Paulo Roberto é Pedagogo, Sindicalista e Petista.

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Dever cumprido é fruto da ousadia de um velho militante das lutas democráticas e sociais do nosso Brasil, que entende que sem uma interação rápida, ágil, eficiente e livre com o que rola pelo mundo, a democracia é pífia.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

ENEM sofre ofensiva de interesses ligados à indústria do vestibular

Publicado originalmente na Rede Brasil Atual

       São Paulo – O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sofre uma ofensiva de interesses, segundo o sociólogo e consultor na área de educação Rudá Ricci. Ele enumera grupos e setores do que chama de "indústria do vestibular", de cursos preparatórios a docentes encarregados de formular as provas. Para ele, há uma disputa de política educacional em curso, e é necessário preservar uma avaliação de caráter nacional.
"Uma prova nacional permite que o país trace objetivos de política educacional", esclarece. Um vestibular nacional do ponto de vista da aplicação e do conteúdo promove um impacto no ensino médio, de modo a reverter problemas dessa faixa da educação.
Para ele, os vestibulares descentralizados, feitos por cada universidade, provocam danos à educação, já que o ensino médio e mesmo o fundamental direcionam-se às provas, e não à formação em sentido mais amplo. "O ensino médio é o maior problema da educação no Brasil, é o primeiro da lista, com mais evasão, em uma profunda falência", sustenta.
"O Enem faz questões interdisciplinares, é absolutamente técnico, é super sofisticado", elogia. Os méritos estariam em privilegiar o raciocínio à memorização de conteúdos. Isso permitiria que o ensino aplicado nas escolas fosse além do preparo para enfrentar provas de uma ou outra universidade.
O Enem traz uma "profunda revolução", na visão de Rudá, "ao combater profundamente a concepção pedagógica e política de vestibulares por universidade". Ao se aproximar dessa concepção nacional – fato que aconteceu apenas nos últimos anos –, interesses de grupos educacionais foram colocados em xeque, o que desperta ações contrárias.
Entre os setores interessados economicamente, segundo ele, estão as próprias universidades, que arrecadam em matrículas, os professores que produzem questões fechadas e abertas, e os cursos preparatórios para o vestibular.
Controle social
Ricci critica a postura do ex-ministro da Educação, Paulo Renato, e da ex-secretária de Educação de São Paulo, Maria Helena Guimarães de Castro. O sociólogo taxa os comentários feitos pelos especialistas ligados ao PSDB como "oportunismo". Isso porque, segundo ele, o uso da prova como seleção e seu caráter nacional, hoje criticados pelos tucanos, foram objetivos perseguidos durante a gestão de Renato na pasta, de 1995 a 2002.
O que ele considera como mudança de postura é resultado da disputa política, que faz com que os estudantes passem a rejeitar o exame. "Os jovens não querem mais essa bagunça. E têm razão", pontua.
"Existe uma movimentação para politizar esse tema; vamos ter o avanço de uma oposição organizada, que junta as forças políticas que perderam a eleição nacional com escolas particulares, cursinhos que têm muito interesse na manutenção do sistema de vestibular", avalia.
O sociólogo defende o modelo de exame nacional, mas acredita que a fórmula possa ser aprimorada, seja com mais dias de provas, seja com provas aplicadas a cada ano do ensino médio. Ele aponta ainda que houve um desvirtuamento da proposta interdisciplinar e sofisticada, empregada originalmente, em função da necessidade de expandir a prova. Em 2010, foram 4,6 milhões de inscritos.
Ele acredita que a postura de críticas deve-se às diferenças partidárias. "Estão politizando o Enem, politizando o ingresso na universidade e o conteúdo da prova", lamenta. "Seria interessante ter um órgão que execute o exame sob controle social, não de governo, nem de empresas", sugere.
"A solução é nós discutirmos nacionalmente esse gerenciamento em um modelo como o americano para o vestibular nacional", defende. O SAT, usado como método de seleção nos Estados Unidos, é aplicado por agentes privados de modo controlado pelo departamento de educação federal. Além de poder ser aplicado em dias diferentes, cartas de recomendação de professores e outros instrumentos também são considerados na seleção por parte de universidades.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Mais jovens de classe D que de A na universidade

