Paulo Roberto é Pedagogo, Sindicalista e Petista.

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Dever cumprido é fruto da ousadia de um velho militante das lutas democráticas e sociais do nosso Brasil, que entende que sem uma interação rápida, ágil, eficiente e livre com o que rola pelo mundo, a democracia é pífia.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Apocalípticos e destrambelhados

Por Luciano Martins Costa em 10/12/2014 na edição 828

O escândalo da Petrobras chega ao final do primeiro capítulo, com o indiciamento de uma dúzia de executivos e empresários, sem que o noticiário tenha afetado a confiança dos brasileiros no governo de Dilma Rousseff. Esse é o principal episódio da série intitulada Lava Jato, mas não foi o assunto escolhido pelos jornais de circulação nacional para suas manchetes nas edições de quarta-feira (10/12): os editores acharam mais importante reproduzir uma declaração do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que aconselha a troca da diretoria da estatal.
No processo, a Petrobras é citada como vítima de um cartel montado por suas maiores fornecedoras, sob a coordenação de agentes públicos e políticos, com parte do dinheiro destinada a alimentar o caixa de partidos. Essa característica do processo não fica clara no noticiário, porque as informações são vazadas com o objetivo prioritário de fazer barulho, não de esclarecer. A profusão de elementos sem um fio condutor que ajude o leitor a entender a história tem o propósito de produzir um certo estado de espírito, não o de desvendar a trama.
Concluído o indiciamento dos principais operadores, a imprensa deverá desviar o foco de atenção para o outro grupo de suspeitos: aquele formado por políticos e agentes públicos, cujo julgamento, em caso de denúncia, ficará a cargo do Supremo Tribunal Federal.
A declaração do procurador-geral – até certo ponto surpreendente – tem origem nas tensões antecipadas por essa futura etapa do processo. Rodrigo Janot demonstra ser mais influenciado pelo clima do noticiário do que pelos autos. Ao se referir à tese de que o caso “convulsiona” o país, ele apenas repete afirmações de editoriais e artigos que não encontram respaldo na realidade: pesquisas divulgadas no último fim de semana mostram que a sociedade brasileira acompanha o escândalo sem emocionalismo, e que a maioria considera positivo o fato de que, finalmente, casos envolvendo políticos e empresários não acabem engavetados.
O que pode estar “convulsionado” é o ambiente institucional midiatizado, onde vivem o procurador-geral e outros protagonistas dessa história.
Criadores de fetiches
É preciso entender essa alienação que se manifesta na declaração do procurador-geral, no contexto de uma ruptura ainda mais profunda, aquela que separa o Estado, com seus agentes e instituições, da sociedade à qual ele deveria servir.
Embora a questão seja complexa demais para ser tratada pela imprensa superficial e partidária, até mesmo editores assoberbados por muitas horas diárias de trabalho podem compreender o contexto: a desintegração entre uma sociedade mergulhada na cultura caótica de massa e o conjunto institucional ordenado e submetido aos pressupostos de legalidade e legitimidade.
Agentes públicos, assim como jornalistas a serviço das corporações de mídia, costumam limitar seu campo de visão ao ambiente das instituições, mas se imaginam representantes ou porta-vozes do ecossistema fluido e diversificado da sociedade.
Como numa caricatura do instigante conjunto de ensaios do pensador italiano Umberto Eco, jornalistas e agentes públicos se comportam como críticos-aristocráticos, os apocalípticos, transformando conceitos em fetiche e, com isso, construindo um universo de ficção em lugar da realidade. Não surpreende, portanto, que o procurador-geral tenha visto no noticiário manipulado pela imprensa uma sociedade “convulsionada”.
Na recente celebração realizada em São Paulo em torno de um ranking de jornalistas admirados (ver aqui), muitos colunistas, editores e repórteres bem postados na mídia tradicional foram ao palco manifestar preocupação com o suposto risco de uma volta da censura. Como o alienado senhor de Sancho Pança, eles precisam de seus moinhos de vento para justificar moralmente o jornalismo que praticam.
Vistos pelo ângulo mais aberto da sociedade, tanto a “convulsão social” citada pelo procurador-geral quanto a “ditadura bolivariana” que assombra jornalistas são fantasmagorias. O problema é que, ao reduzir a dinâmica social aos parâmetros fetichistas que eles mesmos criam, agentes públicos e a imprensa impõem ao país uma visão apocalíptica e destrambelhada da realidade.

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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Desigualdades diminuem entre regiões metropolitanas no País, mostra estudo

