Paulo Roberto é Pedagogo, Sindicalista e Petista.

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Dever cumprido é fruto da ousadia de um velho militante das lutas democráticas e sociais do nosso Brasil, que entende que sem uma interação rápida, ágil, eficiente e livre com o que rola pelo mundo, a democracia é pífia.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Pesquisa Datafolha: dividir para conquistar


Datafolha testa nova estratégia política: sem poder vencer diretamente, conservadores buscam a divisão das forças que governam o país desde 2003, baseada em uma improvável escolha popular, ou Dilma ou Lula
Dilma avança em pesquisa do Datafolha, alcança quase dois terços de aprovação de seu governo e obtêm nota 7,5 sobre o desempenho de sua administração.
Qual a surpresa neste fato?
Nenhuma.
Surpresa apenas o Datafolha, do grupo Folha que edita o jornal Folha de São Paulo, incluir a seguinte  pergunta aos seus pesquisados, "quem deve ser o candidato do PT em 2014?",como que quisesse confirmar uma tese: Dilma é popular, mas o povo quer é Lula nas próximas eleições?
Mas por que?

Dividir para conquistar.
Não obter sucesso em uma estratégia requer de quem luta batalhas, em apuros na peleja, uma mudança de rumo ou um teste de uma nova tentativa.
Os conservadores não dormem, reagem constantemente.
Se Dilma é popular uma boa opção para desgastá-la seria criar, mesmo que artificialmente, uma ideia de competição entre a presidenta e Lula e dividir seu eleitorado, que originou-se e firma-se naqueles que aprovaram e aprovam o governo de Lula.
O resto é buscado pelo flanco conservador, que valendo-se de uma ininterrupta campanha midiática negativa, vai em atrás de fórmulas capazes de arranhar a popularidade de quem governa.
O noticiário, desde Lula, é completo por um contexto de corrupção e denúncias, os agentes políticos da mídia dizem não compreender tal força de apoio, até criaram expressão oca e sem qualquer significado maior: presidente(s) teflon...
Não querem, é na verdade, se comprometerem com uma análise mais responsável e colada à realidade econômico-social brasileira, desde meados da última década.
Fossem lá buscar significados mais que ilustrativos, perceberiam que Dilma caminha para repetir o apoio popular de seu antecessor, sustentada, assim como  Lula o foi, por uma realidade muito maior que os gráficos que algumas pesquisas de opinião desenham e as perguntas obsoletas que formulam: o sentido de bem estar social e justiça social, reconhecidos pela grande maioria do povo brasileiro.
Mas isso derrubaria a tese, construída por poucos e sustentada por outros poucos, de que somente a casa grande compreende os males do Brasil e seria, unicamente, capaz de liderar a sociedade em torno da cura destas mazelas...

NOTA DO BLOGUEIRO:
Como diz o dito popular, " O mal do sabido, é pensar que todo mundo é otário".
Como temos dito a direita é cruel, insensível, ganaciosa e egoísta, mas não é idiota. 
                                                                                                                        

