Paulo Roberto é Pedagogo, Sindicalista e Petista.

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Dever cumprido é fruto da ousadia de um velho militante das lutas democráticas e sociais do nosso Brasil, que entende que sem uma interação rápida, ágil, eficiente e livre com o que rola pelo mundo, a democracia é pífia.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Acertos e erros do Financial Times.


O periódico Inglês, Financial Times, um dos mais importantes jornais do mundo, publicou ontem a lista das 50 personalidades que moldaram a década na política, negócios, economia e cultura. Lógico que dentre escolhidos está o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Isso é bom para o Brasil e principalmente para nós brasileiros, que mais uma vez vemos nosso presidente ser reconhecido pela comunidade internacional. Há cerca de dois dias atrás foi o semanário francês Le Monde, que elege pela primeira vez uma personalidade do ano e o eleito foi o nosso Lula. Isso é bom, lava a nossa alma, diria até que nos envaidece um pouco. Só lamentamos a mídia brasileira ser cega.
Voltemos ao Financial Times, na nota publicada no site da Yahoo noticia diz: “O presidente brasileiro é lembrado como o mais popular da história do País graças a seu ‘charme e imensa capacidade política’, mas afirma que o que faz com que os brasileiros amem seu presidente é a inflação baixa.”
  A “infração baixa” é apenas um dos vetores, temos ainda: o carisma pessoal do Lula; sua linguagem simples e direta que o povo entende; as políticas econômicas correta, que fez com que os brasileiros tivessem mais poder aquisitivo em alimentação e bens de consumo como – carro, eletro domésticos, roupas e até presentes de Natal; o incentivo a inclusão digital o acesso a tecnologia e a informática, nunca se venderam tantos computadores além da popularização da banda larga; a expansão do ensino superior público, dobrou deu amplitude as Escolas Técnicas (antigos CEFET), implantação do PROUNI; e por aí vai... Por tudo isso é que amamos nosso presidente.
Diz ainda o site da Yahoo: “O jornal lembra que ele foi habilidoso o suficiente para manter as políticas macroeconômicas herdadas de seu antecessor, além de implementar programas de transferência de renda”.

Concordamos que implantar a política de transferência de renda (O Balsa Família), para os brasileiros e para nossa economia foi imperativo, e consequentemente para a popularidade do presidente Lula, mas discordamos quando se diz que ele manteve a política macro econômica que herdou. Por uma razão muito simples, no final de 2002 todos os indicadores econômicos decresciam, tínhamos uma infração crescente, as reservas econômicas escassas, divida publica em fraca ascensão. Então a política macro econômica estava à beira do abismo e não uma boa herança como nos induz a matéria.

“Segundo o Financial Times, sob o governo Lula o Brasil finalmente começou a demonstrar seu enorme potencial a ponto de o Fundo Monetário Internacional (FMI) esperar que a economia brasileira seja uma das cinco maiores do mundo antes de 2020.”
Para que se cumpra esse ultimo parágrafo da matéria é preciso eleger a Dilma em 2010, só isso.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Um 2010 melhor para quem ganha Salário Mínimo



Segundo o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio Econômico o salário mínimo a ser praticado em janeiro de 2010 dará para comprar 2,17 cestas básicas (sexta calculada pelo próprio DIEESE) e isso significa o maior poder de compra desde 1979 quando o DIEESE iniciou a série de médias anuais.
Conforme podemos ver na tala abaixo, só de 1995 a 2010:
Relação entre a quantidade de cestas básicas adquiridas com um salário mínimo
São Paulo – 1995-2010
Ano (*)   Relação  Salário Mínimo /
                       Cesta Básica
1995               1,02
1996               1,14
1997               1,23
1998               1,22
1999               1,25
2000               1,28
2001               1,37
2002               1,42
2003               1,38
2004               1,47
2005               1,60
2006               1,91
2007               1,93
2008               1,74
2009      (**) 2,00
jan/10   (**) 2,17
 
 Fonte: DIEESE

(*) médias anuais da cesta básica de São Paulo e salário mínimo.
(**) Estimativa para o valor da Cesta Básica e do salário mínimo.
É importante observar que o novo mínimo de R$ 510, representará um incremento de renda na economia de R$ 26,6 bilhões ao longo de 2010, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Com o aumento real de 5,87%, o salário mínimo acumulará ganho real (descontado a inflação) de 53,46% durante o governo Lula. Quando ele assumiu, em 2003, o mínimo estava em R$ 200. Se a atual política de reajuste for mantida, daqui a dez anos o valor estimado será o equivalente hoje a R$ 850, calcula Clemente Ganz Lúcio, diretor técnico do Dieese.

"É fundamental que seja mantida a atual política de reajuste do mínimo", afirma Lúcio, que fez os cálculos com base em um crescimento médio da economia de 5% ao ano daqui para frente. O salário mínimo em vigor (2009) compra o equivalente a duas cestas básicas. Em 1995, primeiro ano pós Plano Real, a relação era de 1,02 cesta. "O reajuste do mínimo e a política de redução do preço da cesta básica aumentam o poder de compra", constata Lúcio.

O Dieese calcula que 46,1 milhões de pessoas tenham rendimento vinculado ao salário mínimo. Levando-se em conta a série histórica do salário mínimo e atualizando os valores médios anuais em reais, o valor de R$ 510 é o maior desde 1986, quando o mínimo equivalia a R$ 520.

Salário mínimo calculado em dólar é o maior da história

O salário mínimo de R$ 510, anunciado pelo governo nesta semana e que entra em vigor a partir de janeiro, deve ser o equivalente a cerca de US$ 290, tendo por base a cotação da última quarta-feira (R$ 1,757). Trata-se do maior valor do salário mínimo em dólar desde a instituição de uma quantia nominal para o benefício no Brasil.

Em 1940, quando foi sancionada a primeira lei que estipulava valores para o salário mínimo, a remuneração básica era de 240 mil réis. Dois anos depois, o mínimo ainda não tinha sido alterado e o dólar era cotado em 19,26 mil réis. Portanto, o primeiro salário mínimo do Brasil foi de US$ 12,23. Depois vieram o cruzeiro, o cruzeiro novo, o cruzado, o cruzado novo e, por último, o real. Mesmo com a alteração da moeda nacional, o salário mínimo em dólares nunca ultrapassou o patamar em que se encontrará em janeiro.

De 1994, quando foi instituído o real, até hoje, o salário mínimo só cresceu. No ano que entrou em vigor a moeda, o salário mínimo valia R$ 70, ou US$ 108,47 (na cotação da época). O crescimento do piso dos trabalhadores brasileiros calculado em dólar do ano de 1994 para o ano de 2010 é de 168%.

Para o economista Roberto Macedo, a cotação do dólar tem sido importante para a vida das pessoas que vivem com rendas mais baixas, próximas ao salário mínimo. “Se você imaginar um sujeito que ganha salário mínimo e veste a roupa padrão no mundo ocidental, como calça jeans, tênis e camiseta e que esses produtos vem sendo importados a baixo custo por conta da cotação do dólar, você pode dizer que o poder de consumo dessa pessoa aumentou”.

A Medida Provisória assinada pelo presidente Lula ainda define que, em 2011, o salário mínimo será reajustado segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2010 mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de 2009, se for positivo.