De acordo com o levantamento, as disparidades entre as 16 regiões metropolitanas diminuíram e todas se encontram na faixa de alto desenvolvimento humano.
Os indicadores socioeconômicos das regiões metropolitanas brasileiras melhoraram entre 2000 e 2010 e mostram redução das disparidades entre metrópoles das regiões Norte e Sul do País. Os dados constam do Atlas do Desenvolvimento Humano nas Regiões Metropolitanas Brasileiras, divulgado nesta terça-feira (25), fruto de parceria entre o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e a Fundação João Pinheiro.
De acordo com o Atlas, entre 2000 e 2010, as disparidades entre as 16 regiões metropolitanas analisadas diminuíram e todas se encontram na faixa de alto desenvolvimento humano. A análise leva em conta o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM).
As regiões metropolitanas que apresentaram os maiores valores para o IDHM em 2010 foram São Paulo (0,794), Distrito Federal e Entorno (0,792), Curitiba (0,783), Belo Horizonte (0,774) e Vitória (0,772), todas com índices mais altos que os apresentados em 2000.
As regiões metropolitanas de mais baixo IDHM, em 2010, eram Manaus (0,720), Belém (0,729), Fortaleza (0,732), Natal (0,732) e Recife (0,734). Essas regiões, na mesma ordem, eram as de menor IDHM, em 2000. Entretanto, todas melhoraram.
Em 2000, apenas São Paulo tinha índice de desenvolvimento humano alto. Manaus tinha baixo e as outras regiões, médio. Em 2010, todas passaram a ter IDHM alto.
Em 2010, a diferença registrada entre a região metropolitana com o maior e o menor IDHM foi 0,074 pontos ou 10,3%. Enquanto São Paulo ficou com índice 0,794, Manaus estava com IDHM 0,720. Dez anos antes, essa diferença era 22,1%.
O IDHM é um número que varia entre 0 a 1: quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de um estado, município ou região metropolitana. O índice é calculado levando em conta três fatores: expectativa de vida, renda per capita e acesso ao conhecimento, que considera a escolaridade da população adulta e o fluxo escolar da população jovem.
Os dados do Atlas são calculados com base nos Censos Demográficos de 2000 e 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE).
Entre 2000 e 2010, as regiões metropolitanas que apresentavam um IDHM menor tiveram avanço maior e as que tinham índices maiores cresceram menos. Isso fez com que as diferenças entre as regiões metropolitanas diminuíssem, resultando em maior equilíbrio entre as 16 regiões pesquisadas (Belém, Belo Horizonte, Cuiabá, Curitiba, Distrito Federal e Entorno, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória). Essas 16 regiões correspondem a quase 50% da população brasileira.
No período analisado, as regiões metropolitanas que tiveram o maior avanço no IDHM, em termos relativos, foram Manaus, Fortaleza, São Luís, Belém e Natal. As que tiveram menor avanço foram as de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória.
Para o representante do Pnud no Brasil, Jorge Chediek, gestores públicos e população devem usar os dados do Atlas não apenas para constatar as disparidades, mas também para direcionar e reivindicar políticas pública inclusivas e eficientes para as áreas mais carentes.
“Para além de evidenciar o fato de que o país ainda tem um caminho a percorrer na redução das desigualdades em suas cidades, a intenção do Atlas é justamente ajudar no estabelecimento de políticas inclusivas que tenham como fim a melhoria das condições de vida das pessoas”, disse.
Além das regiões metropolitanas, foram pesquisadas 9.825 Unidades de Desenvolvimento Humano (UDHs), conceito próximo ao de bairros. Nessas UDHs, “é possível notar níveis significativos de desigualdades intrametropolitana”, aponta o Atlas.
idhm_16regioes

ECONOMIA NACIONAL

Déficit comercial em alta e arrecadação fiscal em baixa prenunciam desafios para 2015: A balança comercial brasileira fechou a terceira semana do mês de novembro com déficit de US$ 701 milhões, após registrar exportações de US$ 3,838 bilhões (queda de 25% na média diária na comparação com o mesmo período de 2013) e exportações de US$ 4,539 bilhões (queda de 2,5% na média diária na comparação com o mesmo período de 2013). Com este resultado, o mês de novembro deve registrar déficit, aumentando a possibilidade de déficit também no acumulado de 2014, que até o momento apresenta uma balança comercial deficitária de US$ 4,123 bilhões. Já a arrecadação federal divulgada nesta manhã pela Secretaria da Receita Federal somou R$ 106,215 bilhões em outubro, valor 1,33% menor que arrecadação de outubro de 2013. Com este resultado, o governo já aponta a possibilidade de a arrecadação federal apresentar crescimento real de 0% neste ano, repetindo a arrecadação de 2013. Isso se deve, em grande medida, à redução na previsão de crescimento da economia brasileira, que no último relatório bimestral de receitas estava estimada em 0,9% e reduziu-se para 0,5% neste último relatório da Receita Federal.
Comentário: A veloz deterioração do saldo da balança comercial expõe as novas condições de concorrência internacional e nossa fragilidade dentro deste novo cenário, revelando o fracasso da estratégia liberal de inserção da economia brasileira no mercado internacional, particularmente patrocinada a partir da década de 1990. No caso das exportações, a situação é grave, tendo em vista que a composição de nossas exportações tem se deteriorado, se concentrando em produtos básicos de baixo valor agregado, que enfrentam no momento uma queda em seu preço internacional dado o regime de baixo crescimento mundial (particularmente a redução no ritmo de crescimento da economia chinesa), o que ajuda a explicar a expressiva queda no quantum exportado. As importações, que também apresentam redução na comparação com o ano anterior, não se reduzem na mesma velocidade tanto devido à manutenção dos preços dos produtos importados (basicamente manufaturados) quanto devido à extrema dependência que a indústria brasileira foi criando dos insumos após décadas de câmbio valorizado e juros altos. A queda na arrecadação de impostos é apenas um sintoma de uma economia nacional que está perdendo espaço na concorrência internacional e na competição pelo próprio mercado interno (que segue pulsante e crescendo com algum vigor), o que se reflete no baixo crescimento econômico e, consequentemente, da arrecadação pública. O desafio para os próximos anos é, sem dúvida alguma, voltar a aproveitar esse ímpeto interno e nos reposicionar no cenário externo, de modo a criar condições adequadas de concorrência para nossas empresas, expandir o investimento e o emprego no Brasil, retomando taxas de crescimento mais pujantes.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Temos que resolve os males da corrupção enão fazer dela um palanque.

Como todos sabem não é pratica desse blogueiro, prorrogar campanha eleitoral, para nós do Dever Cumprido, o processo eleitoral acaba com a proclamação dos resultados. Mas, não é isso que a oposição quer, então ....