domingo, 22 de abril de 2012

Atendimento de crianças na pré-escola cresceu mais de 55% na última década


Amanda Cieglinski
Brasília – Nos últimos dez anos, a taxa de atendimento das crianças de 4 e 5 anos na escola cresceu 55,8%. Em 2000, pouco mais da metade (51,4%) da população nessa faixa etária tinha acesso à educação, patamar que chegou a 80,1% em 2010. Entretanto, mais de 1,1 milhão de
crianças entre 4 e 5 anos não frequentam a escola, de acordo com levantamento do Movimento Todos pela Educação.
O desafio do país é incluir esse contingente de alunos nas redes de ensino até 2016. Uma emenda constitucional aprovada em 2009 estabelece que a pré-escola é etapa obrigatória no país, assim como o ensino médio. Até então, a matrícula era compulsória apenas no ensino
fundamental (dos 6 aos 14 anos). Isso significa que no prazo de quatro anos as redes municipais terão que oferecer vagas nas escolas a todas as crianças entre 4 e 5 anos – e os pais terão de matriculá-las.
Para a diretora executiva do Movimento Todos pela Educação, Priscila Cruz, o crescimento da pré-escola na última década é uma conquista importante e indica que o país tem dado mais atenção à educação infantil. “Na última década, houve um aprofundamento e uma proliferação de estudos que comprovaram o impacto da educação infantil no futuro da criança. É um investimento muito rentável do ponto de vista cognitivo, do desenvolvimento social e econômico. Quanto mais cedo a criança entra na escola, maior é o retorno daquele investimento. Esses estudos tiveram espaço nas políticas públicas”, acredita Priscila.
O baixo atendimento no início da década estava ligado, inclusive, a fatores culturais: muitas famílias não consideravam importante mandar os filhos para a escola antes do ensino fundamental, já que a pré-escola era vista apenas como um espaço para a criança brincar. Apesar dos avanços, Priscila avalia que o esforço das redes municipais para incluir 1,1 milhão de crianças terá que ser maior.
“Elas são justamente as crianças mais difíceis de serem incluídas. São aquelas que vivem em local de mais difícil acesso, ou tem alguma deficiência, ou não podem ir para a escola porque são hospitalizadas, ou seja, aquelas que vivem algum tipo de vulnerabilidade”.
A presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleuza Repulho, avalia que será “muito difícil”  para as redes municipais cumprir a meta de universalização da pré-escola se não houver mais investimento. Para isso, ela destaca a importância da aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê um aumento dos recursos para a área, inclusive com a participação da União. O projeto está há mais de um ano em análise na Câmara dos Deputados.
De acordo com Cleuza, o principal problema para ampliar o atendimento é a infraestrutura. “Quando falo em infraestrutura, é a construção de prédios mesmo. Os problemas vão desde
encontrar um terreno para a construção, até a prefeitura conseguir bancar o custeio das escolas de educação infantil”, explica.
Os dados do Movimento Todos pela Educação são de 2010, o que significa que as crianças de 4 e 5 anos que estavam fora da escola naquele ano provavelmente já estão matriculadas no ensino fundamental e muitas chegaram a essa etapa sem cumprir a pré-escola. As prefeituras têm o movimento demográfico a seu favor, já que a tendência é que a população de 4 e 5 anos diminua nos próximos anos. Há previsão de uma queda de 22% da população nessa faixa etária entre 2010 e 2022, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Entre os estados, apenas o Ceará e o Rio Grande do Norte têm taxas de atendimento na pré-escola superiores a 90%. Na outra ponta, Rondônia e o Rio Grande do Sul têm menos de 60% das crianças de 4 e 5 anos matriculadas. No total, 14 unidades da Federação têm índices de atendimento inferiores à média nacional.

Edição: Graça Adjuto
http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-03-29/atendimento-de-criancas-na-pre-escola-cresceu-mais-de-55-na-ultima-decada
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/as-sementes-da-revolucao-silenciosa

sábado, 21 de abril de 2012

UniverCidade Parada

Professores e estudantes na luta por direitos
Os professores da Educação Superior privada vêm a público denunciar a nova tendência nesse setor: a financeirização da Educação.
Conglomerados educacionais compram instituições privadas filantrópicas e colocam suas ações no mercado financeiro. O lucro é a palavra de ordem e a qualidade do ensino é o seu subproduto.
O maior exemplo dessa política aconteceu com a Gama Filho e a UniverCidade, agora geridas pelo grupo econômico Galileo Educacional, que, num exemplo nefasto dessa prática, fez demissões em massa de professores, ignorando levianamente a legislação trabalhista e educacional.
As consequências imediatas desse processo estão atingindo toda comunidade acadêmica dessas IES Privadas. Professores com apoio dos estudantes em todas as unidades do Centro Universitário da Cidade decidiram paralisar suas atividades para exigirem:
- pagamento dos salários atrasados; 
- pagamento do 13º salário de 2007 e parte de 2011; 
- cumprimento do dissídio coletivo de 2003; 
- depósito do FGTS não efetuado desde 2003; 
- não recolhimento do INSS desde 2006; 
- aumentos abusivos das mensalidades.