Ainda segundo o documento, até 31 de março de 2010 o governo deve enviar ao Congresso um projeto de lei com sugestões para os valores do mínimo de 2012 a 2015, de 2016 a 2019 e de 2020 a 2023.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Feliz Natal


O blog Dever Cumprido, estar no ar desde setembro, era uma necessidade mas foi muito difícil,  minhas dificuldades com a informática são muitas, depois de pedir muita ajuda  resolvi fuçar e cria-lo, foi muito bom. Instalamos o 1º contador de visitas depois de um mês, não deu certo tentamos um outro, também não funcionou, finalmente e terceiro é o que está aí hoje, próximo de 1300 visitas, muito bom. A outra dificuldade era e é o que postar. Claro que o tema principal era educação e a política? Tratava-se de política ou não? Questões regionais ou mais gerais?  Bem, mais as dúvidas não nos podia impedir de caminhar, mais precisamos das criticas, sem as quais nunca acertaremos o rumo.
E por essas razões esse blogueiro, vem hoje fazer essa postagem:
1)      Agradecer as quase 1300 visitas.
2)      Solicitar as criticas, sem as quais não avançamos.
3)      Desejar-lhe um Natal abençoado, que possamos viver o real espírito do Natal, as emoções do nascimento do redentor, o verbo que se fez carne para o nosso resgate.
Que possamos avançarmos na construção de uma sociedade mais justa e solidária. Grande abraço
Paulo Roberto

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

a Escola



Recebi de um amigo e quero compartilhar com toda a nossa galera, vale a pena ler a entrevista é riquíssima.

A África também é aqui

por Redação
     Para Ana Lúcia Silva Souza, a história da África já está dentro da sala de aula, nas músicas, nas linguagens. Faltam, agora, material adequado e professores mais bem preparados
     Passados seis anos desde a aprovação da lei que tornou obrigatório o ensino da história e da cultura afro-brasileira no currículo­ oficial das escolas de nível fundamental e médio, ainda são grandes as limitações na formação de professores, gestores e outros profissionais da educação e na oferta de material didático. Assim, o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil e a cultura negra brasileira ainda não chegaram a grande parte das escolas públicas e privadas. Nesta entrevista a Lívia Perozim, a socióloga Ana Lúcia Silva Souza, pesquisadora de práticas de letramento juvenis no movimento hip-hop e consultora de projetos na organização não-governamental Ação Educativa, explica como professores de diferentes áreas podem abordar o tema em sala de aula, focando, com uma visão menos eurocêntrica e antirracista da história, a integração dos povos africanos no Brasil, no passado e no presente.

Carta na Escola: A introdução do ensino de história e cultura afro-brasileira no currículo é uma conquista do movimento negro ou da sociedade em geral?
Ana Lúcia Souza: É uma conquista para a sociedade começar a discutir essa questão. Inegavelmente, essa conquista é fruto de 400 anos de lutas, reivindicações de grupos e movimentos sociais. Todo esse caldo deságua agora em preposições e pressões para que a Lei 10639/03 e outras medidas de ações afirmativas sejam implementadas pelo Estado brasileiro.

CE: O que se agregará ao ensino da história do Brasil?
ALS: Agregará história. Não dá para você pensar na história do Brasil sem pensar na africana e na afro-brasileira. Nós estamos falando de uma mudança na LDB (Lei de Diretrizes Base da Educação Nacional): vamos pensar que os livros didáticos trarão diversos momentos e aspectos de história e cultura afro-brasileira dentro da história do Brasil e não separados dela. Vamos pensar que vamos ter, também, livros específicos de historia da África e da África no Brasil, de outros tempos e de hoje. A partir do momento em que a lei existe, muda a discussão sobre formação e currículo. Está na LDB. Todos os envolvidos com educação terão de estudar a temática para sermos profissionais mais autônomos, assumindo um compromisso com uma educação antirracista no cotidiano.

CE: O que o professor precisará conhecer sobre a história da África?
ALS: Eu sou da área de sociologia e me interessa pensar que a história e a cultura da África estão dentro da sala de aula, nas roupas, nas músicas, nas linguagens. Como é que a gente entende essas estatísticas de mortalidade juvenil negra? A própria mídia já diz: nós sabemos quem morre, onde, a idade, a cor, o sexo. Isso é entender os conflitos, os baixos índices de aproveitamento. As avaliações educacionais denunciam: a população negra avança tanto quanto a população branca em termos de aumento dos anos de escolaridade. Mas ainda há um hiato, uma herança. Todos os índices de educação infantil, fundamental, ensino médio e superior são desfavoráveis à população negra. Não estamos falando de conteúdos pontuais para explicar o racismo, a discriminação e o preconceito. Falamos de reeducação das relações raciais na e para a vida. O trabalho do professor estará quando for selecionar uma imagem ou uma música. É aí que precisamos aprender a potencializar o que alguns professores já sabem fazer, e muitas escolas ainda não.

CE: A senhora poderia explicar melhor esse conceito de cultura afro-brasileira: existe uma cultura brasileira separada da afro-brasileira?
ALS: Existe uma cultura afro-brasileira, singular, que é parte desse processo histórico de construção da cultura brasileira. Um exemplo: é comum ouvir que as famílias pobres e negras são desestruturadas. Isso porque estamos pensando em uma estrutura familiar que vem de uma concepção europeia. Nos arranjos advindos dessas organizações africanas, temos famílias estendidas: pai, mãe, tio. As famílias chegavam estilhaçadas aqui e formavam outros agrupamentos. Isso quer dizer que nesse arranjo familiar você tem a cosmologia africana, os ritos, as formas de rezar, de comer, de cultuar a vida. E isso é processo de uma cultura que se arranja dentro e com outras culturas.

CE: Que aspectos dessa cultura afro-brasileira estão presentes no dia a dia?
ALS: Precisamos desconstruir essa ideia de querer mostrar o que é “contribuição” dos negros na cultura e abordar de maneira crítica, é participação, é influência. A cultura africana influenciou na língua. Como? Se pegarmos algumas palavras que estão relacionadas à alimentação, vamos escolher aquelas que dizem respeito à sobrevivência dessa africanidade. Na comida: abará, acaçá, acarajé, quiabo e inhame estão ligadas à religiosidade de matriz africana. Fica o que significa? Fica o que faz parte da vida das pessoas, circulou no cotidiano e foi recriado. Por que ficam essas palavras e não outras? Isso significa uma forma de resistência dentro desse cotidiano. Outra coisa é essa musicalidade, que é uma maneira, muitas vezes cifrada, de lutar por meio da linguagem. Isso nos obriga a repensar como a gente olha para o axé, o samba, o hip-hop. Minha tese é sobre a linguagem do hip-hop. É através dela que os meninos ensinam o que eles gostam, querem, o que faz sentido para eles. A sala de aula é um lugar de múltiplas identidades.

CE: A participação dos escravos negros em revoltas, como a Balaiada, no Maranhão, a revolta dos Malês, na Bahia, é pouco explorada em sala de aula ou foram levantes de menor importância?
ALS: Tivemos um projeto político, que passa pela escola, de construção de uma nação que trabalhou muito para embranquecer a história Os materiais didáticos fazem parte desse projeto. Aumentam o espaço, mas não mudam a abordagem, que precisa, necessariamente, ser mais crítica.