Operação Lava Jato

Polícia Federal chega no 'Doutor Freitas' e Aécio Neves desaparece

Após depoimentos de executivos que fizeram acordos de delação premiada afirmando que existia um 'clube' de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano sumiu da imprensa
por Helena Sthephanowitz publicado 21/11/2014 15:22, última modificação 21/11/2014 18:56
reprodução
aecio neves
De 11 sessões no Senado, Aécio só apareceu em cinco. Precisa aparecer para explicar o que sempre chamou de 'corrupção'
Nas últimas entrevistas, o senador Aécio Neves (PSDB), apareceu histérico tentando pautar desesperadamente a mídia na Operação Lava Jato para atacar o governo Dilma e afastar os holofotes dos tucanos. Parece que vai ser difícil agora.
Depois de muita enrolação, com direito a manchete do tipo “Doações de investigadas na Lava Jato priorizam PP, PMDB, PT e outros”, para não citar PSDB, apareceu o Doutor Freitas. Notinhas tímidas, em letras miúdas, no rodapé de páginas dos grandes jornais informam que o dono da UTC, Ricardo Pessoa, disse em depoimento à Polícia Federal que tinha contato mais próximo com o arrecadador de campanha do PSDB, o Doutor Freitas, Sérgio de Silva Freitas, ex-executivo do Itaú que atuou na arrecadação de campanhas tucanas em 2010 e 2014 e esteve com o empreiteiro na sede da UTC. Ainda de acordo com o depoimento, objetivo da visita do Doutor Freitas foi receber recursos para a campanha presidencial de Aécio.
Dados da Justiça Eleitoral sobre as eleições de 2014 mostram que a UTC doou R$ 2,5 milhões ao comitê do PSDB para a campanha presidencial e mais R$ 4,1 milhões aos comitês do PSDB em São Paulo e em Minas Gerais, além de R$ 400 mil para outros candidatos tucanos.
Depois dos depoimentos de dois executivos da Toyo Setal que fizeram acordos de delação premiada, e afirmaram que existia um "clube" de empreiteiras que fraudava licitações e pagava propinas, misteriosamente o tucano Aécio Neves sumiu da imprensa.
Aécio é senador até 2018, mas também não é mais visto na casa. De 11 sessões, compareceu apenas a cinco. O ex-candidato tucano precisa aparecer para explicar a arrecadação junto à empreiteira, o que, para ele, sempre foi visto como "escândalo do PT", e outras questões. Como se não bastassem antecedentes tucanos na Operação Castelo de Areia, como se não bastasse a infiltração de corruptos na Petrobras desde o governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), como se não bastasse o inquérito que liga o doleiro Alberto Youssef à Cemig, basta observar o caso da construção do palácio de governo de Minas na gestão de Aécio quando foi governador.
Para quem não se lembra, a "grande" obra de Aécio como governador de Minas, além dos dois famosos aecioportos, não foi construir hospitais, nem escolas técnicas, nem campi universitários. Foi um palácio de governo faraônico chamado Cidade Administrativa de Minas, com custo de cerca R$ 2,3 bilhões (R$ 1,7 bi em 2010 corrigido pelo IGP-M). A farra com o dinheiro público ganhou dos mineiros apelidos de Aeciolândia ou Neveslândia.
Além de a obra ser praticamente supérflua para um custo tão alto, pois está longe de ser prioridade se comparada com a necessidade de investimento em saúde, educação, moradia e mobilidade urbana, foi feita com uma das mais estranhas licitações da história do Brasil.
O próprio resultado deixou "batom na cueca" escancarado em praça pública, já que os dois prédios iguais foram construídos por dois consórcios diferentes, cada um com três empreiteiras diferentes.
Imagina-se que se um consórcio ganhou um dos prédios com preço menor teria de construir os dois prédios, nada justifica pagar mais caro pelo outro praticamente igual.
Se os preços foram iguais, a caracterização de formação de cartel fica muito evidente e precisa ser investigada. Afinal, por que seis grandes empreiteiras, em uma obra que cada uma teria capacidade de fazer sozinha, precisariam dividir entre elas em vez de cada uma participar da licitação concorrendo com a outra? Difícil de explicar.
O próprio processo licitatório deveria proibir esse tipo de situação pois não existe explicação razoável. Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come.
No final das contas, nove grandes empreiteiras formando três consórcios executaram a obra. Cinco delas estão com diretores presos na Operação Lava Jato, acusados de formação de cartel e corrupção de funcionários públicos.
Em março de 2010 havia uma investigação aberta no Ministério Público de Minas Gerais para apurar esse escândalo. Estamos em 2014 e onde estão os tucanos responsáveis? Todos soltos. A imprensa mineira, que deveria acompanhar o caso, nem toca no assunto de tão tucana que é. E a pergunta do momento é: onde está Aécio?

ÁGUA QUE VEM DA FLORESTA

Carlos Minc
Carlos Minc24 de novembro de 2014 17:42
 Em artigo no Globo ‘Água que vem da floresta’, falo do Cerrado, do desperdício na irrigação e consumo, nas matas ciliares.

ÁGUA QUE VEM DA FLORESTA

O Brasil parece ter acordado para o drama da água. Será? Quando a seca era uma questão nordestina, isso interessava, sobretudo, aos pesquisadores, à população local, aos coronéis da Indústria da Seca. Agora que assola o desprevenido Estado de São Paulo e chega ao Rio de Janeiro, a crise hídrica ganha outra dimensão.
Depois da troca de acusações, chegam os projetos bilionários. Na verdade, há que mudar conceitos, comportamentos, atitudes. O Brasil desmata encostas e nascentes, reduzindo a retenção de água e assoreando os rios. Desperdiçamos água na agricultura, na indústria, lavando calçadas e carros com água tratada e clorada. No Rio e em São Paulo, o desperdício supera 40% do total. Consideramos a água, floresta e natureza como infinitas e gratuitas. No Rio de Janeiro, aprovamos a Lei dos Recursos Hídricos, com cobrança pelo uso da água, e destinação aos comitês de bacia, para monitoramento e reflorestamento. Foi uma grita: empresas e ecologistas criticaram a cobrança. O valor pago é irrisório, mas empresas passaram a reutilizá-la, em circuitos fechados de refrigeração. A irrigação agrícola consome muitas vezes mais água que toda a população; os sistemas de gotejamento e reúso ainda são minoritários. Empresas de água e esgoto, como a Cedae, têm que passar por uma regulação externa, em que constem metas de redução do desperdício de água e do reúso do esgoto tratado como água para indústria. Estações de tratamento de esgoto biológicas, como a de Ponte do Leite, em Araruama, utilizam plantas como a salvínea e o papiro para o tratamento terciário, extraindo fósforo e nitrogênio, com economia de água e de energia; mas são pouquíssimo utilizadas.
Quando estive à frente do Ministério do Meio Ambiente (2008/2010), realizamos o primeiro mapeamento do desmatamento do Cerrado, sobretudo pela soja e pecuária, e empreendemos ações de combate. Aí nascem os principais rios do Sudeste e de bacias que chegam ao Sul e ao Nordeste. Falava-se muito da Amazônia, algo fundamental, onde reduzimos à metade o desmatamento nesse período, de 13 mil km² para 6,5 mil km². Mas não se focava na nossa Caixa d´Água do Cerrado. O Rio de Janeiro, segundo o Inpe, passou de maior a menor desmatador da Mata Atlântica. Minas Gerais é, pelo terceiro ano, o campeão de desmatamento, transformando a Mata Atlântica em carvão para as siderúrgicas. A consequência é a diminuição da vazão dos rios.
Criamos no Rio o Pagamento por Serviços Ambientais, remunerando o agricultor que replante matas ciliares, que deve ser muito ampliado. Em todo grande licenciamento, obrigamos empresas a reflorestar parte de áreas do entorno. O Comperj terá que plantar 7 milhões de árvores ao longo dos rios Macacu e Caceribu. Até agora, replantou só 2 milhões. O setor florestal, muito abandonado, pode gerar milhares de empregos, combatendo erosão, captando carbono e produzindo água. Os reservatórios cercados de florestas mantiveram níveis de água mais elevados do que os que desmataram o seu entorno.