Além dessas questões trabalhistas, sinalizamos também a falta de estrutura física, para o funcionamento adequado de uma Instituição de Educação Superior, como ocorre em diversas unidades da UniverCidade, o que afeta o exercício profissional e compromete a oferta de uma educação de qualidade.
Há anos que a instituição vem negligenciando, no trato com seus professores, fato que agora se aguçou notadamente após o processo de fusão com a Gama Filho.
Na UniverCidade o estado de insegurança que se instalou na instituição chegou ao cúmulo de a comunidade acadêmica não ter sequer conhecimento de quem é o principal pagador. Enquanto isso, as mensalidades dos alunos continuam sendo religiosamente cobradas. E o que é mais grave: a legislação trabalhista continua sendo levianamente ignorada pelo grupo Galileo, que não cumpre as decisões emanadas da Justiça. Os professores exigem uma solução imediata em relação ao descumprimento das obrigações trabalhistas e sociais da empresa.
Após tantos anos de descumprimento do legal, os professores decidiram dar um basta na situação, deflagrando um movimento grevista. Neste momento em que o país demanda uma maior qualificação profissional e compromisso social, não podemos admitir que a sociedade brasileira torne-se refém de grupos econômicos que não têm a formação de nossos jovens como sua prioridade.
Educação não é mercadoria! 
Basta de desrespeito.
Professores do Centro Universitário da Cidade, Sinpro-Rio e UEE-RJ

Atividade Física e Envelhecimento

Recebemos do professor Douglas Dopp, e reforçamos o convite devido a relevância do evento.


Estaremos realizando nos dias 02 e 03/06 no Centro UNIFSJ de Itaperuna, um curso de Capacitação com o Tema " Atividade Física e Envelhecimento" ministrado pelo professor Ms. Anderson Amaral. Estou enviando abaixo o Link do Curso e também a titulação do professor.

Prof. Ms. Anderson Amaral
         Mestrado em Atividade Física, Envelhecimento e Saúde
  • Especialista em Geriatria e Gerontologia – Unati / UERJ
  • Especialista em Neurociências Aplicadas a Longevidade – IPUB / UFRJ
  • Especialista em Treinamento Desportivo – UFRRJ
  • Pesquisador do Laboratório (LABFIT) e Professor Convidado da UFRRJ
  • Coordenador do Centro de Atividade Física, Envelhecimento e Saúde - CEAFES
Abrs.
Professor Douglas.

NOTA DO BLOGUEIRO:
Quero parabenizar o professor Douglas pala iniciativa e pelo belo trabalho que vem realizando Fundação

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Porto Real: PT sai na frente e terá candidatura própria.