CE:
Isso está mudando? Já há uma produção maior de livros didáticos sobre a história da África e dos africanos no Brasil?
ALS: A história começa a ser recontada. Há novos materiais, mas ainda com pouca circulação e baixa escala. Há algumas editoras especializadas e estudiosos do tema cujo foco são materiais de referência para o professor, mas ainda não são materiais didáticos. O Programa Nacional do Livro Didático do MEC tem a tarefa de incorporar essa discussão para todas as áreas. Se na sala de aula o livro didático ainda é soberano, temos de fortalecê-lo.

CE:
Já existem boas fontes de pesquisa para professores nessa área?
ALS: Sim, existem. Há que se procurar.­ Talvez a área do ensino médio esteja mais enfraquecida nesse sentido e tenha a menor quantidade de livros didáticos.

CE: Episódios que envolveram quilombos serão mais abordados nos materiais?
ALS: Eles têm de abordar. Ou então a gente está brincando de fazer política pública. Precisamos colocar em evidência os mecanismos de pressão e monitoramento do Estado.

CE: O Quilombo dos Palmares opôs a mais longa e forte resistência ao poder colonial. Qual era a estratégia dos líderes para enfrentar as forças do governo?
ALS: Sabe-se hoje que eles tinham em Palmares barricada, trincheira, oficinas, conselhos deliberativos, plantações. Toda uma história que conhecemos pouco. Era uma organização intencional, um conglomerado. Zumbi nasceu em Palmares, foi sequestrado de lá e entregue a um padre. Alfabetizado, ele volta para Palmares aos 15 anos e troca de nome. De Palmares ele volta para Palmares. Quantas dezenas de revoltas eles resistiram até cair?

CE: Os professores estão preparados para aplicar esse conteúdo? Se não, quanto tempo levará para que se forme esse quadro docente?
ALS: Os professores não estão preparados, mas, de qualquer forma, a formação inicial e continuada de professores é fundamental. Para além das ações individuais, é política pública, como as que estão no Plano Nacional de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. O trabalho em torno da lei é coletivo e diz respeito a diversos atores e instâncias sociais e políticas. Para além da sala de aula , precisamos saber a quantas andam as verbas, as instâncias de gestão e de participação.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Educação é interação, inter-relação sem partidarismo


É impossível sermos educadores, agentes que fomentam a educação sem nos relacionarmos com posições divergentes. Isso não quer dizer que não se tem lado, claro que temos e é bom que seja assim porque todo aquele que diz não ter lado é um alienado, ou melhor, é um enganador de si mesmo, é um ser que não existe.
 Como eu existo e quero ter a ousadia de ser um agente transformador, lá pelos inicio da década de 70, nos engajamos na luta de combate a ditadura militar que alienava e eliminava quem ousava divergir daquele regime em vigor, depois no inicio dos anos 80 nos engajamos no movimento sindical. Naquela época dos telefônicos fomos da oposição sindical em 81, 83 e entramos pro sindicato em 86 e saímos em 97, foram 11 anos de uma excelente formação, só para se ter uma idéia foi nesse período que se criou em São Paulo o Instituto Cajamar, uma escola da CUT – Central Única dos Trabalhadores, que se pretendia na época ser a Universidade do Trabalhador logo em seguida criou-se em Minas Gerais a Escola 7 de Outubro, com os mesmos propósitos. Nós os telefônicos do Rio de Janeiro devido a nossa aproximação politica com os telefônicos de Minas Gerais fizemos muito mais cursos, treinamentos e principalmente planejamentos na escola 7 de Outubro que no Cajamar, eu particularmente só fiz dois treinamentos no instituto Cajamar e algumas dezenas na Escola 7 de Outubro.
Creio que foi aí que surgiu nossa paixão pela Educação, aprendemos nessa época a importância da formação e da capacitação da Classe Trabalhadora. Era preciso formar sindicalistas mais qualificados, melhorar a formação política de nossas bases, mas isso era muito pouco, precisávamos mandar para o mercado de trabalho homens e mulheres mais qualificados para as suas tarefas e também com consciência de cidadania de seus direitos e deveres, isso virou para mim quase que uma obsessão.  Em 1998 fui convidado para dar uns cursos no SENAI. Era tudo que queríamos “juntou a fome e a vontade de comer’. Tarefa que nos empolgou e assumimos de corpo e alma, pois as condições objetivas estavam dadas para interferir na base da transformação da sociedade. E como lecionar precisava de aprimoramento fomos para a faculdade nos graduar em pedagogia, que concluímos em 2006 na UNIG.
Toda essa introdução foi necessária para resgatarmos o maior momento de aprendizagem de nossa vida que foi ente os anos 80 e 90 no movimento sindical. Ali aprendi a me relacionar com as posições divergentes, mais com respeito e firmeza de nossas posições, negociar com patrões, sem se deixar influenciar por eles, não é fácil,  cada campanha salarial, era precedida de treinamentos, seminários, planejamentos a capacitação era a espinha dorsal  do sucesso das negociações. Nosso grupo era rigoroso, quem participava dos treinamentos não sentava nas mesas de negociação, não estava habilitado, não tinha formação.
Daí nasce em nós à consciência, o desejo e a busca pela formação. E mais ainda a capacidade de absolvermos as critica, pois aprendemos que é para responde-las temos que aprofundar mais em nossas convicções, literalmente temos que ser mais radicais, irmos às raízes do que pensamos, até para em alguns casos possamos rever esses pensamentos ou cristaliza-los.
Esses princípios; a capacidade de absolver critica e a busca das respostas a elas,  são a base de uma formação livre e soberana da sociedade  em que atuamos, vivemos e buscamos transformar, não há educação sem questionamento, temos que questionar tudo, tudo mesmo, temos que ter a capacidade de enxergar por traz das noticias, das informações só assim motivaremos nossos alunos, nossos educandos a irem fundo na busca, nas pesquisas para aí sim construir a liberdade de pensar e formular.
Portanto entendemos que educação é isso, o construir coletivo no ambiente de pluralidade, de troca que só é possível se houver interação e inter-relação, num ambiente onde o novo surge a todo o momento e não podemos ter medo dele.
O ser humano não é um robô para ser teleguiado, monitorado, vigiado ele precisa de liberdade de ação, ver, ler, ouvir, trocar e consequentemente construir. É claro que isso não significa não ter lado, nós por principio somos: Marquixista, gramscinianos e freiriano tudo isso sem partidarismo, mais filiados a partido político e afinados com grupo. Porém, a educação esta acima das divergências.

Paulo Roberto Pereira Gomes

domingo, 20 de dezembro de 2009

Felicitações da turma do Arruda.

Essa eu recebi do Raul Longo, é ótima.