 Com filhos da elite em proporção cada vez menor, alunos de baixa renda são maioria: classes C, D e E correspondem a 73,7%
POR MARIA LUISA BARROS
Rio - Um fenômeno recente está dando novo rosto às universidades brasileiras e mudando, para melhor, a vida de milhares de famílias. Pesquisa inédita do Data Popular, instituto especializado em mercado emergente no Brasil, revela que, pela primeira vez na década, jovens de baixa renda são maioria nas faculdades. Eles são 73,7% dos universitários. “É um contingente enorme que representa a primeira geração de suas famílias a obter um diploma de nível superior”, constata Renato Meirelles, sócio-diretor do instituto de pesquisa.
 Ronald é o primeiro da família a entrar em uma universidade. Ele trabalha como voluntário em pré-vestibular social ajudando outros jovens | Foto: Deisi Rezende / Agência O Dia

O estudo mostra que os estudantes da classe D, oriundos de famílias que ganham menos de 3 salários mínimos (R$ 1.530), ultrapassaram os filhos da elite nos campi. Uma das razões para esta revolução no ensino apontada por Meirelles foi o Programa Universidade para Todos (ProUni) que já atendeu 747 mil estudantes de baixa renda nos últimos seis anos.
De 2002 a 2009, as faculdades, públicas e particulares, receberam 700 mil estudantes da classe D — média de 100 mil jovens a cada ano. Se há oito anos eles ocupavam somente 5% do bolo universitário, em 2009 chegaram a 15,3%. Já os da classe A perderam participação no total: a fatia caiu de 24,6% para 7,3%.
Ronald Rosa Fonseca, 25 anos, passou pelo funil da exclusão social. Filho de uma doméstica e de um mecânico, teve o apoio dos patrões da mãe para cursar o 4º período de Serviço Social na Pontifícia Universidade Católica (PUC). “Eles permitiram que eu morasse na casa deles, no Leme, onde minha mãe trabalha. Não teria condições de estudar morando em Magé”, conta ele, que passou em 11º lugar no vestibular. Graças ao bom desempenho, a PUC deu a ele bolsa integral, passagem, alimentação e livros.

INVESTIMENTO PESADO
De acordo com Meirelles, para esses jovens a universidade é um investimento pesado, mas que vale a pena: “A família vê no estudo a única chance de mudar as condições de vida de todos”. Em retribuição à ajuda que recebeu para entrar na faculdade, Ronald voltou para o pré-vestibular gratuito mantido pela empresa ExxonMobil como coordenador. “Quem consegue entrar tem quase um compromisso de voltar e fazer o mesmo por outros jovens”, diz ele. Além do curso, os alunos participam de oficinas culturais, palestras, visitas a museus, universidades e empresas. Em janeiro, será aberta nova seleção. Informações: 2505-1233 e 2505-1256.

Número de universitários cresceu 57% em sete anos
Entre 2002 e 2009, o número de universitários no Brasil passou de 3,6 milhões para 5,8 milhões, um avanço de 57%.
Noventa por cento da população ganham até 10 salários mínimos e movimentam R$ 760 bilhões ao ano.
As classes A e B detêm 26,3% das vagas no ensino superior, enquanto estudantes da C, D e E representam 73,7% do total.
Em todas as classes sociais, houve aumento dos homens nas faculdades, mas as mulheres são a maioria (57%).
A média da idade dos universitários aumentou: passou de 25,87 em 2002 para 26,32, em 2009.
A necessidade de trabalhar para pagar a faculdade faz com que a maioria prefira estudar à noite ou em meio período.

Rede de apoio para estudantes carentes
Para atravessar os portões das universidades, estudantes de baixa renda contam com extensa rede de apoio que inclui programa de bolsas em faculdades privadas, orientação profissional e pré-vestibular social patrocinados por grandes empresas. É o caso do estudante Carlos Henrique Simões, 22 anos, morador de Realengo, Zona Oeste, que será o primeiro da família a prestar vestibular.
Há um ano, ele frequenta as aulas do pré-vestibular custeado pela empresa petrolífera Exxon Mobil, em parceria com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE). Os alunos recebem bolsa-auxílio de R$ 100 por mês e vale-transporte para que não abandonem os estudos. “Eles chegam com tanta vontade de fazer faculdade que demonstram uma força imensa, capaz de superar qualquer obstáculo”, diz Valéria Lopes, supervisora do CIEE.
Desde que foi criado, em 2004, o Programa Mais ajudou 51 estudantes a ingressar na universidade. Carlos não só está próximo de realizar seu sonho, como está levando junto a família. “Minha mãe voltou a estudar e está a caminho de concluir o Ensino Médio. Meu irmão mais velho também retomou os estudos”, conta o estudante, que fará Serviço Social.