Há muito se falou na cidade que o maior partido do país (PT) em Porto Real mais uma vez seria subalterno aos caprichos do prefeito municipal (DEM) que até já havia convencido lideranças petistas a aceitar essa proposta.
O ex – ministro e deputado federal Luiz Sérgio logo repudiou essa notícia vinculada pela imprensa e disse que seria impossível essa composição.
No último domingo (15/04) houve uma reunião na Câmara de vereadores para os filiados decidirem o futuro do partido na cidade. O líder do PT na cidade, o vereador e pré – candidato a prefeito Tum da padaria disse:
“Prezados companheiros e companheiras, O PT está promovendo uma revolução democrática, um novo jeito de governar. O PT está sempre na vanguarda das mudanças democráticas que ocorrem no país, fazendo tudo isso sem se afastar de suas origens. Continua radicalmente comprometido com a justiça social, contra a opressão, a discriminação e combatendo a corrupção.Chegou o momento de decidirmos o futuro do nosso partido em nossa cidade, será que teremos cara própria ou seremos mais uma vez subalternos a um grupo que tem ideias contrários aos nossos?
Em discurso emocionado, Tum pediu para que os filiados dessem uma oportunidade a população portorealense de conhecer de perto o modo petista de governar que o Brasil inteiro aprovou. Precisamos vencer o medo, pois a cidade pode e merece muito mais. O discurso surtiu efeito positivo e 70% dos filiados decidiram pela candidatura própria. A votação foi aberta.
            O Vice presidente Laércio Marassi definiu o ato como o dia que a esperança venceu o medo.
            A deputada estadual Inês Pandeló compareceu ao evento e disse sair do encontro satisfeita com a votação:
“A população terá a grande chance de ter um governo que governa para todos, com distribuição de renda, do modo petista de governar” – disse a parlamentar.
            O ex – ministro e deputado federal Luiz Sérgio lembrou que tudo isso está acontecendo porque o amigo Tum aceitou retornar ao partido e trouxe com ele mais 204 filiados.
“Hoje o PT tem chances reais de ter um prefeito petista e chances também no legislativo. Fico feliz por ele ter aceitado meu convite. O partido ganhou uma visibilidade na cidade que a décadas não acontecia” desabafou o parlamentar.
Para Porto Real ter o modo petista de governar...
Depende de nós!

terça-feira, 17 de abril de 2012

Mercadante defende aprovação do PNE neste semestre

Em reunião na Câmara no último dia 14, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu a aprovação do Plano Nacional de Educação ainda neste semestre, antes do recesso parlamentar e das eleições municipais. "Precisamos construir um pacto suprapartidário em torno das diretrizes da educação antes que haja desmobilização em razão das eleições do segundo semestre", disse o ministro. Ele quer debater com os deputados as metas de financiamento da educação previstas no Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10), que está tramitando na Câmara. Esse é o ponto mais polêmico da proposta enviada ao Congresso em dezembro de 2010.
Atualmente, União, estados e municípios aplicam, juntos, 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. O governo havia sugerido o aumento desse índice para 7% em uma década, mas entidades da sociedade civil querem no mínimo 10%.
Mercadante não defendeu nenhum dos índices, mas afirmou que qualquer valor aprovado deverá ser "viável e sustentável no longo prazo". O ministro afirmou também que o acordo sobre o investimento público na área deverá prever, além da definição do percentual do PIB, a vinculação de receitas do pré-sal para a educação. (AGÊNCIA CÂMARA)

NOTA DO BLOGUEIRO: 

Nós os educadores somos os mais interessados na aprovação do PNE, Tivemos uma luta titânica quando da CONAE- Conferencia Nacional da Educação que foi realizada em 2010 para aprovarmos as diretrizes do novo PNE. Lutaremos para que o congresso aprove o novo PNE, sem perder os balizamentos daquela conferencia, pois era para entrar em vigor em 2011 e até hoje descansa no Congresso Nacional.

domingo, 15 de abril de 2012

O ANONIMATO É ÓTIMO... PARA OS CALÇAS FROXAS.