Carlos Minc, deputado estadual (PT-RJ), foi ministro do Meio Ambiente e secretário estadual do Ambiente do Rio de Janeiro

Link da matéria: http://migre.me/n5ydw

domingo, 23 de novembro de 2014

Operação Paulo Francis levou 17 anos para se concretizar. Lava Jato é só seu nome fantasia

SÉRGIO AUGUSTO - O ESTADO DE S. PAULO
22 Novembro 2014 | 16h 00
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Há quase 20 anos, o jornalista Paulo Francis denunciou, no programa Manhattan Connection, que “todos os diretores da Petrobrás” punham dinheiro na Suíça. Apesar do alerta em off de Lucas Mendes (“olha, que dá processo”), Francis não tirou o dedo do gatilho. Referiu-se a um amigo, advogado, que num almoço com um banqueiro suíço ouvira deste o seguinte comentário: “Bom mesmo é brasileiro, porque esses bilionários árabes depositam US$ 1 milhão, US$ 2 milhões, mas uma semana depois tiram. Os brasileiros põem US$ 50 milhões, 60 milhões e deixam”. Segundo Francis, toda aquela grana era fruto de roubalheira, de superfaturamento. 
Novo alerta de Lucas, dessa vez gestual (um discreto tapinha no braço direito), novamente ignorado por Francis, que reiterou sua certeza de que a Petrobrás fora dominada “pela maior quadrilha” em atividade numa empresa pública brasileira. 
Lucas suspeitou certo: deu galho. Não contra a quadrilha vagamente apontada por Francis (o que só poderia ocorrer se o então presidente da Petrobrás, Joel Rennó, tivesse mandado investigar a procedência das acusações e as tivesse comprovado), mas contra o próprio acusador. 
Sem provas concretas para substanciar sua denúncia, Francis acabou processado por Rennó, no foro de Nova York. Um processo impagável de US$ 100 milhões, ao qual o jornalista ainda se referiria em outra edição do Manhattan Connection, quando citou nominalmente o presidente da Petrobrás e acusou os diretores da estatal de tentarem intimidá-lo e silenciá-lo. 
Nesse programa, houve um diálogo quase cômico entre Lucas e Francis. Ao ouvir o colega afirmar que, dos “três porquinhos” que dirigiam a Petrobrás, conhecia apenas o presidente, “um rapaz gordinho” que comia “nos melhores restaurantes de Nova York”, Lucas quis saber se já haviam comido juntos alguma vez. “Infelizmente, já”, respondeu Francis, simulando um engulho. 
Se Francis errou ao dizer o que disse sem provas materiais, o presidente da Petrobrás não podia tê-lo processado nos Estados Unidos por coisas ditas numa televisão brasileira e jamais transmitidas fora do Brasil, embora gravadas num estúdio nova-iorquino. Muito menos envolvendo uma indenização que, hoje sabemos, só os petrogatunos teriam condições de pagar com seu butim, guardado aqui e lá fora. 
Mesmo ciente de que perderia o caso, o presidente da Petrobrás esticou o litígio até onde pôde. Queria infernizar o jornalista, e como dispunha de recursos ilimitados para cozinhar o processo, manteve-o em banho-maria, para discreto constrangimento do presidente Fernando Henrique Cardoso, que tampouco se empenhou em esclarecer se as imputações de Francis tinham ou não fundamento.
Rennó afinal venceu a parada. Mas não nos tribunais. 
Estressado e deprimido pela milonga judicial, Francis morreu de um ataque cardíaco, em 4 de fevereiro de 1997. Na Folha de S. Paulo do dia seguinte, Elio Gaspari encerrou seu comentário com esta observação: “Dizer que o processo do doutor Rennó o matou seria uma injustiça piegas, verdadeira estupidez. O que aconteceu foi outra coisa. O doutor Rennó conseguiu tomar uma carona no último capítulo da biografia de Paulo Francis. E, se algum dia Rennó tiver biografia, terá Paulo Francis nela. É difícil que consiga fazer coisa melhor, sobretudo à custa do dinheiro da viúva”.
A Operação Paulo Francis demorou 17 anos para se concretizar. “Lava-Jato” é apenas seu nome fantasia. 

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Itaperuna é sede da terceira Organização de Procura de Órgãos do Estado



Itaperuna é sede da terceira Organização de Procura de Órgãos do Estado
Prefeito Alfredão e secretário de Estado de Saúde, Marcos Musafir, participam da inauguração

