O periódico Inglês, Financial
Times, um dos mais importantes jornais do mundo, publicou ontem a lista das 50
personalidades que moldaram a década na
política, negócios, economia e cultura. Lógico que dentre escolhidos está o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Isso é bom para o Brasil e
principalmente para nós brasileiros, que mais uma vez vemos nosso presidente
ser reconhecido pela comunidade internacional. Há cerca de dois dias atrás foi
o semanário francês Le Monde, que elege pela primeira
vez uma personalidade do ano e o eleito foi o nosso Lula. Isso é bom, lava a
nossa alma, diria até que nos envaidece um pouco. Só lamentamos a mídia
brasileira ser cega.
Voltemos
ao Financial Times, na nota publicada no site da Yahoo noticia diz: “O presidente brasileiro é lembrado como o mais popular da história do
País graças a seu ‘charme e imensa capacidade política’, mas afirma que o que
faz com que os brasileiros amem seu presidente é a inflação baixa.”
A “infração
baixa” é apenas um dos vetores, temos ainda: o carisma pessoal do Lula; sua
linguagem simples e direta que o povo entende; as políticas econômicas correta,
que fez com que os brasileiros tivessem mais poder aquisitivo em alimentação e
bens de consumo como – carro, eletro domésticos, roupas e até presentes de
Natal; o incentivo a inclusão digital o acesso a tecnologia e a informática,
nunca se venderam tantos computadores além da popularização da banda larga; a expansão
do ensino superior público, dobrou deu amplitude as Escolas Técnicas (antigos
CEFET), implantação do PROUNI; e por aí vai... Por tudo isso é que amamos nosso
presidente.
Diz ainda o site da Yahoo: “O
jornal lembra que ele foi habilidoso o suficiente para manter as políticas
macroeconômicas herdadas de seu antecessor, além de implementar programas de
transferência de renda”.
Concordamos que implantar a política
de transferência de renda (O Balsa Família), para os brasileiros e para nossa
economia foi imperativo, e consequentemente para a popularidade do presidente Lula,
mas discordamos quando se diz que ele manteve a política macro econômica que
herdou. Por uma razão muito simples, no final de 2002 todos os indicadores econômicos
decresciam, tínhamos uma infração crescente, as reservas econômicas escassas,
divida publica em fraca ascensão. Então a política macro econômica estava à
beira do abismo e não uma boa herança como nos induz a matéria.
“Segundo o Financial Times, sob o governo Lula o Brasil finalmente
começou a demonstrar seu enorme potencial a ponto de o Fundo Monetário
Internacional (FMI) esperar que a economia brasileira seja uma das cinco
maiores do mundo antes de 2020.”
Para que se cumpra
esse ultimo parágrafo da matéria é preciso eleger a Dilma em 2010, só isso.
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