 Olha aí a tchurma!
Não deixe de clicar na MEIA!
============ ========= ====
Nós, do consórcio politico-empresarial  DEMO, desejamos a todos os eleitores brasileiros um FELIZ 2010 !!!
DEMOCRATAS - 25 !!!(Clique na "meia" para ampliar o butim)

 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Lei 10.639 é para ser cumprida

Ação Civil Pública em Uberlândia (MG) exige cumprimento da Lei nº 10.639

Uma decisão inédita do Ministério Público em Uberlândia levou a Ouvidoria da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) a alertar aos gestores públicos de todo o país sobre o risco do descumprimento da Lei nº 10.639/03, que prevê o ensino da história da cultura africana e afro-brasileira em todas as escolas públicas e privadas, no ensino fundamental, médio e superior. 
Trata-se da ação civil pública ajuizada pelo promotor de Justiça Jadir Cirqueira de Souza, na qual denuncia a Prefeitura de Uberlândia e o Estado de Minas Gerais. O principal motivo é o não cumprimento da lei federal, uma das primeiras assinadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que representa um marco histórico na agenda brasileira de combate à discriminação racial. O promotor solicita, entre outras providências, a devida capacitação do corpo docente e a inclusão no orçamento de verbas específicas para o custeio do material pedagógico necessário, sob pena de multa.
Na ação, Jadir Cirqueira de Souza ressalta que "enquanto os administradores públicos privilegiarem os aspectos meramente administrativos, em detrimento da educação dos alunos em sala de aula, o Brasil continuará equivocando- se na educação, repetindo erros históricos. É preciso iniciar novo ciclo educacional".
"Esperamos que o caso de Uberlândia sirva de exemplo e que o Ministério Público continue atuando em cada um dos 5.463 municípios brasileiros, seja por meio de Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) ou de ações civis públicas", afirma o ouvidor da SEPPIR, Humberto Adami Jr. Ele lembra que a iniciativa surgiu a partir da mobilização de entidades dos movimentos sociais negros, que em 2005 fizeram representação à Procuradoria Geral da República.
Na avaliação do ouvidor, o não cumprimento da lei implica na possibilidade de suspensão do repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) aos estados e municípios que se omitirem diante da legislação. E mais: os gestores públicos podem também ser enquadrados no crime de responsabilidade.
Além de ter promovido neste último semestre seminários regionais para capacitação dos gestores públicos e educadores nas cidades de Campo Grande (MS), Rio de Janeiro (RJ), Belém (Pará) e Curitiba (PR), a SEPPIR planeja um evento nacional para fazer um balanço das exigências curriculares para a efetiva implementação da lei.
Saiba mais sobre a implantação da lei 10.639/03

Coordenação de Comunicação Social
Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial
Presidência da República
Esplanada dos Ministérios, Bloco A, 9º andar - 70.054-906 - Brasília (DF)
Telefone: (61) 3411-3659 / 4977

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Justiça dá ao governo posse da rede óptica da Eletronet

"Veja bem pessoal, esse é um passo importantíssimo que esta sendo dado pelo governo no que refere a inclusão digital. Em pouquíssimo tempo a banda larga será também Para Todos como sempre quis o presidente LULA. E da-lhe Dilma em 2010."

Autor(es): Renato Cruz e Gerusa Marques
O Estado de S. Paulo - 15/12/2009


A Justiça Estadual do Rio de Janeiro deu ao governo o direito de utilizar as fibras ópticas da rede da Eletronet, empresa de comunicação de dados que se encontra em processo de falência, e que tem a Eletrobrás como acionista. O desembargador Sidney Hartung concedeu a liminar à União, com mandado de imissão de posse, na sexta-feira.

Segundo uma fonte do governo, a decisão abrange as fibras ópticas apagadas (que não estão em uso pela Eletronet), e tem efeito imediato, a partir do momento em que o síndico da massa falida for comunicado oficialmente pela Justiça. Essa decisão é considerada um passo importante na definição do Plano Nacional de Banda Larga. Na última reunião interministerial, no mês passado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mostrou irritação ao ser informado de que o caso Eletronet ainda não estava resolvido.

Para que essas fibras sejam colocadas em funcionamento, o governo precisa investir em equipamentos de rede. Os técnicos que elaboram o Plano Nacional de Banda Larga têm a informação de que a Eletronet usa somente dois pares de fibra, sendo que, dependendo do trecho, a rede tem pelo menos 16 pares. A rede da Eletronet tem 16 mil quilômetros de extensão, e está presente em 18 Estados brasileiros.

Estava marcada para ontem uma grande reunião entre o presidente Lula e os ministros envolvidos no projeto do Plano Nacional de Banda Larga, que não aconteceu. Lula deu prazo até meados de janeiro para que o grupo de técnicos apresente os estudos de quanto custará levar a internet em alta velocidade até o consumidor final. Hoje haveria uma grande reunião entre o presidente e os ministros envolvidos no projeto. O encontro foi adiado porque os estudos ainda não foram concluídos.

Lula foi atualizado do andamento dos estudos em rápida reunião com o coordenador dos Programas de Inclusão Digital do governo, Cezar Alvarez, e com a secretária-executiva da Casa Civil, Erenice Guerra. Segundo fontes do Planalto, o presidente pediu agilidade na conclusão dos estudos.

O governo pretende criar uma estatal de banda larga, usando as fibras ópticas das estatais, como a Petrobrás, a Eletrobrás e a Eletronet. No mês passado, os técnicos apresentaram ao presidente um plano que não previa o atendimento direto ao consumidor. Lula decidiu que o projeto deveria incluir essa possibilidade, e solicitou o levantamento de custos. Existem pontos polêmicos que ainda precisam ser decididos, como a participação da iniciativa privada e a volta da Telebrás, que pode se tornar a responsável por administrar a infraestrutura estatal.

Segundo uma fonte do governo, essa decisão permite que o síndico da massa falida da Eletronet coloque à venda os ativos da companhia para pagar funcionários e credores. As fibras ópticas usadas pela Eletronet não pertencem à empresa, mas são objeto de um contrato de cessão de direito de uso das empresas de energia elétrica com a companhia.

A Eletronet era uma associação entre a americana AES (que tinha 51% da empresa) e a Eletrobrás (responsável pelo restante). Depois de entrar em processo de falência, a participação da AES foi vendida para o empresário Nelson dos Santos, que não desembolsou praticamente nada, em troca de assumir as dívidas da operadora. Santos foi o responsável por negociar as dívidas da AES, referentes às empresas de energia que comprou no Brasil, com o BNDES.

Os principais credoras da Eletronet são os fornecedores de sistemas de telecomunicações Furukawa e Alcatel-Lucent, que acabaram ficando sem receber uma dívida que já ultrapassa R$ 600 milhões. Recentemente, credores e acionistas chegaram a negociar com empresas privadas, como a Oi, mas essas conversas foram paralisadas depois de o governo anunciar seu interesse em usar a rede da Eletronet no Plano Nacional de Banda Larga.

Segundo uma fonte do mercado, a decisão de segunda instância, que dá posse das fibras ópticas ao governo, reforça a tese de que o governo é responsável pela Eletronet, e que, por isso, deveria assumir a dívida. O governo chegou a fazer um depósito judicial de R$ 300 milhões no processo de falência, para garantir a retomada da infraestrutura. Em 2007, os credores tentaram negociar a venda da Eletronet com a estatal Serpro, que pagaria cerca de R$ 210 milhões, mas as conversas não foram em frente.

As empresas privadas concordam com o uso das redes ópticas que o governo possui, mas se opõe à criação de uma estatal de banda larga, principalmente uma que atenda ao cliente final. Uma das ideias do governo é que essa empresa atenda a localidades onde a iniciativa privada não tenha interesse.