O Programa Estadual de Transplantes (PET) inaugurou nesta quinta-feira (23), a terceira Organização de Procura de Órgãos (OPO) do Estado do Rio de Janeiro. A unidade, que funcionará em Itaperuna, no Hospital São José do Avaí (HSJA), atenderá a 26 municípios das regiões do Norte-Noroeste Fluminense e Lagos. As outras duas OPOs funcionam na capital.
Dentre as autoridades presentes, o secretário de Estado de Saúde, Marcos Musafir; o prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues (Alfredão); Juliano da Silva França, secretário Municipal de Saúde; Murilo Gouveia, secretário Municipal de Governo; Alexandre Pereira da Silva (Alexandre da Auto Escola), presidente da Câmara de Itaperuna; Dr. Renam Catharina Tinoco, diretor do HSJA; a subsecretária de Atenção à Saúde, Mônica Morrisy Martins Almeida; o coordenador Geral do Programa Estadual de Transplantes, Rodrigo Sarlo; demais autoridades e convidados.
De acordo com o prefeito Alfredão, o município deu um passo à frente e citou o Dr. Renam como um visionário, que há 12 anos enviou uma equipe aos Estados Unidos para buscar melhores informações sobre o assunto. “A instalação da OPO em nossa cidade é motivo de grande orgulho”, ressalta Alfredão. O secretário Marcos Musafir falou brevemente sobre o investimento do Governo Estadual e disse que o Estado reduziu em 70%, o número de pessoas aguardando por transplantes.
Já o Dr. Renam disse que o município possui muitos pacientes que necessitam de transplantes de rins. “Temos muitos pacientes de rins para ser transplantados. Agora, teremos mais recursos e melhores condições para atender a população”, comemora. O presidente Alexandre da Auto Escola enalteceu o trabalho das equipes envolvidas na conquista e disse que é uma grande honra para o município ter uma unidade da OPO. O secretário Juliano disse que o HSJA é uma referência para todo o Brasil e que esse reconhecimento leva o nome do município além das fronteiras do País.
As OPOs foram criadas com o intuito de descentralizar e aperfeiçoar o processo de doação de órgãos e tecidos, consolidando o trabalho do PET. Elas atuam em conjunto com as equipes já existentes, como o grupo de Terapia Intensiva e a Coordenação Familiar, responsáveis pelo suporte clínico aos potenciais doadores e às famílias, respectivamente. As notificações de órgãos continuarão a ser feitas ao PET através do Disque-Transplantes (155).

Decom - Itaperuna, com informações da Secretaria de Estado de Saúde
Fotos: Marcelo Nunes

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Guarda Municipal de Itaperuna realiza campanha educativa

Guarda Municipal de Itaperuna realiza campanha educativa

Em Itaperuna, RJ, a Guarda Municipal – em fase de treinamento – realizou no início da semana campanha educativa, junto a condutores de veículos e pedestres. Junto ao cidadão, os guardas abordaram questões de suma importância, dentre elas, o uso do cinto de segurança, respeito à sinalização, uso da faixa para pedestres, dentre outras.
De acordo com Ronaldo Souza Ramos, comandante da Guarda Municipal, a campanha educativa faz parte do treinamento da equipe.
– A guarda recebe uma série de treinamentos. Educação de trânsito, combate de incêndio, primeiros socorros, defesa pessoal, Educação Física e outras matérias relacionadas ao cargo. Essa campanha educativa visa conscientizar as pessoas sobre a necessidade da utilização de cinto de segurança; o uso do capacete e cadeirinha para as crianças; estacionamento em local proibido; enfim, tudo está sendo observado - acrescenta Ronaldo.
Vale reforçar que a Guarda Municipal está trabalhando em conjunto com o Departamento Municipal de Trânsito (DEMUT). Marcelo Ferreira, diretor do DEMUT, tem fornecido todo apoio e suporte logístico à Guarda.
– O DEMUT tem fornecido todo suporte à Guarda Municipal e vamos continuar trabalhando em equipe. Estamos somando todos os esforços possíveis, a fim de trazer melhorias para o nosso trânsito. Com certeza, esse trabalho em equipe trará bons resultados para a cidade. Já tivemos uma boa resposta da população, que vem apoiando a campanha educativa - revela Marcelo.
Para o prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues, o Alfredão, a implantação da Guarda Municipal é uma grande vitória para Itaperuna.
– Há muitos anos Itaperuna carece de uma Guarda Municipal. Realmente é motivo para comemorarmos, por que é uma grande conquista para o município. Já pedi aos professores bastante empenho e tenho observado muita dedicação por parte dos alunos. Tanto o treinamento físico, quanto as aulas teóricas, tem motivado bastante os nossos guardas - finaliza Alfredão.

Departamento de Comunicação - Prefeitura de Itaperuna
Fotos: Marcelo Nunes




Valber Meireles e Banda se apresentam em Macaé hoje quinta-feira (23)



Valber Meireles e Banda se apresentam em Macaé hoje quinta-feira (23)