Recebi esse comentário, ANONIMO, como não poderia deixar de ser, no Blog.
“a reunião com a juiza foi cancelada, os professores de nada foram avisados, houve alguma contrapoposta para que iosso acontecesse,a medicina ja recebeu feveriro oumarço não sei ,os outros palhaços ( professores ) nada, mais continuam trabalhando comoo os outros, a assinatura do acordo salarial nada a proposta sobre os atrazados nada, o tal aumento nada, tudo balaela e o sindicato nada fala nada anunciar nada explica, ha algo podre no ar.” em + 1
No dia 12/04, antes das 08h00minh da manhã recebi uma ligação de um companheiro professor da UNIG Itaperuna, dizendo que os professores estavam incomodados porque não houve a audiência na justiça no dia 09/04 e nem a assembleia marcada para o dia 11/04. Fiquei muito incomodado, estava na estrada indo para Campos, parei o carro liguei imediatamente para o professor Robson Terra para indaga-lo da razão de não ter havido a assembleia, pois na quarta dia 11 eu estava no Rio de Janeiro, para minha surpresa o professor Robson me respondeu:
 - Não houve assembleia porque não apareceu nenhum professor da UNIG, eu estava lá o tempo todo os aguardando.
Retornei para o companheiro que havia me ligado passando a informação e me comprometi de agendarmos outra data para o encontro, o que ainda não fiz.
Agora companheiros conviver com esse tipo de coisa é muito duro, professores não comparecem a assembleia e detonam porque não houve a reunião, um covarde que se esconde no anonimato e faz comentários desse porte “há algo de podre no ar”. Há sim, a indolência de alguns professores que tem medo de irem a uma assembleia para cuidar de seus próprios interesses, que se acovardaram ou no mínimo foram tolos indo na lábia de gestores desonestos que passaram pela universidade deixando as coisas chegarem ao patamar que estão única e exclusivamente por medo. Pessoas que que são duras com o seu sindicato e se curvam aos que realmente as devem, a direção da UNIG.
Bom razão para explicar o caos em que nos encontramos não nos falta, mas não é isso que nos interessa, o bom é avançarmos na organização de nossa luta com maturidade, com sabedoria e derrotarmos os nossos grandes inimigos. As pessoas que, a serviço dos gestores da UNIG, vão pra sala dos professores disseminar dúvidas e discórdia, vamos ignorar. Os anônimos covardes e “calças frouxas”, vamos ignorar. E toda atenção àqueles que nos criticam, mas o fazem de frente, cara a cara. Esses dão chance ao diálogo, a eles nosso respeito.
Peço desculpas pelo desabafo, mas também não podemos deixar barato. Enfim!  Creio que esse espaço e o nosso tempo poderiam ser usados com coisas mais úteis aos interesses da categoria.  

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Nova pesquisa


11 de Abril de 2012 - 10h01
   Marcos Coimbra:

A cada vez que é publicada uma nova pesquisa sobre a popularidade do governo — como essa recente que o Ibope desenvolveu para a CNI —, uma pergunta se recoloca: o que será que seus adversários pensam dos números? Que explicação terão para eles?
Realizada entre 16 e 19 de março, trouxe resultados que devem ter aumentado sua perplexidade. No fim de um trimestre marcado por notícias de baixo crescimento econômico e sem que tivessem cessado as denúncias de irregularidades na administração, Dilma cresceu.
Entre dezembro e março, a aprovação da presidente subiu 5 pontos percentuais e foi a 77%, o que fez com que ela voltasse a superar seus próprios recordes de popularidade — considerando a altura em que está do mandato. Nem Lula chegou a isso aos 15 meses.
Perguntados sobre como avaliavam o governo, 56% disseram que o achavam “ótimo” ou “bom”. Outros 34% se mostraram menos entusiasmados, afirmando que o viam como “regular”. Restaram 8% contrários: 4% dizendo que era “ruim” e 4%, “péssimo”.
Entre esses últimos deve estar a oposição parlamentar e partidária, à esquerda e à direita. De público, suas lideranças não se perturbam quando saem pesquisas com resultados desse tipo. As ignoram e agem como se não existissem.
Em privado, ficam confusas. Não entendem o que está acontecendo. No máximo, culpam-se umas às outras: é porque não demos o devido valor à “herança de Fernando Henrique”, porque não soubemos reivindicar a paternidade do Bolsa Família, não fomos suficientemente críticos, e por aí vai.
Também faz parte dessa parcela a oposição social, incluídos seus núcleos mais vociferantes e mobilizados. Normalmente, gostam de falar e expressar seus pontos de vista na internet. Mas emudecem nessa hora.

