TERMINA A AUDIÊNCIA, SEM VITORIOSOS E NEM DERROTADOS.

A juíza do trabalho de Itaperuna Dra. Roseana iniciou a audiência perguntando ao representante da UNIG o que ele tinha a dizer sobre o passivo, ele fez umas ponderações e apresentou uma ata de uma assembléia feita hoje no CAMPUS V, com assinatura de 61 professores, dizendo que eles haviam eleitos um gestor aqui de Itaperuna e que todos os recursos gerados aqui seriam por ele administrado. E mais, esse grupo apresentava e aceitava uma proposta apresentada por eles mesmos para pagamento do passivo de 12 milhões (até 2008) e do passivo de 2009. Além de terem apresentado e aceito uma proposta de saírem da greve.

Literalmente puseram o representante da UNIG numa fria e o orientaram mal, pois ele questionou as presenças nas assembléias convocadas pelo SINPRO querendo saber quantos assinaram em nossas listas de presença com o intuito de desqualificar a nossa representação e de valorizar a deles por ter maior presença. Só que nós replicamos dizendo que essa assembléia caracterizava assédio moral, pois, eu, o professor Nicanor e a professora Elaine, saímos do CAMPUS ontem às 21h, estávamos reunidos inclusive com alguns coordenadores e não se falou em assembléia hoje e o mais grave vários professores ligaram hoje a tarde para o sindicato querendo saber que ata era essa que eles estavam sendo chamados para assinarem. Que vergonha! Tanto a juíza quanto o procurador do MPT – Ministério Público do Trabalho, disseram que quem convoca assembléia é o Sindicato, desqualificando a infeliz idéia.

Mais vamos ao que nós, legítimos representantes dos professores, achamos mais importante. A proposta “genial e relâmpaga” criada por eles foi além de descaracterizada, considerada altamente abstrata. O sindicato falou que tinha uma proposta concreta para apresentar. Que depois de apresentada a UNIG achou inviável, pois existem muitas penhoras em sua receita e dificilmente cumpririam da forma que propúnhamos.

Criou-se um impasse, então o SINPRO propôs discutirmos uma proposta que viabilizasse a saída da greve e que os passivos fossem discutidos com a UNIG e apreciada por uma assembléia convocada pelos legítimos representantes dos professores, o SINPRO NNF, e que depois de aprovada seria homologada naquele juízo, e que foi aceito. E a juíza disse que isso terá que ser feito em um prazo máximo de dois meses.

Então professores, em nossa assembléia de amanhã às 8h, lá no CAMPUS, vamos apreciar a sentença judicial em anexo e traçarmos nossas estratégias, pois muito trabalho teremos.