Chegou a vez da cidade de Macaé, RJ, receber o poeta, compositor e cantor Valber Meireles, com o show “Tons e Cantoria”, no Teatro Municipal de Macaé, que será realizado nesta quinta-feira, 23 de outubro, às 20 horas.
Acompanhado de sua talentosa banda, o músico apresenta um espetáculo a partir de uma linha melódica e poética, que busca através das ‘cantorias’ os tons, vozes, versos e rimas, em sons que embelezam as coisas simples e essenciais da vida. “A canção é a razão de ser, e os temas que se fundem às melodias encantam pela natureza cotidiana, simples, harmônica e reflexiva”, completa Valber.
Em 2014, Valber Meireles passou a dedicar mais tempo a apresentações e sua agenda anda bastante agitada. Recentemente, o multifacetado – como é conhecido por suas múltiplas habilidades – se apresentou no Teatro Popular de Rio das Ostras e no Teatro SESI Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Ainda participou do “Programa no Alto da Serra” (Canal TV Terraviva Rede Nacional - Grupo Bandeirantes de Comunicação), em São Bernardo do Campo, SP. Além da apresentação em Macaé, o músico tem show agendado em Niterói (Itacoatira) e em municípios da Zona da Mata Mineira.
Bastante conhecido pelo interior do Estado do Rio de Janeiro e Zona da Mata Mineira, Valber Meireles busca alçar voos mais altos. Ele pretende levar a sua música a outras partes do Brasil. Nos últimos anos, o músico tem se destacado consideravelmente com apresentações marcantes, como em 2013, quando conquistou público e crítica no Teatro Municipal de Niterói.
Naquele ano, participou do 11º Festival de Viola e Gastronomia de Piacatuba, Minas Gerais, ficando em segundo lugar – etapa regional – com a música “Carnaubeira”. O festival é um dos grandes destaques do calendário cultural do Estado de Minas. Valber ainda foi destaque pelo Congresso da Sociedade de Cultura Latina - Seção Brasil - Mogi das Cruzes/SP. Recentemente, classificou duas músicas para o II Festival de MPB/Festival de Inverno de Itapemirim/ES.
MÚSICA DE QUALIDADE E DISCOGRAFIA - Quem conhece o trabalho de Valber Meireles sabe que ele carrega consigo o inconfundível estilo regional. Sob uma ótica poética, o compositor revela seu amor à vida, à natureza e às coisas belas, viajando pelo universo interior, emergindo sensações saudosistas e belas recordações.
O multifacetado já teve o seu trabalho comparado a grandes nomes, como Zé Geraldo, Almir Sater, Renato Teixeira, Zé Ramalho e Alceu Valença, no entanto, prefere evitar qualquer tipo de comparação. A qualidade musical da banda e a harmonia poética das composições tem colocado a obra de Valber Meireles em destaque, entre o que há de melhor no cenário musical.
Valber lançou o primeiro álbum duplo DVD/CD “Voajante” em 2012. Tem ainda em seu currículo os seguintes CDs: “Caminho da Pedra Preta”, 2000; “Oásis”, 2003; “Cantos Mensageiros”, 2009; e um trabalho voltado ao público infantil, “Nutricionista Amiguinho”, 2010. O CD “Desenvelhecendo” é o sexto álbum do músico e foi lançado em 2013.
TEATRO MUNICIPAL DE MACAÉ (TMM)
Valber Meireles não esconde a satisfação em poder se apresentar no TMM. “O teatro, em estilo italiano, é simplesmente maravilhoso, e ainda cumpre todas as normas de segurança. Camarins, sala de espera, foyer, bilheteria informatizada, com ingressos numerados e padronizados, proporcionam maior comodidade à plateia. É simplesmente fantástico! Fiquei muito satisfeito com essa oportunidade”, finaliza o músico.
O TMM possui entrada independente para carga e descarga nos fundos do teatro; ar condicionado central na plateia; cabine técnica com som e iluminação; câmeras que contribuem para a segurança do público e preservação do patrimônio público; e muito mais.
O Teatro Municipal de Macaé está localizado no Centro Macaé de Cultura, na Av. Rui Barbosa, 780, Centro. O telefone é (22) 2759-0889.
VALBER MEIRELES E BANDA EM MACAÉ
Data: 23.10.2014 (quinta-feira)
Horário: 20 horas
Local: Teatro Municipal de Macaé
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia)

Informação: Agência Comuniqque | www.comuniqque.com

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Itaperuna realiza ‘Festival Municipal de Poesia nas Escolas’

Itaperuna realiza ‘Festival Municipal de Poesia nas Escolas’

Em Itaperuna, RJ, o Departamento Municipal de Cultura promoveu o “Festival Municipal de Poesia nas Escolas”, com o intuito de fomentar o gosto pela poesia e o diálogo entre Cultura e Educação.
De acordo com Paulo Roberto Pereira Gomes, diretor Municipal de Cultura, o intuito do Festival foi consolidar hábitos de leitura e escrita, além de promover a poesia, disseminando o gosto pela Literatura entre os alunos.
Numa primeira etapa, cada escola organizou uma comissão avaliadora que escolheu os poemas que participariam do “Festival Municipal de Poesia nas Escolas”. Posteriormente, os textos escolhidos pelas escolas foram colocados em um envelope, com os respectivos pseudônimos dos alunos, garantindo assim total imparcialidade na escolha dos poemas vencedores.
O regulamento foi elaborado em conformidade com o Eixo Temático 3 do Plano Estadual de Cultura, que se divide em duas diretrizes: promover o aprofundamento do diálogo entre Cultura e Educação; além de valorizar a participação infanto-juvenil neste contexto.
Maria Aparecida Vargas, secretária Municipal de Educação, elogiou o trabalho desenvolvido pelos alunos e parabenizou os professores pelo empenho e dedicação durante o Festival. Segundo a secretária, é de suma importância criar atividades que despertem o interesse dos alunos.
O prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues, o Alfredão, também agradeceu o empenho de professores e alunos. Ele enalteceu o trabalho de todos os alunos participantes e elogiou as equipes do Departamento de Cultura e da Secretaria de Educação, que não mediram esforços para que o Festival fosse realizado.
Participaram do “Festival Municipal de Poesia nas Escolas” dois segmentos, sendo o 1° segmento, alunos do 5° ao 7° ano; e no 2° segmento, alunos do 8° ano à 3ª série do Ensino Médio.
VEJA A LISTA DOS VENCEDORES
1ª Categoria
1ª Poliana Gonçalves Marinho | Poesia da Pedra Preta | E. M. Francisco de Mattos Ligiéro
2ª Acilia Vitória Correia da Silva | O mais lindo lugar | E. M. Oscar Jerônimo da Silva
3ª Rafael Gomes | O gosto da água | E. M. Francisco de Mattos Ligiéro
2ª Categoria
1ª Eduarda Costa Kalil | Trabalho Infantil | E. M. Francisco de Mattos Ligiéro
2ª Maykon Tavares Marigo | Tudo passa | E. M. Oscar Jerônimo da Silva
3ª Vilmara Gonçalves de Assis | O amor | E. M. Oscar Jerônimo da Silva

Festival Gastronômico Sabores do Noroeste será realizado em novembro


Festival Gastronômico Sabores do Noroeste será realizado em novembro

O Festival Gastronômico Sabores do Noroeste tem o objetivo de fomentar a cultura gastronômica, o turismo e a economia da cidade de Itaperuna e região, transformando o cenário local em um circuito gourmet, onde serão apresentados novos pratos, porções e petiscos criados exclusivamente para o Festival.
A ideia é evidenciar as potencialidades de restaurantes, bares, padarias, buffets, hotéis, além do trabalho realizado pelos chefs e suas receitas, destacando a culinária local e promovendo o turismo nas cidades da região Noroeste Fluminense, destacando os pontos gastronômicos das cidades representadas.
Unir gastronomia, cultura e pessoas é uma das propostas do Festival, bem como proporcionar uma viagem à culinária de diversas partes do mundo, através de pratos executados a partir de receitas e ingredientes típicos de cada região. Serão 30 estabelecimentos oferecendo um prato específico no valor de R$ 18,00 por pessoa.
Estabelecimentos de Itaperuna, Natividade, Bom Jesus do Itabapoana e Santo Antônio de Pádua confirmaram presença. Na próxima segunda-feira (20) será divulgada a lista de todos os participantes. O lançamento do Festival está programado para acontecer no dia 31 de outubro, às 20 horas, no Hotel Caiçara. O Festival Gastronômico Sabores do Noroeste será realizado de 20 a 30 de novembro de 2014 nos estabelecimentos participantes.
O evento é uma iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Turismo, SEBRAE-RJ, Núcleo Gastronômico do Noroeste, Sindicato do Comércio e SENAC.


