Professores têm que aprender: Greve é Greve e Férias são Férias.

Vejam bem são cerca de 280 professores lotados no CAMPUS V da UNIG, nessa semana que passou estive no CAMPUS todos os dias pela manhã e a noite, segunda os professores estavam todos lá, na terça apareceu alguns, quarta apenas um professor pela manhã e dois à noite, quinta e sexta ninguém é lógico que a noite não teriam como estar, pois a Universidade fechou mais cedo cerca das 18h.

Temos que ficar atentos porque esse abandono, esse isolamento que a categoria está deixando os dirigentes sindicais é muito perigoso. Quando o movimento vai ficando mais longo as preocupações aumentam, como estamos vendo, ninguém na UNIG se mexe, não falam nada, o silencio é sepulcral, tenho a sensação de que estão testando o limite dos professores e dos alunos. E esse pessoal é especialista em criar confusão e boataria, jogam o movimento para o desgaste e o ambiente fica propicio para a proliferação de intriga. Só tem uma saída, estarmos juntos o sindicato tem que ter pelo menos um grupo com quem falar e analisar a conjuntura que é muito dinâmica, avaliar os novos passos e rumos que o movimento vai tomando. Existem professores que quando somos obrigados a tomar decisões são especialistas em criticá-las. Certa vez, eu cheguei até a sofrer constrangimentos e ser tratado de forma rude e grosseira em uma sala de professores, da UNIG, quando fui explicar aquele acordo judicial da Ação Civil Pública feito na justiça em 2008 e olha que daquela vez foi uma decisão de um grupo grande, vários professores participaram dela. Agora eu olho para os lados e não tem ninguém para trocar idéias, a não ser alguns coordenadores e o professor Juliano. Portanto gente tem que chegar mais para perto, o movimento não é do sindicato é dos professores com um tremendo apoio dos alunos.  

Na quinta feira tive que ir ao Rio, tratar de assuntos do interesse da categoria saí da Universidade as 14h para viajar sem nenhuma novidade, ontem, sexta, já a noite quando regressava recebi uma ligação, dizendo que seria procurado hoje por gestores da UNIG teriam uma contra proposta, as nossas reivindicações para pormos fim no movimento. O SINPRO NNF nunca se furtou ao diálogo, estamos dispostos a ouvir mais a decisão é da categoria, uma das decisões de nossa assembléia é que não há retorno individual, tudo tem que passar por uma decisão coletiva.

Portanto segunda pela manhã todos na UNIG, pode ser que haja novidades. Nosso encontro fica marcado para as 8h:30min.

Para finalizar quero deixá-los uma informação: Numa greve se trabalha mais que na rotina. Temos que estar juntos, GREVE NÂO É FÉRIAS.