Paulo Roberto é Pedagogo, Sindicalista e Petista.

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Dever cumprido é fruto da ousadia de um velho militante das lutas democráticas e sociais do nosso Brasil, que entende que sem uma interação rápida, ágil, eficiente e livre com o que rola pelo mundo, a democracia é pífia.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O VASAMENTO DAS PROVAS DO ENEM

     É verdade que o cancelamento da prova do ENEM trouxe muitos transtornos a uma massa de estudantes, em sua grande maioria jovens e adolescente, conseqüentemente ansiosos para vencerem essa etapa. Como é natural a grita foi geral, os jovens impulsionados por sua natural energia e disposição e vendo microfones e câmaras em sua frente, desceram o pau, no MEC e no governo. Afinal vão ter suas vidas alteradas, suas agendas mexidas a ameaça de coincidência da nova data com os vestibulares já agendado, etc, etc... Tudo isso mexe e muito com suas vidas, reconhecemos isso.
     Se o ministro Hadad, mantivesse a prova com esse vazamento, o desgaste não seria muitas vezes Maior? Por quanto esses bandidos venderiam um gabarito nas portas de escolas em São Paulo? Já pensaram nisso?   
     No Rio de Janeiro, já no dia 1º de outubro, os estudantes se reuniram nas escadarias da câmara de vereadores para fazerem seu protesto com roupas de bolinhas, nariz pintado e tudo o que tem direito, isso é ótimo, o problema é a quem é dirigido esse protesto: Ao MEC? Ao governo? A quem, afinal?
     Os jovens traziam em suas faixas textos que diziam “O Futuro da nação tratado com descaso”, “Respeitem os estudantes”, “Querem nos fazer de idiotas” entre outras. Todas essas reivindicações são pertinentes, porém a atitude, firme e sem vacilação do ministro Hadad, foi exatamente para que o futuro da nação fosse tratado com respeito e não com descaso, foi uma atitude em respeito aos estudantes e a sociedade em geral.
     Agora vamos ao X do problema, quem impôs esse desgaste ao governo? Logo no inicio das investigações da Policia Federal, parece-nos que as coisas vão se clareando, surge um empresário e publicitário Luciano Rodrigues (dono de pizzarias no JARDINS, bairro nobre de São Paulo), logo em seguida surge também Gregory Camillo de Oliveira Craid, esse cidadão trabalha como DJ em casas noturnas, como Moon Disco e The Week, e organizava uma festa na Daslu para este mês. Esse promoter de festas da Daslu tem um pai que é advogado, é diretor jurídico da Câmara Municipal de Barueri. O prefeito de Barueri é Rubens Furlan (PMDB), apoiado por Quércia, que apóia o governador tucano José Serra, e o prefeito paulista Gilberto Kassab (DEM). Depois surge o segurança, é lógico, tem que ter um Zé Ninguém para assumir o lado sujo do imbróglio, o nome do cidadão é Felipe Pradella contratado temporariamente a um mês para aplicação e logística da prova. Segundo o portal R7, em matéria veiculada em 06/10/2009, a advogada Claudete Pinheiro, que defende o segurança Felipe Pradella é amiga do DJ e promoter da DASLU Gregory Camillo de Oliveria Carid. O que nos deixa ainda mais intrigado é a Intenção do segurança segundo sua advogada Claudete Pinheiro: “ Eles queriam denunciar a fragilidade dos serviços prestados pela gráfica Plural. O Felipe não tinha noção de que vender esse tipo de matéria era crime”. Eles queriam fazer um ato nobre de defesa dos interesses e da ética da sociedade brasileira. É muita cara de pau não?
     Agora vamos desatar o nó; O Consórcio Nacional de Avaliação e Seleção (Conasel) que ganha a licitação do EMEM contrata a Plural Gráfica e Editora(Gráfica da Folha de S.Paulo), para rodar as provas. Um segurança da gráfica (parceira da Folha de São Paulo), rouba matérias dos quais ele não tinha que ter contato, usa um promoter da DASLU, cujo pai é ligado a Quércia e conseqüentemente a Serra e ao Kassab e um publicitário e empresário dos Jardins Paulista, para tentarem passar o material para o jornal o Estado de São Paulo, porque não para Folha ( seus patrões), já que dizem serem pessoas simples e amadoras. A advogada do segurança, é amiga do promoter da DASLU. Não estariam tentando obscurecer o que está claro?
     Eu convido os estudantes, que exigem respeito para virarem suas baterias na direção certa, imprensa paulista, principalmente Folha de São Paulo e Estadão, por acharem que somos todos tolos.

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