Departamento de Comunicação - Prefeitura de Itaperuna

Dia Mundial da Alimentação é lembrado em Itaperuna




Dia Mundial da Alimentação é lembrado em Itaperuna

Em Itaperuna, RJ, o Dia Mundial da Alimentação – 16 de outubro – foi lembrado pelas secretarias de Agricultura e Educação. O tema escolhido para este ano, “Preço dos alimentos - da crise à estabilidade”, visa esclarecer o assunto e o que pode ser feito para atenuar seu impacto sobre populações mais vulneráveis.
O secretário Municipal de Agricultura, Luiz Alberto Azevedo, explicou que a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) realiza anualmente o Dia Mundial da Alimentação em 16 de outubro.
– Trata-se do dia em que a organização foi fundada, no ano de 1945. Entre os objetivos dessa ação, está o incentivo a uma maior atenção à produção agrícola em todos os países, estimular a cooperação econômica e técnica entre países em desenvolvimento, além de promover o sentimento de solidariedade nacional e internacional na luta contra a fome, a desnutrição e a pobreza - reforça Luiz Alberto.
Durante o encontro na Escola Municipal Humberto de Campos, Maria Aparecida Vargas, secretária Municipal de Educação, destacou a importância de uma alimentação saudável, uma das prioridades do município no atendimento à Rede Municipal de Ensino.
– A Secretaria de Educação tem trabalhado bastante, com o intuito de oferecer uma merenda escolar de qualidade, primando por uma alimentação saudável. Nossos profissionais da área de Nutrição buscam uma alimentação balanceada para os alunos, garantindo assim, refeições que estimulem bons hábitos alimentares - menciona a secretária.
O prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues, o Alfredão, e o secretário Municipal de Governo, Murilo Gouveia, também participaram do evento.
– Essa é uma oportunidade para darmos ênfase sobre a importância de uma alimentação saudável e equilibrada. Temos cuidado com muito carinho da merenda escolar de nossas crianças. Os alimentos que vão para a mesa dos nossos alunos são muito bem preparados. É uma comida maravilhosa, aliás, eu já visitei algumas escolas de surpresa e merendei com os alunos - diz Alfredão.
O secretário Murilo reforçou as palavras do prefeito.
– Realmente é uma excelente oportunidade para falar de alimentação saudável. O trabalho desenvolvido pelas secretarias de Agricultura e Educação, levando merenda de qualidade para os alunos, é muito bem administrado. O município tem trabalhado para levar o quê há de melhor para a mesa das escolas - finaliza Murilo.
Além de professores e alunos da Escola Municipal Humberto de Campos, participaram do evento agricultores familiares, nutricionistas, membros do Conselho de Alimentação e demais convidados.  

Departamento de Comunicação - Prefeitura de Itaperuna, com informações da FAO
Fotos: Marcelo Nunes




quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Prefeitura de Itaperuna adquire carro ‘fumacê’

Prefeitura de Itaperuna adquire carro ‘fumacê’

A Prefeitura de Itaperuna, RJ, através da Secretaria Municipal de Saúde, adquiriu um veículo (Amarok), com nebulizador acoplado – fumacê – que já está em atividade. A equipe da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde (CVAS) tem acesso às notificações de casos sob suspeita de dengue e age prontamente, independente de o caso ser confirmado ou não.
Para o coordenador Heron Macedo – CVAS – a aquisição do veículo foi de suma importância para o município.
– É uma ferramenta fundamental para o nosso trabalho. Só para se ter uma ideia da importância desta conquista, o carro faz 80 quarteirões/dia, enquanto um trabalhador com bomba costal faz apenas 01 quarteirão/dia - explica Heron.
Ainda segundo o coordenador, a CVAS além de realizar visitas domiciliares, concentra seus esforços em pontos estratégicos, dentre eles, depósitos de ferro velho e cemitérios, a fim de combater a proliferação do mosquito transmissor da dengue (Aedes aegypti).
– Esse monitoramento em pontos estratégicos é feito de 15 em 15 dias. Nossa equipe ainda realiza ação de bloqueio, assim que temos os resultados das notificações dos casos; bem como realizamos coleta de água para análise; pesquisa de insetos; educação em Saúde, juntamente com a equipe do NICES [Núcleo de Informação, Comunicação e Educação em Saúde]; dentre outra atividades. Nós trabalhamos sob as normas preconizadas pelo Ministério da Saúde - complementa o coordenador.
O prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues, o Alfredão, também falou sobre a aquisição do carro “fumacê”.
– É mais uma vitória para o município. Um veículo novo, zero quilômetro, com um equipamento de suma importância no combate ao mosquito da dengue. Nós não medimos esforços para buscar melhorias para Itaperuna. As coisas não podem ser feitas num estalar de dedos, mas, já temos avançado em algumas áreas e, pretendemos continuar avançando - diz Alfredão.
O superintendente Municipal de Saúde, Dr. Elias Daruis, ratificou as palavras do prefeito Alfredão.
– Como o prefeito Alfredão mencionou, é realmente uma vitória para Itaperuna. Estamos conseguindo recuperar os bons programas que a Secretaria de Saúde teve no passado e, temos avançado, ampliando esses programas, como o Dentinho Feliz e outros, e buscando novas conquistas, obviamente. Quem já andou pelos bairros e distritos está vendo a quantidade de UBS [Unidade Básica de Saúde] sendo construídas. Esse é um bom começo, mas, nós vamos trabalhar para obter novas conquistas - finaliza Dr. Elias.