Renda aumentou e mensalidade despencou
A ascensão dos jovens de baixa renda aos bancos universitários foi favorecida pela universalização do Ensino Médio e pela expansão das faculdades privadas, que fez despencar o preço das mensalidades. Além disso, foram criados cursos universitários de dois anos e a classe D obteve aumento na renda. “Depois de pagar a comida, aluguel e condução, começou a sobrar dinheiro para pagar os estudos”, observa Renato Meirelles.
Segundo ele, a classe C já representa o maior número de alunos em escolas privadas, com mais de 4 milhões de crianças matriculadas. “É um círculo virtuoso baseado na reciprocidade. Quem é ajudado ajuda outros a melhorar de vida”, explica. Ainda na classe C, 68% das pessoas estudaram mais do que os pais; entre a classe A esse percentual é de apenas 10%.
A partir do ano que vem, jovens terão mais um incentivo. A UFRJ vai destinar 20% das vagas para estudantes de escolas públicas. Os candidatos serão aprovados por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A instituição planeja dar mil bolsas-auxílio, Bilhete 

NOTA DO BLOGUEIRO: Essa é a revolução silenciosa que Infelizmente incomoda a muita gente.

Ivone Gebara: “Dilma, não estamos atrás de você mas, ao seu lado, com você”

1 de Outubro de 2010: Dilma Roussef, primeira presidenta do Brasil!