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Eleições em escola


Fica uma pergunta, quando esses ventos vão soprar por aqui, no estado do Rio?
14/12/2009 - 07h12

     Diretores recebem cartilha sobre gestão escolar

Os 2.690 diretores eleitos, em outubro, nas escolas estaduais começam a tomar posse a partir desta segunda-feira (14/12), e recebem orientações da Secretaria da Educação (SEC) sobre gestão escolar. Os gestores que assumem em janeiro de 2010, com mandato até o final de 2012, receberão informações sobre gestão de recursos humanos, gestão financeira, organização de matrículas e turmas, e legislação. As posses ocorrerão até o dia 21 deste mês em nove regiões do Estado, abrangendo todas as escolas das 30  Coordenadorias Regionais de Educação (CREs).
     As cerimônias de posse iniciam nesta segunda, 14, quando assumem 800 diretores de instituições da Capital, das regiões de Guaíba, São Leopoldo, Osório, Canoas e Gravataí. Na terça, 15, 617 diretores de escolas localizadas nas regiões de Bento Gonçalves, Caxias do Sul, Vacaria, Carazinho, Passo Fundo, Erechim e Soledade assumem seus cargos.
     Dia 16, quarta, tomam posse 508 diretores de estabelecimentos de ensino das regiões de Ijuí, Cruz Alta, Palmeira das Missões, Três Passos, São Luiz Gonzaga, Santo Ângelo, Santa Rosa e São Borja. Na quinta-feira, 17, 123 diretores assumem a gestão das escolas estaduais das regiões de Uruguaiana e Santana do Livramento.
     Os 388 diretores das escolas estaduais nas regiões de Santa Maria, Santa Cruz do Sul, Estrela e Cachoeira do Sul tomam posse na sexta, 18.  Finalizando, na segunda-feira, 21, 254 diretores das regiões de Pelotas, Bagé e Rio Grande assumem seus cargos.

(Envolverde/Secretaria da Educação do Rio Grande do Sul )

domingo, 13 de dezembro de 2009

Crianças enfrentam três horas de barco para ir à escola

Crianças de Angra dos Reis enfrentam até
três horas de barco para ir à escola

Marcello Casal Jr./Agência BrasilFoto por Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Cerca de 220 estudantes de Ilha Grande, em Angra dos Reis, a 250 km da capital fluminense, só chegam ao colégio pegando barcos escolares

Júlia Nascimento, 13 anos, e Andréia Dias, 12 anos, acordam às 6h. Como muitas crianças de mesma idade, preparam-se para ir à escola. Presilha no cabelo e mochilas nas costas, seguem para o píer da praia onde moram, em Matariz, uma comunidade costeira em Ilha Grande, em Angra dos Reis. Lá, esperam com mais 20 crianças o barco escola para levá-las até o colégio onde cursam a 5º série do ensino fundamental. No município de Angra, a cerca de 150 quilômetros do Rio de Janeiro, pegar um barco para ir para colégio é a realidade de 217 alunos do 1º ao 9º ano, de 22 comunidades da Ilha Grande, segundo a prefeitura. A embarcação que leva as meninas parte sempre da costa do município, levando inclusive professores, e passa por oito praias até a última escola, em um trajeto que pode passar de três horas, dependendo das condições do mar.
A travessia no barco escola demora mais que as embacações para os moradores por conta da capacidade das unidades e das diversas paradas. Júlia e Andréia reclamam do tempo gasto na travessia. Ambas pegam o transporte no primeiro píer e seguem até a escola em Araçatiba, a penúltima parada, durante cerca de duas horas de viagem. Assim como os demais alunos, vão conversando ou fazendo lição. Nas sextas-feiras, podem usar a pequena biblioteca dentro da embarcação, que “ajuda a distrair”, diz Andréia.
Acostumada ao trajeto, Júlia garante que não fica enjoada nem quando o mar está agitado. Porém, gosta mais do passeio quando há novidades durante o percursso. A menina conta que, em determinados dias, é possível ver tartarugas marinhas e até golfinhos no mar limpo e de cor azul.

O marinheiro Délio Fernandez confirma a história da menina, mas lembra que o translado “não é sempre uma maravilha”:
- Quando chove e o mar fica virado, não dá para chegar lá [Provetá].
No último ponto do barco, a cerca de três horas de viagem da costa de Angra dos Reis, desembarcam professores e alunos em uma escola de ensino médio.


Quando o tempo impossibilita a viagem do barco escola, por questões de segurança, as crianças são alertadas pelos pais e sabem que barco não vai passar para buscá-las. O problema, segundo o marinheiro, é quando a garotada está na escola e o tempo vira, de repente. Para garantir a volta de todos, em dia de tempos ruins, o marinheiro tem um jeito peculiar de chamar atenção:

- Eu já venho tocando a buzina de Provetá e elas [crianças] vêm correndo [da escola até o píer]. Não tem outro jeito. Tem que largar tudo e vir para o barco, senão a gente não sai.

A diretora da Escola Municipal de General Silvestre Travassos, em Araçatiba, Sayonara Neves Martins, diz que a situação não é comum. Ela elogia o trabalho dos barcos, mas pondera que o tempo de travessia é muito longo: - As crianças chegam cansadas em casa e, muitas vezes, deixam de lado a lição para fazer outras coisas.
 
Depois ainda dizem que as crianças de hoje não querem nada com os estudos. Nada mais falso que isso.
Paulo Roberto Pereira Gomes

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Protestos de trabalhadores por falta de pagamento em três usinas de Campos


Hoje passei o dia em Campos dos Goytacazes, minha terra natal, e vi que as coisas estão muito difíceis por lá, na verdade nunca foi fácil, mas nesse momento da economia nacional, com o preço do álcool e do açúcar em níveis tão elevados, as usinas só não pagam os salários, por vicio de não pagar e absolutamente nada acontecer. Parece uma doença crônica dos usineiros do Estado do Rio. Isso é intolerável tem que ter um basta.

Geral

Protestos de trabalhadores por falta de pagamento em três usinas de Campos

      Funcionários de três usinas de Campos estão fazendo manifestações nesta quinta-feira  por causa de salários atrasados. Trabalhadores de Santa Cruz, Sapucaia, e Cupim — que fica em Ururaí — estão fazendo protestos em frente às sedes das empresas para reivindicar salários atrasados.
 Clima tenso em Sapucaia

Ricardo Avelino
     Em Sapucaia, a situação é parecida. Cerca de 1100 cruzaram os braços e chegaram a fechar a ponte da estrada que dá acesso a usina. Os manifestantes que colocaram galhos no local e atearam fogo, mas a passagem foi liberada. O clima no local ficou tenso e um confronto entre polícia e funcionários aconteceu. Segundo um gerente, que não quis se identificar, ele foi alvo de pedras jogadas pelos manifestantes.

     Os trabalhadores querem o pagamento de quatro semanas de serviço. Porém existem casos de falta de pagamento do 13º e FGTS, para aqueles que já rescindiram seus contratos. Direção e manifestantes estão reunidos para negociar.


Santa Cruz

Sandra Santos     Em Santa Cruz, cerca de 300 funcionários de duas empresas que prestam serviços à usina colocaram fogo em pneus em frente às duas entradas do prédio. Os manifestantes dizem que ainda não receberam os salários referentes aos meses de outubro e novembro, além do 13º.