Pelo pouco que dizem, parece que alguns desconfiam que pesquisas assim são “armações”. Que os institutos, mancomunados com o governo, inventam os resultados. Que, “na verdade”, o povo está com eles, na sua cruzada contra o lulopetismo.
E existem os analistas e comentaristas da imprensa oposicionista, alguns apenas folclóricos e outros que levam a sério seu papel. Uns e outros têm dificuldade de compreender a aprovação do governo.
Há os que tendem a explicá-la através da ideia de desinformação, recorrendo — de forma explícita ou nas entrelinhas — à suposição de que a avaliação positiva decorre da ignorância da população. Como não gostam do governo e se acham muito bem informados, deduzem que todos seriam igualmente hostis se tivessem informação.
O problema da hipótese é que ela não explica porque Dilma é mais aprovada que, por exemplo, Fernando Henrique em 1996, no apogeu do Plano Real. A menos que acreditássemos que a ignorância e a desinformação cresceram de lá para cá, o que seria uma tolice.
Há os que usam o argumento do bolso cheio, acreditando que os pobres pensam com a barriga (enquanto os bacanas com o intelecto). Mas o que teria ocorrido de dezembro para cá? Enriqueceram? A cesta de consumo barateou? Se a causa da popularidade é o dinheiro no bolso, como entender que tenha aumentado em um trimestre nebuloso?
E é possível que haja alguns que, secretamente, tenham outro convencimento. Semelhante ao de Simão Bacamarte a respeito de seus concidadãos da Itaguaí de Machado de Assis.
Se os Bacamartes modernos estão certos e se suas convicções são inquestionáveis, resta apenas uma explicação para que exista quem deles discorde: só podem ser loucos.
Que não suceda a nossos comentaristas o que terminou acontecendo ao alienista: quando se deu conta de que o errado era ele, foi se trancafiar no asilo de onde libertou os que achava desequilibrados.

Marcos Coimbra é diretor do Instituto Vox Populi.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Dilma nos Estados Unidos

Quarta-feira, 11 de abril de 2012

Em dois dias, a presidenta Dilma Rousseff teve uma agenda extensa de atividades nos Estados Unidos, durante sua primeira visita oficial ao país. Em Washington, ela se reuniu com o presidente norte-americano Barack Obama, que prometeu mudanças na concessão de vistos a turistas brasileiros para entrada nos Estados Unidos.

No encontro da Casa Branca, Dilma convidou Obama para participar da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que será realizada em junho no Brasil.

No dia seguinte, a presidenta foi a Boston para uma visita a um dos maiores centros de ensino e conhecimento do mundo, a Universidade de Harvard. Lá, ela fez uma palestra na escola de governo da instituição e também se encontrou com estudantes brasileiros que estão nos Estados Unidos pelo programa Ciência sem Fronteiras

domingo, 8 de abril de 2012

A Fase do “Porque?” nunca acaba, Porque?


                       *Vítor Andrade.'.

A  fase do por que, ou melhor dos porquês? É um assunto não apenas comportamental correspondente a fase da criança, mas que aflige os adultos  no aspecto social e político. Segundo Piaget o período de desenvolvimento do individuo  inicia-se no intra-uterino e vai até aproximadamente  aos 16 anos que é o construtivismo seqüencial.
 O Período intuitivo que vai aproximadamente dos 4 aos 7anos de idade é justamente o período que nós denominamos a fase dos porquês? Mas na vida política e social adulta, concluí que nada é concreto e tudo é abstrato. Outro dia me perguntava por que o Metrô-DF, está fechando o espaço cultural e a biblioteca nas estações e no lugar coloca caixa eletrônico? Muito abstrato.