por Ivone Gebara*, em Adital
Adital – A vitória de Dilma é uma grande conquista para muitas de nós mulheres e para o povo brasileiro. Conquista não apenas política, mas de afirmação de que as mulheres no Brasil passam agora a simbolizar o mais alto escalão do poder público do país. É claro que isto incomoda muita gente, inclusive mulheres, para as quais tal representação simbólica não é necessária. Mas, agora todos os irados e as incomodadas terão que lidar com esse fato: Dilma é nossa presidenta!
Nossa alegria pela vitória está misturada com várias apreensões. Uma delas é em relação à imagem que parte da imprensa quer apresentar de Dilma pelo menos no momento. Além de acentuar seu percurso de guerrilheira a chefe da Casa Civil, a meu ver honroso, apresentam-na como “feita” por Lula, empurrada pelo sucesso do presidente, necessitada de Lula, seguidora fiel do presidente. Sem negar o imenso valor de Lula e de seu papel nessa eleição, muitos acentuam a meu ver uma dependência indevida, como se ela não tivesse trajetória política própria. Esquecem que sua história pessoal com seus acertos e erros a levaram a este cargo máximo da República. Esquecem-se que sua experiência de mulher pública se deu em instâncias diferentes do que a dos cargos políticos eleitos pelo povo. Ela não só conheceu os porões do poder ditatorial, mas as tramas políticas institucionais de diferentes tipos. Fez caminhos que nem sempre a grande imprensa quis conhecer e divulgar. Por isso, sua experiência diversa fará dela uma presidenta diferente.
Além disso, invertem o que se dizia no passado em relação aos grandes homens: “Por trás de um grande homem há sempre uma grande mulher”! Agora é em relação às mulheres: “Por trás de uma mulher política deve haver sempre um grande homem” (que deve estar no fundo à sua frente). Assim se pensa em relação à Cristina Kischner e agora em relação à Dilma, embora os contextos e situações sejam diferentes. Assim se pensou em relação à Indira Gandhi, a Michelle Bachelet e a tantas outras. Que homens estariam sustentando-as no poder? Ou que homens poderão sustentá-las no poder? Que homens lhes darão as boas idéias para dirigir o país e os melhores conselhos para decisões presentes e futuras? Que homens serão seus ministros e conselheiros?
No fundo a cultura brasileira ainda guarda uma acentuada e preconceituosa hierarquia de gêneros e, sobretudo uma divisão valorativa entre o trabalho doméstico e o público. É com certa desconfiança que se entrega o poder político a uma mulher identificada simbolicamente com as lidas domésticas. E isso é ainda mais evidente quando ela não aparece acompanhada por seu “primeiro cavalheiro”. Os presidentes da república em geral são acompanhados por suas primeiras damas mesmo que já estejam na terceira ou na quarta dama. Elas precisam aparecer ao seu lado como figuras decorativas e mesmo quando são mulheres de qualidade excepcional devem estar em geral caladas. Pouco se conhece da vida e do trabalho da maioria delas. O importante é salvar a aparência. E afirmar que se respeita uma ordem social estabelecida que muitas vezes é ordem fundada na hipocrisia. Mas, quando a presidenta eleita não tem “primeiro cavalheiro” e aparece andando sozinha apoiada nos próprios pés, íntegra e falando em nome da nação que a elegeu, os gigantes do poder só vêm uma alternativa para seu medo: desprestigiar essa mulher e nela as mulheres. Têm a audácia de mostrar propagandas representando-a como boneca oca ou com um homem desenhado no seu fundo. Não consideram a autonomia feminina, sua força criativa e suas capacidades pessoais. De todo jeito, lhe dão chances, sobretudo, se for rodeada de homens políticos cada um tentando abocanhar um pedaço da fatia pública política.
Se ela, Dilma, faz um discurso de agradecimento depois da eleição que para muitas pessoas foi uma verdadeira síntese de sua política na qual incluiu sua condição feminina e a de todas nós brasileiras, dizem que não houve nada de novo. Insistem em afirmar que o discurso foi lido, que é obra de muitas mãos ou que foi longo demais ou que não contemplou isso ou aquilo. Pode até ser em parte verdade. Mas, não há discursos universais e englobantes de toda a complexa realidade em que vivemos. Todo o discurso tem seus limites e seu ponto de vista imediato. No fundo, para muitos não se trata do discurso. É misoginia à flor da pele ou correndo pelas veias.
Atrevo-me a denunciar as muitas violências públicas em relação às mulheres como um ato político educativo preventivo nesse novo momento histórico. Igualmente é uma chamada de atenção para todos nós, mulheres e homens, em relação aos nossos preconceitos e a nossa incapacidade de acolher e provocar o diferente. Escrevo contra os muitos dragões poderosos que estão sempre preparados a lançar seu fogo destruidor acabando com as esperanças do povo e suas pequenas conquistas. Com certeza eles estão enfurecidos com a vitória de Dilma, a vitória de uma guerreira pela liberdade dos pobres, a vitória em parte representativa da força das regiões norte e nordeste afirmando sua cidadania e sua resistência. Também aqui se acusa o povo de ser ignorante e buscar apenas sua sobrevivência ou os favores do poder ou de seguir cegamente os líderes políticos do momento. Mas como ser politicamente consciente se a barriga está vazia? Como sobreviver se não há casa, comida e trabalho? Como sobreviver com o latifúndio, com os senhores ruralistas e com a mentira da propaganda consumista? O povo nortista e nordestino e outros provaram nesses últimos anos o gosto de uma cidadania incipiente apesar das inevitáveis contradições. E acreditaram que Dilma seria uma garantia para suas presentes e futuras conquistas.
Foram essas mulheres e esses homens da seca, dos mocambos, das palafitas, das ocas, dos terreiros, dos mangues com seus muitos aliados, que reconheceram em Dilma alguém capaz de, por sua história e suas lutas, sentir as dores do povo. Não sei como será seu governo. Não sei como será seu Ministério. Não sei como se conduzirá no futuro. Não sei igualmente que armações os dragões furiosos farão para derrubá-la ou para levantar falsos testemunhos contra ela.
Mas hoje ela está vestida de verde-amarelo, coroada com as vinte e sete estrelas que representam os estados do Brasil. Hoje, ela apareceu pisando nos dragões e com sua força interior conseguiu calar os seus urros e seu sarcasmo.
Reacende-se nossa esperança. Não vamos deixar Dilma sozinha. Vamos ser nós, o povo organizado que governa o Brasil, o povo que opina, discute, sugere e cresce em conjunto. Sejamos muitas e muitos a organizar, a governar, a trabalhar a partir de nós mesmos. Temos que ser o que acreditamos que podemos ser. Começar mudando os nossos próprios comportamentos, com as pequenas coisas do dia a dia. Só assim podemos diminuir a força dos dragões e diminuir o medo que eles inspiram.
Para frente Dilma… Somos aliadas da mesma luta e da mesma esperança. Não estamos atrás de você, mas com você, ao seu lado nessa luta que é nossa.
Novembro de 2010.
* Ivone Gebara é escritora, filósofa e teóloga