     Os trabalhadores impediram a saída de tratores e caminhões para outras sucursais pertencentes ao mesmo grupo, que ficam em São Paulo e Pernambuco, ao retirarem as chaves dos veículos e bloquearem os portões.
      Uma comissão, formada por operários, se reúne com a direção para decidir o que vai ser feito a partir de agora. Mas os trabalhadores insistem em dizer que só retornarão ao trabalho se houver pagamento.
 O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar acompanham o movimento.
 Leonardo BerengerCupim: falta dinheiro de rescisão

     Na usina do Usina do Cupim, que fica em Ururaí, trabalhadores que rescindiram contrato em novembro de 2008 estão no local em busca do pagamento referentes ao valor da rescisão e do 13º do ano passado.


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cabral: “PT não indicará o vice”












cabral
Quem pensou que a aliança entre o PMDB e o PT no Rio seria fácil após o deputado federal Luiz Sérgio vencer a eleição para o diretório estadual do PT, se enganou. Luiz Sérgio faz parte da ala que deseja indicar o candidato a vice-governador. Ontem, o governador Sérgio Cabral (PMDB) ironizou a intenção petista de lutar por mais espaço na administração. “É mais fácil o sargento Garcia prender o Zorro. O candidato a vice-governador é Luiz Fernando Pezão e ao Senado é o Jorge Picciani (deputado estadual). A outra vaga é do PT. Isso é que está acertado com o PMDB”, afirmou o governador.
Os petistas, no entanto, não parecem dispostos a desistir de ter mais voz num eventual segundo mandato de Cabral. “Queremos participar do núcleo do governo. Se o PMDB vai indicar o vice na chapa nacional, por que não aqui no Rio?”, questionou o ainda presidente estadual do PT, Alberto Cantalice, que vai deixar o cargo em fevereiro.
Sem dizer ainda se apoia a reeleição de Cabral ou a candidatura própria, Luiz Sérgio respondeu a ironia de Cabral: “Ele pode decidir pelo PMDB, mas pelo PT quem decide somos nós”, afirmou.

Miracema lança pedra fundamental da Faetec nesta segunda


     Gente, essa é uma noticia muito importante para a nossa região, estão de parabéns   o poder público municipal de Miracema, a Câmara Municipal e o meu amigo o vereador Paulo César Azevedo e toda a classe política local. Isso é que é governar para  a maioria, para os mais desfavorecidos.

     O lançamento da pedra fundamental do prédio da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica) a ser construído em Miracema vai acontecer nesta segunda-feira (7), em uma área de 600 metros quadrados, no Parque de Exposições Jamil Cardoso, a partir das 12h. Estarão presentes o secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, o presidente da Faetec, Celso Pansera, o presidente da Comissão de Agricultura da Alerj, deputado estadual Rogério Cabral, e diversas autoridades municipais, entre elas o vereador Paulo César da Cruz de Azevedo que, junto ao prefeito Ivany Samel, é um dos principais responsáveis pela instalação da Faetec em Miracema.

      Antes da solenidade de lançamento da pedra fundamental do prédio dessa que é uma das mais conceituadas instituições de ensino técnico no Brasil, Alexandre Cardoso, Celso Pansera e Rogério Cabral participarão de um encontro na Câmara Municipal com os vereadores e lideranças políticas locais e regionais, às 11h.

      Entenda sobre a Faetec e seu CVT

      A obra da Faetec é padronizada, com estrutura em blocos pré-moldados, o que permite a sua conclusão em menos de dois meses. A Faetec de Miracema será a primeira em todo o Noroeste Fluminense a abrigar um Centro Vocacional Tecnológico (CVT), considerado um dos mais modernos e avançados ensinos profissionalizantes do país.

      A Faetec é uma fundação vinculada à Secretaria de Ciência e Tecnologia do governo do Estado do Rio de Janeiro e oferece educação profissional gratuita à população fluminense, em diversos níveis de ensino.

      O CVT tem o propósito de capacitar seus alunos com uma educação profissional gratuita e de qualidade para suprir necessidades do mercado de trabalho do município e do estado. Nesse sentido, o Centro Tecnológico que funcionará na Faetec de Miracema poderá ter cursos de Serralheria, Artesanato e Confecção.

Ascom - Prefeitura de Miracema

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Valorização dos Professores

04/12/2009 - 02h12
Prêmio valoriza professores

“Seja a mudança que você quer ver no mundo”. A frase de Gandhi mostra a profundidade da decisão de ser pró-ativo e superar barreiras e, como as mudanças que ocorrem de dentro para fora têm uma capacidade de multiplicação enorme. É o que se pode notar claramente entre os projetos desenvolvidos por mais de mil educadores inscritos na quarta edição do Prêmio Professores do Brasil.

O Prêmio, instituído em 2005, tem como objetivo reconhecer o mérito de professores das redes públicas de ensino, pela contribuição dada para a melhoria da qualidade da educação básica. Consiste na seleção e premiação das melhores experiências pedagógicas desenvolvidas ou em desenvolvimento por professores que comprovadamente, tenham tido êxito no enfrentamento de desafios, considerando as diretrizes propostas no Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação.

Esta quarta edição traz boas surpresas. São 35 premiados entre professores de educação infantil, ensino fundamental e médio, de 20 estados de todas as regiões brasileiras. Alguns com menos de cinco anos de carreira e outros com mais de 20, mas todos com o desejo comum de fazer a diferença na vida de seus alunos.

A cerimônia de premiação será realizada nesta quinta-feira (3). Visando a troca de experiências entre os educadores, no dia 4 ocorrerá a apresentação dos projetos ganhadores, durante o Seminário Professores do Brasil. Os professores e diretores ou representantes das escolas premiadas nesta edição do Prêmio têm participação assegurada no Seminário, que acontecerá em Brasília, com passagens e hospedagem custeadas pelos organizadores do Prêmio.

Independentemente de sua região e categoria, os autores das experiências selecionadas pela Comissão Julgadora Nacional receberão a importância de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), além de troféu e certificados. As escolas onde foram desenvolvidas as experiências selecionadas serão premiadas com equipamentos multimídia, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais).

A iniciativa do Ministério da Educação (MEC) conta com a parceria do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), e ainda Fundação Bunge, Fundação SM, Instituto Pró-Livro e Instituto Votorantim. Todos focados na valorização do educador brasileiro.

Os resultados e uma síntese dos projetos serão disponibilizados, após o Seminário, nos sites http://www.edicoessm.com.br; http://www.fundacaobunge.org.br; http://www.institutovotorantim.org.br; http://www.prolivro.org.br; http://portal.mec.gov.br/premioprofessoresdobrasil/.

(Envolverde/Nota 10)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Professores protestam debaixo de chuva em SP




Esses não são professores da UNIG e não estão com salários atrasados e nem com o emprego se esvaindo.




Daia Oliver/R7

Apesar da chuva, os professores protestaram em frente da Secretaria do Estado na tarde desta terça-feira (1º)

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A PATÉTICA ESQUERDA SEM POVO


Pessoal esse artigo do Azenha, reflete um pouco o que penso teoricamente do César Benjamim, só que os problemas do César Benjamim, é mais profundo na questão psicológica, pelo menos é o que penso. Vamos ao artigo do Azenha.
   

