, data em que, na sua cidade natal, professores e alunos traziam doces de casa para uma pequena confraternização. Com os professores Alfredo Gomes, Antônio Pereira e Claudino Busko, a idéia estava lançada, para depois crescer e implantar-se por todo o Brasil .
     A celebração, que se mostrou um sucesso, espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes, até ser oficializada nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de outubro de 1963. O Decreto definia a essência e razão do feriado: "Para comemorar condignamente o Dia do Professor, os estabelecimentos de ensino farão promover solenidades, em que se enalteça a função do mestre na sociedade moderna, fazendo participar os alunos e as famílias".

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O VASAMENTO DAS PROVAS DO ENEM

     É verdade que o cancelamento da prova do ENEM trouxe muitos transtornos a uma massa de estudantes, em sua grande maioria jovens e adolescente, conseqüentemente ansiosos para vencerem essa etapa. Como é natural a grita foi geral, os jovens impulsionados por sua natural energia e disposição e vendo microfones e câmaras em sua frente, desceram o pau, no MEC e no governo. Afinal vão ter suas vidas alteradas, suas agendas mexidas a ameaça de coincidência da nova data com os vestibulares já agendado, etc, etc... Tudo isso mexe e muito com suas vidas, reconhecemos isso.
     Se o ministro Hadad, mantivesse a prova com esse vazamento, o desgaste não seria muitas vezes Maior? Por quanto esses bandidos venderiam um gabarito nas portas de escolas em São Paulo? Já pensaram nisso?   
     No Rio de Janeiro, já no dia 1º de outubro, os estudantes se reuniram nas escadarias da câmara de vereadores para fazerem seu protesto com roupas de bolinhas, nariz pintado e tudo o que tem direito, isso é ótimo, o problema é a quem é dirigido esse protesto: Ao MEC? Ao governo? A quem, afinal?
     Os jovens traziam em suas faixas textos que diziam “O Futuro da nação tratado com descaso”, “Respeitem os estudantes”, “Querem nos fazer de idiotas” entre outras. Todas essas reivindicações são pertinentes, porém a atitude, firme e sem vacilação do ministro Hadad, foi exatamente para que o futuro da nação fosse tratado com respeito e não com descaso, foi uma atitude em respeito aos estudantes e a sociedade em geral.
     Agora vamos ao X do problema, quem impôs esse desgaste ao governo? Logo no inicio das investigações da Policia Federal, parece-nos que as coisas vão se clareando, surge um empresário e publicitário Luciano Rodrigues (dono de pizzarias no JARDINS, bairro nobre de São Paulo), logo em seguida surge também Gregory Camillo de Oliveira Craid, esse cidadão trabalha como DJ em casas noturnas, como Moon Disco e The Week, e organizava uma festa na Daslu para este mês. Esse promoter de festas da Daslu tem um pai que é advogado, é diretor jurídico da Câmara Municipal de Barueri. O prefeito de Barueri é Rubens Furlan (PMDB), apoiado por Quércia, que apóia o governador tucano José Serra, e o prefeito paulista Gilberto Kassab (DEM). Depois surge o segurança, é lógico, tem que ter um Zé Ninguém para assumir o lado sujo do imbróglio, o nome do cidadão é Felipe Pradella contratado temporariamente a um mês para aplicação e logística da prova. Segundo o portal R7, em matéria veiculada em 06/10/2009, a advogada Claudete Pinheiro, que defende o segurança Felipe Pradella é amiga do DJ e promoter da DASLU Gregory Camillo de Oliveria Carid. O que nos deixa ainda mais intrigado é a Intenção do segurança segundo sua advogada Claudete Pinheiro: “ Eles queriam denunciar a fragilidade dos serviços prestados pela gráfica Plural. O Felipe não tinha noção de que vender esse tipo de matéria era crime”. Eles queriam fazer um ato nobre de defesa dos interesses e da ética da sociedade brasileira. É muita cara de pau não?
     Agora vamos desatar o nó; O Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Conasel) que ganha a licitação do EMEM contrata a Plural Gráfica e Editora(Gráfica da Folha de S.Paulo), para rodar as provas. Um segurança da gráfica (parceira da Folha de São Paulo), rouba matérias dos quais ele não tinha que ter contato, usa um promoter da DASLU, cujo pai é ligado a Quércia e conseqüentemente a Serra e ao Kassab e um publicitário e empresário dos Jardins Paulista, para tentarem passar o material para o jornal o Estado de São Paulo, porque não para Folha ( seus patrões), já que dizem serem pessoas simples e amadoras. A advogada do segurança, é amiga do promoter da DASLU. Não estariam tentando obscurecer o que está claro?
     Eu convido os estudantes, que exigem respeito para virarem suas baterias na direção certa, imprensa paulista, principalmente Folha de São Paulo e Estadão, por acharem que somos todos tolos.