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

NA POLITICA


Na ultima segunda feira almocei, aqui em Itaperuna, com meu companheiro e amigo vereador Paulo Cesar da Cruz Azevedo, o Paulinho Azevedo (PDT) de Miracema, no cardápio além das saudades do tempo de TELERJ, política nacional, política regional e eleições 2012.
  Em Itaperuna o caos na saúde continua. Os mais de 770 trabalhadores demitidos e os pacientes que precisão de remédio, estão sendo convocados para uma manifestação hoje as 16 horas (4 da tarde). A concentração será enfrente a Igreja do Relógio, Av. Cardoso Moreira, 1008. É assim que as coisas acontecem, com o povo na rua.
Após a crise da Saúde em Itaperuna, as atenções vão se voltar para a eleição da nova mesa diretora da Câmara Municipal. Três nomes sutilmente já se apresentam para o cargo de presidente da casa: O vereador Lalá (Líder do Governo), o vereador Nel além do vereador João Neto. É briga para “cachorro grande”.
Paralelo a disputa na Câmara Municipal, mas de forma mais discreta, rola a montagem do gabinete do futuro senador Péricles Olivier de Paula. Coincidência ou não, dos sete nomes nomeados pela presidente eleita Dilma Rousseff para fazer parte da equipe de transição, dois têm sobrenome Dorneles (Cleo Dorneles e Anderson Braga Dorneles). Como vemos a puxada do senador Dorneles para o ministério é uma questão de tempo.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A SAÚDE EM ITAPERUNA VAI DE MAL A PIOR


A situação esta mais do que caótica, cerca de 776 servidores demitidos só ontem, postos de saúde todos fechados o secretário recém empossados diz que não há dinheiro para comprar uma cibalena.
Os vereadores não sabem o que falar e nem o que falam, pois fiscalizar, que é umas de suas principais função não estão fazendo. Ninguém tem explicação aceitável.
A sociedade exige que as autoridades se pronunciem. O hospital São José do avay ameaça não atender mais pelo SUS, o Hospital das Clinicas vai pelo mesmo caminho, não tem ambulância nos postos de saúde, não há também nenhum remédio.
Uma coisa esse blogueiro pode afirmar e provar, o dinheiro do governo federal esta chegando.
O vice-prefeito diante dessa grave crise ameaça renunciar o mandato. E a população como fica?

Esse mês a alegria continua: Feliz Aniversário Huguito

Em uma família muito grande como a minha e a de minha mulher, eu tenho: 9 Irmãos, 4 filhos, 11 cunhados quase uma centena de sobrinhos, tem épocas que os aniversários são assim mesmo um atrás do outro.
Ontem 08/11/2010 foi aniversário da Carla Fernanda a casula dos 10, hoje Hugo Leonardo Neves Gomes, o meu mais velho completa 27 aninhos, PARABÉNS e que DEUS o abençoe.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Hoje é só alegria. Feliz aniversário.

É muito chato quando já não podemos dizer a idade da irmã caçula. 
Feliz aniversário Carla Fernanda Pereira Gomes

Haddad enfrenta a batalha do ENEM em defesa dos pobres

segunda-feira, 8 de novembro de 2010
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Haddad paga o preço de destruir a senzala

O Ministro da Educação Fernando Haddad identificou entre 1.800 e 2.000 provas que deverão ser refeitas no ENEM deste fim de semana.

A gráfica contratada produziu 10 milhões de provas.

Houve problema num lote de 20 mil provas.

Dessas 20 mil provas, 10% podem ter problema.

Ou seja, seria uma relação de dois problemas em mil provas produzidas.

Um horror !

É preciso Privatizar a educação no Brasil, diriam a elite branca e os donos de cursinhos.

O Ministro Haddad agora vai examinar caso a caso a situação destas 1.800 provas.

Identificados aqueles efetivamente prejudicados eles farão uma nova prova.

O Ministro Haddad usa o chamado método TRI, que permite aplicar provas em dias diferentes com o mesmo grau de dificuldade.

No ENEM 2009, isso foi feito com pleno sucesso em presídios e em duas cidades do Espírito Santo que, no dia do exame, foram alagadas.

Não há problema nenhum !

O único problema é que o ENEM cria uma mudança estrutural no acesso à universidade brasileira.

O ENEM facilita e estimula o acesso dos pobres.

É por isso que uma inovação bem sucedida e importada dos Estados Unidos se transforma no Brasil numa guerra de classes.

Bendito o segundo turno.

Foi no segundo turno que caíram algumas das máscaras.

Uma delas é a ideologia da Casa Grande que sobrevive instalada na alma e no bolso de uma elite que pensa que o Brasil é bicolor.
Clique aqui para ler “O Brasil não é bicolor”.
Clique aqui para ler “O PiG e o Serra odeiam o ENEM por causa dos pobres”.

Fernando Haddad é um discreto e competente líder desta batalha para por a senzala abaixo.

E se o PiG (*) e a elite branca queriam vê-lo pelas costas, agora mesmo é que ficará muito difícil a Dilma retirá-lo do campo de batalha.

Clique aqui
para ler “Justiça Federal suspende o ENEM”.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
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