Paulo Roberto é Pedagogo, Sindicalista e Petista.

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Dever cumprido é fruto da ousadia de um velho militante das lutas democráticas e sociais do nosso Brasil, que entende que sem uma interação rápida, ágil, eficiente e livre com o que rola pelo mundo, a democracia é pífia.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Acertos e erros do Financial Times.


O periódico Inglês, Financial Times, um dos mais importantes jornais do mundo, publicou ontem a lista das 50 personalidades que moldaram a década na política, negócios, economia e cultura. Lógico que dentre escolhidos está o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Isso é bom para o Brasil e principalmente para nós brasileiros, que mais uma vez vemos nosso presidente ser reconhecido pela comunidade internacional. Há cerca de dois dias atrás foi o semanário francês Le Monde, que elege pela primeira vez uma personalidade do ano e o eleito foi o nosso Lula. Isso é bom, lava a nossa alma, diria até que nos envaidece um pouco. Só lamentamos a mídia brasileira ser cega.
Voltemos ao Financial Times, na nota publicada no site da Yahoo noticia diz: “O presidente brasileiro é lembrado como o mais popular da história do País graças a seu ‘charme e imensa capacidade política’, mas afirma que o que faz com que os brasileiros amem seu presidente é a inflação baixa.”
  A “infração baixa” é apenas um dos vetores, temos ainda: o carisma pessoal do Lula; sua linguagem simples e direta que o povo entende; as políticas econômicas correta, que fez com que os brasileiros tivessem mais poder aquisitivo em alimentação e bens de consumo como – carro, eletro domésticos, roupas e até presentes de Natal; o incentivo a inclusão digital o acesso a tecnologia e a informática, nunca se venderam tantos computadores além da popularização da banda larga; a expansão do ensino superior público, dobrou deu amplitude as Escolas Técnicas (antigos CEFET), implantação do PROUNI; e por aí vai... Por tudo isso é que amamos nosso presidente.
Diz ainda o site da Yahoo: “O jornal lembra que ele foi habilidoso o suficiente para manter as políticas macroeconômicas herdadas de seu antecessor, além de implementar programas de transferência de renda”.

Concordamos que implantar a política de transferência de renda (O Balsa Família), para os brasileiros e para nossa economia foi imperativo, e consequentemente para a popularidade do presidente Lula, mas discordamos quando se diz que ele manteve a política macro econômica que herdou. Por uma razão muito simples, no final de 2002 todos os indicadores econômicos decresciam, tínhamos uma infração crescente, as reservas econômicas escassas, divida publica em fraca ascensão. Então a política macro econômica estava à beira do abismo e não uma boa herança como nos induz a matéria.

“Segundo o Financial Times, sob o governo Lula o Brasil finalmente começou a demonstrar seu enorme potencial a ponto de o Fundo Monetário Internacional (FMI) esperar que a economia brasileira seja uma das cinco maiores do mundo antes de 2020.”
Para que se cumpra esse ultimo parágrafo da matéria é preciso eleger a Dilma em 2010, só isso.

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