  O episódio envolvendo César Benjamin, a Folha de S. Paulo e o "estupro" do frágil militante do MEP (Movimento de Emancipação do Proletariado) tem um caráter didático.
     Antes de avançar, no entanto, recorro à memória de meu pai, o seo Azenha, que um dia foi militante comunista no interior de São Paulo. Era, o seo Azenha, a contradição ambulante: empresário durante o dia, militante clandestino durante a noite. Fez muita besteira na vida. Mas, curiosamente, como imigrante português tinha uma surpreendente capacidade de rir de suas próprias besteiras. E das dos outros.
     Durante a ditadura militar o seo Azenha costumava frequentar reuniões clandestinas em um sítio nas proximidades de Bauru. Tinha a disciplina dos stalinistas (só tocou nesse assunto em casa muitos anos depois, quando a ditadura tinha acabado). Mas talvez por ter sido empresário tinha uma visão não dicotômica do mundo. Gostava de rir do fato de que os militantes que vinham de São Paulo traziam cartilhas com as quais pretendiam doutrinar os locais para aplicar o comunismo chinês ou soviético ao Brasil.
     Esse preâmbulo tem o objetivo de dizer que seo Azenha, como militante, jamais tirou proveito pessoal do fato de ter sido preso pela ditadura militar. Jamais usou isso para se fazer de herói. Ou para obter vantagens, materiais ou de status.
     O que me leva de volta ao artigo de César Benjamin, uma construção "literária" em que o autor tenta estabelecer uma conexão sentimental com os perseguidos pela ditadura militar, com o objetivo de "desclassificar" Lula, o recém-chegado que, no mínimo, grosseiramente despreza os militantes históricos como o jovem do MEP e, no extremo, estupra o idealismo do jovem militante com o seu pragmatismo.
     Pois é disso que se trata: do antigo embate entre a vanguarda -- à qual César Benjamin alega pertencer -- e o povo, essa massa disforme que não sabe bem o que quer e que depende das luzes da vanguarda para perseguir o seu caminho.
     O que Lula fez, na prática, foi "roubar" o povo de César Benjamin.
     Eu deveria escrever O POVO, essa construção mítica da cabeça da esquerda, cujas vontades devem ser moldadas e apropriadas para a construção de um FUTUROigualmente mítico e glorioso.
     O problema de Benjamin é que Lula é esse POVO. Ao dirigir os metalúrgicos do ABC, Lula fez mais para destruir a ditadura militar que todas as reuniões e assembléias da esquerda brasileiras multiplicadas por dez. Pelo simples fato de que o POVO, na cabeça da esquerda brasileira, nunca foi mais que massa de manobra. A esquerda brasileira é, na essência, tão elitista quanto a direita.
     Lula, gostem ou não dele, representa a política do possível. Do incrementalismo -- etapismo, diriam os outros. Do tomaládácá. Faz parte da tradição do "pai dos pobres", do "pai da Pátria", perfeitamente integrada à história brasileira.
     É por isso que Lula, o estuprador, satisfaz a fantasia sexual da esquerda e da direita brasileiras. Ele é o predador, que precisa ser contido a qualquer custo. O predador que ameaça a ideia de que O POVO não sabe o que quer e precisa ser conduzido ao nirvana pela vanguarda. De esquerda ou de direita, tanto faz. Este é o nexo entre Otávio Frias Filho e César Benjamin. Ambos querem conduzir O POVO. Só falta combinar com ele.
    Nota do Viomundo: O fato concreto é que a esquerda de hoje é uma esquerda eleitoral. Que depende de 50% + 1 para se manter no poder, no Brasil, na Venezuela ou no Uruguai. Ao aceitar esse jogo parte da esquerda abdicou de seu caráter revolucionário "a qualquer custo".

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A CONAE – Conferencia Nacional de Educação, fase estadual no Rio de Janeiro


A CONAE – Conferencia Nacional de Educação, teve sua fase estadual no Rio de Janeiro nos últimos dias 27, 28 e 29 de novembro no colégio Pedro II no bairro de São Cristóvão. Foi um evento extremamente cansativo, só para se ter uma idéia, ficamos toda a sexta feira para aprovar o regimento interno, os trabalhos na sexta encerrou-se às 19h 30m. Daí pra frente os atrasos só foram aumentando, resultado, dos seis eixos que seriam discutidos:
1)      Papel do Estado na Garantia do Direito à Educação de Qualidade: Organização e Regulação da Educação Nacional.
2)      Qualidade da Educação, Gestão Democrática e Avaliação.
3)      Democratização do Acesso e Permanência e Sucesso Escolar.
4)      Formação e Valorização dos Profissionais da Educação.
5)       Financiamento da Educação e Controlo Social.
6)      Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade.

Nenhum eixo teve tempo de ver todas às emendas que vieram das Intermunicipais, e o mais grave o eixo seis, exatamente o que trata das discriminações nem se quer teve o tempo que os outros eixos tiveram. A solução encontrada pela comissão organizadora da fase estadual, foi provocar um outro encontro no dia 09/12, para que os inscrito no referido eixo, juntamente com os delegados eleitos a fase nacional concluam os trabalhos do eixo, bem como concluam o que faltou dos outros eixos.
Esse encontro será no SINPRO-Rio das 8H as 17h. O SINPRO-Rio, fica na Rua Pedro Lessa, 35 – Cinelândia- Centro do Rio de Janeiro, ponto de referencia atrás da Biblioteca Nacional.

DOS DELEGADOS A FASE NACIONAL
Os últimos momentos da fase estadual foram às eleições dos delegados para a nacional da CONAE. O estado do Rio de janeiro tem direito a eleger 140 delegados desses 9 saíram da Intermunicipal de Itaperunaa  que incluem além de Itaperuna as cidades de Bom Jesus do Itabapoana, Itaocara, Laje do Muriaé, Miracema, Natividade, Porciúncula, Santo Antonio de Pádua, São José de Ubá e de Varre Sai. Esse foi sem dúvida alguma um grande feito, pois pelo número de delegados que nossa região tinha não daríamos para eleger sequer um delegado, esse foi um grande trabalho de construção do pessoal do SINPRO NNF. Foram eleitos:
de ITAPERUNA – os professores, Paulo Roberto Pereira Gomes, José Carlos Maciel Alvarenga e o estudante Alan Budrim; de Laje do Muriaé o professor Robsom Terra; de Natividade a vereadora e professora Dra Ivete Martins Bohreer Kabouk; de Porciúcula a professora Ângela Maria Grippe; de Pádua o professor Jansem Cunha; de São José de Ubá o secretário de educação professor José Cosme Andrade Lima e de Varre Sai a professora Maria Letícia Ramos de Oliveira.
A conferencia nacional se dará enre os dias 23 a 27/04/2010 em Brasília.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Gente essa é o máximo, a voz de Lula vende.


