Paulo Roberto é Pedagogo, Sindicalista e Petista.

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Dever cumprido é fruto da ousadia de um velho militante das lutas democráticas e sociais do nosso Brasil, que entende que sem uma interação rápida, ágil, eficiente e livre com o que rola pelo mundo, a democracia é pífia.

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Lula abortou a mais audaz e ambiciosa conspiração política do Brasil

Segundo o veículo de comunicação goiano DM, Lula teria abortado um golpe, cuidadosamente articulado pelo senador Demóstenes Torres e o bicheiro Carlinhos Cachoeira, contra o governo da presidenta Dilma Rousseff. Embora o artigo não apresente provas do envolvimento do ex-presidente com a questão, vale a pena lê-lo para conhecer mais dos objetivos do ambicioso senador. Segue abaixo a íntegra do texto.


Lula aborta o golpe Cai a mais audaz e ambiciosa conspiração política do Brasil





Nos bastidores da Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal, o senador Demóstenes Torres (ex-DEM) e o empresário de jogos de azar Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, gestavam uma estratégia que passou ao largo das investigações: pavimentar a candidatura do parlamentar para o Palácio do Planalto em 2014.



A meta de Demóstenes e Cachoeira era construir uma teia de relações políticas e uma estrutura financeira que viabilizassem a candidatura à sucessão da presidenta Dilma Rousseff. Segundo políticos e interlocutores do senador, o projeto foi a senha para o desencadeamento da operação policial e a entrada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas articulações, com vistas a abortar a estratégia.

Como se viu, a articulação política de Demóstenes e Cachoeira foi marcada por tentativas como, por exemplo, a discussão sobre a troca de partidos, daí as conversas sobre a saída do senador no DEM e o ingresso no PMDB. Na prática, o próprio movimento para a entrada do ex-democrata no ninho peemedebista e, portanto, na base aliada da presidenta Dilma, naufragou quando o PT e o Planalto perceberam a relação de Demóstenes com o contraventor.

O escorregão inesperado no caminho para a rampa do Planalto

A estratégia do senador e Cachoeira, segundo esses mesmos políticos e interlocutores, fica clara em trechos das gravações em que, a despeito de exaltarem suposta proximidade com o governo de Goiás, eles criticam o governador Marconi Perillo e reclamam de planos frustrados para a administração estadual.

“O maior sonho do Demóstenes sempre foi pavimentar a candidatura nacional e subir a rampa do Planalto, por isso ele foi tão longe na defesa da bandeira da ética e encampou tantas propostas polêmicas na área de segurança pública e peitou caciques como (José) Sarney (PMDB-AP) e Renan (Calheiros, PMDB-AL)”, diz um amigo do senador.

O senador goiano foi longe em seu intento. Reeleito senador pelo Estado, o nome de Demóstenes entrou novamente, e com mais força, na bolsa de cotações para uma eventual candidatura de vice na chapa do PSDB ao Planalto. Nos momentos de estremecimento entre tucanos e democratas, o nome do senador goiano era citado até mesmo como alternativa para uma candidatura própria. Daí a profunda mágoa e a rápida reação dos líderes democratas em expulsá-lo do partido quando as denúncias contra ele e Cachoeira vieram à tona.

A princípio, a percepção era de que Demóstenes visava uma candidatura ao governo de Goiás em 2014, apresentando-se como uma alternativa ao PMDB e ao PSDB goianos. Mas o projeto, segundo interlocutores, sempre foi a Presidência da República.

“Demóstenes dizia que, para garantir a candidatura à presidência, ele precisava marcar o debate nacional com um discurso mais elaborado e convincente do que dos seus opositores. Ele encontrou no debate sobre a ética na política a ponte perfeita para encurtar esse caminho até o Planalto”, diz outra fonte, que também preferiu não se identificar. Aliás, segundo esse interlocutor, o projeto de Demóstenes para o Planalto nunca levou a aliança com o PSDB goiano em consideração. Era uma carreira solo entre Demóstenes e Cachoeira.

Na esteira do debate político estava ético, o lastro financeiro era Cachoeira e sua rede de contatos no Estado e no cenário nacional. O empresário de jogos de azar foi o primeiro, segundo interlocutores do senador, a abraçar a proposta e se apresentar como colaborador na área financeira.

“O Cachoeira ficava imaginando os negócios que poderia fechar se tivesse nas mãos a fatura de uma corrida vitoriosa para a Presidência da República”, diz outro interlocutor.

“Nascia ali um PC Farias com muito mais bala na agulha”, comenta a fonte, em referência ao pivô da crise política que levou ao impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.

