A convocação dos selecionados para trocar a antiga
cédula de identidade começou em janeiro e a escolha foi aleatória, segundo o
Ministério da Justiça. No primeiro semestre, parte dos eleitores brasileiros
também já foi cadastrada para permitir uma mudança para o cartão biométrico no
título de eleitor.
Nessa primeira fase, todo o custo será bancado pelo
governo - o documento biométrico pode custar até R$ 40 e as formas de pagamento
ainda não estão definidas (hoje alguns Estados cobram pelo atual RG). Procurada
ontem para comentar o assunto, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo
informou que ainda não há uma data certa para
o Estado integrar o projeto. Ainda deverá ser lançado
um processo licitatório (sem data definida).
A mudança no documento deverá atingir, até 2019, 150
milhões de brasileiros. A tecnologia foi contratada de uma empresa suíça, a
Covadis, com sede em Genebra, que também trabalha na instalação em outros países
do mundo.
Para seu executivo-chefe, Marcelo Correa, as
alterações no sistema de identificação brasileiro “serão um teste importante”
para a nova tecnologia. Para ele, a grande vantagem do novo formato é a proteção
dos dados dos cidadãos, além da redução do risco de fraudes, com o roubo de
documentos.
O cartão promete diminuir a quantidade de cópias de
documentos que cada cidadão terá de fazer, cada vez que for obrigado a se
apresentar a um serviço público. Ele trará um chip com dados da pessoa,
informações biométricas e sua impressão digital. Para garantir a proteção dos
dados, a Casa da Moeda ficará responsável pelo armazenamento das informações
contidas em cada um dos cartões. As informações são do jornal O Estado de S.
Paulo.
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