Informação: NICES | Edição: Departamento de Comunicação - Prefeitura de Itaperuna
Fotos: NICES e Marcelo Nunes

Diversas UBS estão sendo construídas em Itaperuna


Diversas UBS estão sendo construídas em Itaperuna

Não é por acaso que Itaperuna, RJ, está sendo considerada a “Cidade das UBS”, afinal, são diversas as UBS – Unidade Básica de Saúde – sendo construídas em bairros e distritos do município. A movimentação de homens e máquinas por esses locais é bastante intensa e o bom andamento das obras é perceptível.
No Bairro Surubi, por exemplo, a unidade já está funcionando e atende à comunidade local de forma eficaz. Outra unidade que se encontra pronta é a UBS do Bairro Boa Vista (Matadouro). Os bairros Cehab, Aeroporto, Carulas, Boa Fortuna e Presidente Costa e Silva (João Bedim), além do distrito de Aré, também terão uma Unidade Básica de Saúde. É importante destacar que a unidade de Aré também será utilizada para atender a comunidade de Nossa Senhora da Penha.
De acordo com o prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues, o Alfredão, a administração tem buscado novas conquistas para o município.
– Nós estamos trabalhando muito e, graças a Deus e ao empenho de todos, começamos a colher frutos. Além das UBS que o município conquistou, vejam quantas ruas estão sendo asfaltadas. Temos priorizado todos os setores e, nesse momento, estamos muito felizes por ver várias unidades de saúde sendo construídas na cidade, aliás, ‘Cidade das UBS’, como dizem por aí - destaca Alfredão.
Para o superintendente Municipal de Saúde, Dr. Elias Daruis, a Secretaria Municipal de Saúde não tem medido esforços para que o município seja padrão de excelência na área.
– Nossa administração prima pelo compromisso com a sociedade e total transparência de seus atos. Temos nos esforçado dia e noite para que Itaperuna seja exemplo no setor de Saúde, tanto em sua estrutura física e profissional, bem como no que diz respeito à humanização. A construção de todas essas UBS ratifica o compromisso em buscar sempre o melhor para a população - finaliza Dr. Elias Daruis.
Os agentes participantes dessas obras são a Secretaria Municipal de Saúde e o Ministério da Saúde.
MELHORIAS NO SETOR DE SAÚDE - A Prefeitura de Itaperuna, através da Secretaria Municipal de Saúde, não tem medido esforços para conquistar melhorias no setor e, consequentemente, trazer benefícios para a população. Além de todas essas conquistas mencionadas, a Secretaria reabriu o P. U. (Posto de Urgência), que realiza em média 3.500 atendimentos/mês; a classificação da UPA foi elevada, ou seja, são mais recursos investidos em Saúde; ainda estão acontecendo reformas em postos de Saúde de alguns distritos; o anexo ao Centro de Saúde Dr. Raul Travassos também foi reformado; a Secretaria ainda adquiriu novos equipamentos e veículos, dentre inúmeras outras benfeitorias.

Informação: NICES | Edição: Departamento de Comunicação (Prefeitura de Itaperuna)
Fotos: Marcelo Nunes
Fotomontagem: NICES

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Itaperuna: começaram os cursos de Vitrinista, Projeto Visual e Bijuterias

Itaperuna: começaram os cursos de Vitrinista, Projeto Visual e Bijuterias

Em Itaperuna, RJ, aconteceu na última segunda-feira (06), a aula inaugural dos cursos de Vitrinista, Editor de Projeto Visual Gráfico e Confeccionador de Bijuterias. A primeira aula foi realizada na Casa do Empresário, Rua Tiradentes, 220, Centro. Vale destacar que os cursos, bem como o material didático são gratuitos. Os alunos receberão ajuda de custo no valor de R$ 2,00 hora/aula, a fim de que o valor possa ser utilizado para transporte e lanche.
Os cursos são realizados através do PRONATEC (Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) e tem o apoio do SENAC, que está fornecendo instrutores, material didático, espaço físico, dentre outros, além da Prefeitura de Itaperuna, através do Departamento Municipal de Cultura e da Secretaria de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Turismo.
Durante a aula inaugural, os alunos receberam o material didático e puderam se informar sobre as características de cada curso. Os alunos também conheceram os professores e a filosofia de trabalho do SENAC. Dentre o material didático, foi distribuído o “Guia do Estudante”, onde os alunos poderão obter uma série de informações sobre os cursos, setores de apoio, serviços oferecidos, direitos, deveres e outras informações.
Dentre as autoridades presentes, Robson Freitas, gerente Regional do SENAC, incentivou os alunos a se dedicarem ao máximo e a não desistirem de seus objetivos. Robson destacou o envolvimento de toda a equipe, que não tem medido esforços para a realização dos cursos e alertou sobre a “evasão”. Segundo ele, todas as condições estão sendo oferecidas aos alunos – inclusive ajuda de custo – para que não haja problema de evasão.
De acordo com Paulo Roberto Pereira Gomes, diretor Municipal de Cultura, o prefeito Alfredo Paulo Marques Rodrigues (Alfredão), deu todo apoio para que a equipe do Departamento de Cultura, trabalhasse em busca da realização dos cursos. Paulo ainda ratificou a qualidade dos cursos e enalteceu a parceria com o SENAC, “que possui profissionais extremamente qualificados”, completa o diretor.
Coube a Edmilson Ladeira, presidente do Sincomércio e subsecretário Municipal de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Turismo, recepcionar as autoridades, já que o evento aconteceu no auditório da Casa do Empresário. Ainda participaram da aula inaugural Carolina Gomes e Juliana, representantes do PRONATEC de Cultura, Ministério da Cultura.
120 alunos no curso de costureiro – Em setembro, no distrito de Retiro do Muriaé, aconteceu aula inaugural do curso de costureiro, que possui 120 alunos. Além do curso e material gratuito, eles recebem ajuda de custo no valor de R$ 2,00 hora/aula, com duração de 160 horas. Serão 120 pessoas qualificadas e inseridas no mercado de trabalho, num curto espaço de tempo, atendendo à demanda local.

Departamento de Comunicação - Prefeitura de Itaperuna