Que os donos
da UNIG têm uma pedra no lugar de coração, disso não temos a menor dúvida, mas
enfim, ontem houve um pouco de lucidez por parte dessa gente. Distribuíram os
vales transporte referente ao mês de abril aos funcionários, tinha muita gente
que já estavam faltando ao trabalho, pois não tinha mais recursos para se
locomoverem. Imaginem chefes de família que trabalham 8 horas por dia na
universidade, salários baixos e não tem como “fazer um por fora” a ultima folha
que receberam foi a de março, só DEUS
e cada um deles individualmente, em sua intimidade pode saber o tamanho da dor
que estão sentindo, é imensurável para qualquer um de fora, por mais
sensibilidade que tenhamos.
Situação
semelhante vive a maioria dos 54 professores que foram demitidos em fevereiro e
que ainda não quiseram entrar com ação na justiça. Gente não tem saída, o Sr.
Antonio José, em uma das ultimas vezes que esteve conosco recomendou que os
demitidos, que não quiserem entrar na justiça, procurassem os advogados da UNIG
para fazerem um acordo. Liguei para um dos advogados para saber quais eram as
bases desse acordo, ele me disse: - O acordo que estou autorizado a fazer é de
parcelamento do que a UNIG deve, sem multas, sem correção e sem homologação na
justiça. Então pessoal definitivamente não dá, se nada do que prometem na
justiça eles cumprem imaginem sem homologação, não vão cumprir nunca.
Para os
demitidos só tem uma saída, justiças do trabalho. Liguem para o SINPRO, agendem
com a Dra. Claudia e entrem imediatamente com os processos.
Quanto aos
que já entraram na justiça e fizeram acordos os mesmo serão cumpridos pelo
interventor, quanto a isso fiquem tranqüilos.
Para
concluir, vamos falar um pouco do processo de intervenção. É uma coisa nova,
estive na sexta feira passada no Rio de Janeiro para uma reunião da FETEERJ –
Federação dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino do Rio de Janeiro,
todos os Sindicatos presentes vibraram com a decisão, mas ninguém viveu experiência
semelhante. Estamos aguardando a indicação do nome do interventor do MEC, para
podermos abrir os debates no SINPRO da indicação de nossos dois nomes para o
conselho.
Enquanto isso
há muita especulação, muita falácia, muita queimação e umas poucas conversas,
mas o processo esta andando e o prazo também.
Senhor Paulo, é verdade que a pós-graduação parou por falta de pagamento dos professores?
ResponderExcluirSr Paulo, o vale transporte só foi destribuido aos funcionários que moram dentro da cidade ou que tem como irem de Santa Lucia. Porque os funcionários que moram foram da cidade aindam estão sem um centavo pra ir trabalhar e todos dia quando ligam só falam que não tem previsão.
ResponderExcluirSem salário e sem vale transporte como essa gente pode se locomover de outra cidade até Itaperuna pra Trabalhar? Como? Deve ser a pé ou então ficarem a beira da estrada pedindo carona o dia todo né...
Sinceramente, não sei onde isso vai parar... por que essa gente nem tem a quem e nem onde recorer, pois faltam o trabalho por não terem condições de ir e ainda são descontados os dias em seus pagamentos, isso quando recebem.Os funcionários(professores e demais funcionários) deveriam receber com juros, porque suas contas vencem, os juros não param e esses coitados nunca tem dinheiro pra nada, duvido que os "chefes" estão com seus bolsos vazios e com suas familias passando falta como os funcionários estão?
Sinceramente, termino esse depoimento com água nos olhos por não poder fazer nada além de um protesto escrito aqui, porque o que possoas eu faço que é pagar minhas mensalidades em dia pra não ver amigos e pessoas de bem que trabalham lá passando por isso.