Todos os dias eu me pergunto por que eu pago impostos duas vezes, eu pago imposto suficiente para o Estado me fornecer saúde pública, e ele não fornece e porque eu preciso pagar um plano de saúde para ser atendido no setor particular? Ou mais, por que tenho que pagar para ter educação pública de qualidade e tenho que pagar escola particular para meus filhos se quiserem fazer uma faculdade pública?Por quê? Porque a ordem é inversamente proporcional na maioria dos casos quem estuda na rede pública vai cursar faculdade na rede particular, e quem estuda na rede particular vai para rede pública, por quê?

No Distrito Federal até o dia que terminei este artigo tinha 90 homicídios nos quatro primeiros meses de 2012, sem contar assaltos, seqüestros relâmpagos e outros crimes, em uma cidade com aproximadamente 2 milhões e 600 mil habitantes , numa renda per capita de  aproximadamente R$8.000,00 muito mal distribuídos, esses são dados do DF, mas aqui cada um e cada uma que recebe este texto pode avaliar seu Estado, e mais uma vez que pergunto: Por quê?

Por que vivemos num país em que a mortalidade infantil supera 19% Por quê? Talvez seja porque ainda temos secretários como o de  Juventude  do Distrito Federal que envia TWITTER avisando onde ocorrerá blitz, não percebendo que essa atitude pode destruir vidas e sonhos, e o governo para resolver o problema resolve, extinguir a secretaria e transformar em coordenadoria, e coloca como coordenador, sabem quem? O mesmo ex-secretário do TWITTER, que não fez absolutamente nada, e sabe por quê? Porque é incompetente moral e intelectual, por que se tivesse o mínimo de decência sumiria da vida pública, por ética ou vergonha. É assim que o Estado se preocupa com o jovens que são futuro e presente?

Mas por quê? Por que 14º e 15º salário? Mas por que o parlamentar não pode ter o salário de quando entrou no parlamento? Mas por que o professor não faz greve por que na frente da escola não tem faixa de pedestre? Por que a cerveja é mais barata que um livro? Porque tenho que pagar multas e na rua tem buraco que estragam os pneus dos carros que são arrumados em oficinas particulares? Por que o Estado só faz obras públicas oito da manhã ou ao meio dia? Por quê?

Porque chamamos o parlamento de um bando de palhaços ou que lá é palhaçada e não valorizamos a profissão do palhaço tão mal reconhecida, eles não merecem. E  por que não fazemos nada? Por que no domingo ainda assistimos Regina Casé, depois pulamos pro Faustão, futebol, mais Faustão e Fantástico, o que tem de fantástico? Ah sim, tem o BBB com o apresentador que batia na esposa apresentando o programa, e quem diria mais de 20 anos atrás cobrira a queda do muro de Berlin.

Pois bem não saímos da fase do porque, e agora quando as crianças vierem com os famosos porquês? Tenhamos mais atenção com elas afinal elas são o futuro da nação e nela devemos depositar nossas esperanças de um mundo melhor, não como disse o Pelé no seu milésimo gol, que devíamos cuidar das criancinhas e depois saiu negando partenidade e a trocando por imóvel, as dúvidas que as crianças têm são as mesmas que nós temos, “mas eu fico com a pureza da resposta da criança”elas não têm maldade, e por quê? Porque o Reino é das crianças, e o mundo é dos adultos.

As respostas dos porquês teremos quando tivermos uma sociedade, sem preconceitos, mais iluminista com mais auto estima, isso por que falta sentirmos em nós a dor do próximo, com igualdade teremos uma sociedade mais instruída e critica, bem informada, e  independente do Estado, onde teremos mais liberdade, buscando ser mais fraternos, para que os problemas sejam sanados de maneira justa e perfeita, e pararmos de por a culpa nos outros e fazer  uma reflexão de nós mesmos, talvez existirão menos perguntas, e teremos mais repostas.

Um fraternal Abraço.'.

Profº Vìtor Andrade.'.
Professor de História
Pós Graduado em História da Maçonaria

www.blogdovitorandrade.blogspot.com