Uma peça publicitária do papel higiênico Neve, usa a imitação da voz do Lula, anunciando a PAC da economia, na verdade a palavra é pack, que siguinifica  embalagem, fala da embalagem econômica do papel higiênico Neve. Essa peça publicitária esta no ar desde ontem em varias emissoras de rádio de todo o Brasil.
Na gravação, a “voz” de Lula diz que vai falar do pack “que vai trazer mais economia para os brasileiros” e que vai chamar a ministra “que é a maior responsável por esse sucesso”. “Ué, cadê a ministra?”, diz o “presidente”, que é seguido por uma voz feminina que grita ao fundo: “Alfredooooo”, referindo-se ao mordomo que sempre marcou as propagandas da marca de papel higiênico.
Rindo, o imitador do presidente prossegue: “vou aproveitar que a ministra está em uma conferência com o Alfredo pra falar do Pack econômico Neve com 16 rolos. Nunca antes na história desse país o povo teve tanta maciez”.
A peça foi criada pela agencia DPZ, e nela o humorista Beto Hora imita a voz do presidente.
 Homenagem
Para o diretor de criação da peça, Fernando Rodrigues, a propaganda é uma espécie de homenagem ao presidente Lula. “Usar o Lula é um tributo à imensa popularidade dele, ele é um cara extremamente popular, simpático. Nunca na história desse país tivemos um presidente tão popular”, disse, por telefone ao G1
“Estamos torcendo muito para Lula ter gostado. A gente imagina que não tenha muito porque não gostar, porque ele é muito bem-humorado e a peça não tem nada de desrespeitoso”, afirma o diretor.
 Além de Rodrigues, a criação da peça é assinada em parceria pelo diretor Diego Zaragoza e pelo redator Kleber Fonseca.
Não tem jeito o sofrimento da oposição só vai aumentando. Só faltava essa



terça-feira, 24 de novembro de 2009

Professores da UNIG: – Vamos fazer acontecer.


     Como dizia Wandré:  “Que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora. Não espera acontecer”, como velho militante e que aplaudiu e muito o poema musicado Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores, e dele sofri muitas influências continuo com esse principio ainda hoje e convoco meus companheiros professores da UNIG a caminharmos juntos Pois “Caminhando e cantando, E seguindo a canção. Somos todos iguais, Braços dados ou não, Nas escolas, nas ruas, Campos, construções, Caminhando e cantando, E seguindo a canção...

      Temos que seguir e construir juntos a nossa utopia, não podemos permitir que pessoas, por mais bem intencionadas que sejam, sonhe nossos sonhos nós também podemos “fazer acontecer” já estamos atrasados não podemos acreditar “nas flores vencendo o canhão” vamos juntos buscar a saída, não dá pra “viver sem razão”, temos que dar sentido a vida, aos sonhos é hora de acordar.

     O poeta também disse: “Nas escolas, nas ruas Campos, construções Somos todos soldados Armados ou não Caminhando e cantando E seguindo a canção Somos todos iguais Braços dados ou não...” dessa lição só nos resta darmos os braços e seguirmos juntos.

     Hoje não temos “A certeza na frente A história na mão” mais podemos construí-la para seguirmos “Aprendendo e ensinando Uma nova lição...”.

     Agora é fazermos nossa parte o SINPRO tem hoje as 16h tenho audiência com o Ministério Público do Trabalho em Campos, para tratar do débito com os professores da UNIG CAMPUS V – Itaperuna.

     Como estamos em assembléia permanente estamos convocando todos os nossos professores para uma nova reunião na próxima terça feira dia 1º de dezembro as 11h 30m, no salão de reunião do edifício POLICENTER situado à Rua Tomaz Teixeira dos Santos, 98 no 5º piso.

“Quem sabe faz a hora. Não espera acontecer”.

 

Diretoria Colegiada do SINPRO NNF

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Professor da UNIG CAMPUS – V – Itaperuna, um chamado a refrexão.

O quadro da UNIG - Universidade Iguaçu nunca foi tão grave, vivemos momentos de profunda incerteza é informação pra lá conta-informação pra cá e não muda nada. A cúpula (gerente acadêmico e coordenadores) daqui de Itaperuna, Campus V tenta se articular para resistir ao máximo, mas cada dia o esforço é mais em vão.
O que me causa maior estranheza nesse processo é a inércia dos professores, ou estão com a mais absoluta capacidade de pensar; o que é plenamente justificável em momentos muito difíceis, pois a depressão é eminente; ou estão com medo e aí eu particularmente não sei de quê.  Pois estamos descendo perambeira abaixo e sem controle nenhum.
O SINPRO NNF convocou uma assembléia para o dia 17/11 e a presença foi insignificante, 15 professores. Será que nossos companheiros, os professores vão deixar que os “outros” decidam seus destinos sem ao menos colocar sua opinião.
Em dezembro do ano passado eu estava visitando os professores da UNIG para comunicar-lhes das vantagens do acordo judicial que acabávamos de fazer numa sala de professores quase fui agredido por colegas insatisfeitos com aquele acordo, posso entender o desabafo dos companheiros, naquele momento inicio de dezembro se quer tinham recebido os salários de agosto, e é mais fácil esculhambar o Sindicato e os sindicalistas de que apenas reclamar dos salários atrasados com a Universidade, nossa relação é fraterna e temos muito mais capacidade de passar por cima dos justos desabafos mesmo eles sendo direcionado nas pessoas erradas. Aquele acordo permitiu que pela 1ª vez desde 2002 os professores da Universidade recebessem um décimo terceiro em dia e mais salários em dia desde o de novembro de 2008 até o de abril de 2009.

A partir de maio/2009 a UNIG começa a perder o rumo novamente, salários voltam a atrasar e chegamos em novembro com 3 salários em atraso só do ano de 2009. A gestão atual da Universidade se esgota é preciso que entre em cena um terceiro agente; um comprador, um sócio, um gestor profissional, uma empresa de capital para injetar recursos na Universidade saneá-la e vende-la.

A gestão profissional fracassou, em novembro de 2008 foi contratada uma empresa o ILAPE - Instituto Latino-Americano de Planejamento Educacional, mais a experiência fracassou, pois, os Raunhetes queriam continuar mandar nos gestores como se fossem seus empregados. Assim é claro que não funciona, em maio sai o ILAPE, por discordar da ingerência dos Raunhetes na gestão da Universidade. Depois surge um “Comprador Estrangeiro” o fato foi comemorado com fogos, rufos de tambores, soar de trombetas e churrasco, nem passou uma semana de tanta festa o “negocio” foi desfeito, voltamos a estaca zero, inicia-se um processo de novos sonhos, pesadelos e devaneios.

No inicio da semana, mais precisamente segunda feira dia 16/11/2009, surge um novo interessado uma empresa de capital, o “negocio” é anunciado de forma cautelosa sem o glamour e sem a ribalta do primeiro anuncio, um agente da empresa visitou o Campus V na terça feira dia 17, daí até hoje o silencio é sepulcral.

A assembléia do dia 17/11 foi transformada em assembléia permanente e nosso próximo encontro será dia 24/11 terça feira às 11h 30m. vamos trabalhar para termos uma presença mais significativa. É normal professores da UNIG, nos perguntarem o que o sindicato esta fazendo? Agora eu devolverei a pergunta, o que você professor esta fazendo? Se cochilar o cachimbo cai, já dizia minha vó, e isso nós não vamos deixar acontecer, só temos uma sida, nos organizar. Essa é a palavra de ordem ORGANIZAR-MOS.