O cenário favorável no figurino do paladino e no armário da corrupção

O cenário para a consagração de Demóstenes era perfeito. O político surgiu para o Brasil nas asas de uma carreira incontestável no Ministério Público, de onde foi catapultado para a Secretaria de Segurança Pública. Aí, o xerifão mais uma vez ganhou as manchetes da imprensa com a atuação para desvendar o sequestro de Welington Camargo, irmão da dupla sertaneja Zezé e Luciano. A fama de durão e incorruptível pavimentou o caminho para duas eleições consagradoras para o Senado.

Com o discurso de paladino da moralidade na ponta da língua na tribuna do Senado, temperado com frases espirituosas e inteligentes, Demóstenes logo virou o queridinho da imprensa nacional. Não custou muito para ganhar as páginas da Veja como o mosqueteiro da ética. Pilotando este marketing de Catão, surfou fácil nas ondas da maré anticorrupção que inunda o País.

Não poderia ser um nome melhor para enfrentar o petismo atolado até a garganta com denúncias de corrupção, entre elas o mensalão e a demissão de oito ministros do governo Dilma. Demóstenes, sem dúvida, despontava como o Dom Quixote brasileiro que lutava contra os moinhos verdadeiros da corrupção nacional, tendo como fiel escudeiro o empresário Carlinhos Cachoeira.

Isso deixou Lula angustiado, pois certamente colocaria fim ao domínio petista no País, que se aproxima de 16 anos e caminha tranquilo para uma hegemonia de 20 anos. O senador goiano poderia ser o homem que dispararia o tiro de misericórdia no lulismo. Lula, porém, teve a competência de enxergar a ameaça e abrir fogo contra o inimigo, agora desmascarado em todo o Brasil, depois de reveladas as estrepolias demostenianas.

A operação era ousada, mas se comprova pela rede montada pela dupla em todo o Brasil que se estendia em todo o tecido dos três poderes. Para isso, não titubearam em mexer e usar todas as peças do tabuleiro, incluindo gente do Executivo, Judiciário e do Legislativo, em todas as esferas.

Tanto é que quando o escândalo explodiu, o Senado solidarizou-se de imediato com Demóstenes. Mas, em seguida, o DEM o expulsou e agora até mesmo o PMDB de Iris Rezende, acostumado a abrigar em suas fileiras políticos com vasto currículo de malfeitos, o rejeitou.

Tudo foi pelos ares, porém, pela astúcia do ex-presidente Lula, que, mesmo abatido pelo câncer, não perdeu o faro e a visão que o tornaram o maior político do Brasil.

E o cenário dos Moinhos de Ventos de La Mancha (da corrupção) terminou com dois Sancho Pança, personificados em Demóstenes Torres e Carlos Cachoeira como as tristes figuras do épico de Cervantes.

Fonte: DM.com.br
No: Correio do Brasil

9 comentários:

  1. Faltam outras tão sérias quanto e vou descreve-las para auxiliar o Lula a ver o quadro com clareza e quem sabe resolver, já que o problema é mais doméstico do que externo, causado mais por petistas do que por oposicionistas. Sobre o Mensalão, o Zé Dirceu.
    Parte 1: * Este é o terceiro comentário repetido para cada um de três artigos, diferentes e ao mesmo tempo semelhantes, sobre o tema que estamos discutindo aqui. Zé Dirceu e mensalão.
    Como a um papagaio, leia bem antes de soltar o verbo com cachorradas, tem asa e bico, mas é papagaio, apesar de achar o tucano ave tão bela quanto. Vou repetir pela terceira vez comentário que deixei primeira vez aqui, como primeira versão, em outro artigo, provando que a mídia não influência o STF, de nenhum dos lados, da mídia, e que são tantos.
    Parte 2: Coincidentemente. Parte nova incluída nesta repetição: Quanto ao julgamento de evidenciar mais Zé Dirceu do que o próprio mensalão é questão de obviedade política, sua importância se iguala à do Lula e da Dilma no PT. Mas que tipo de homens estamos julgando? Pergunta tanto para Azeredo quanto para Dirceu. Seriam homens que desviaram dinheiro para enriquecimento pessoal, no caso, de caixa 2 de campanha eleitoral que a maioria dos partidos brasileiros usou até àquela época, no mínimo. Ao fim deste comentário deixo uma incógnita a respeito.
    Para encorajar-nos à não pré-julgar alguns dos ministros e à leitura de uma consideração do mais polêmico entre eles na atualidade, vou descrever logo abaixo um pequeno poema de Shakespeare.

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  2. Parte 3: Não é merecedor do favo de mel aquele que evita a colméia porque as abelhas têm ferrões.
    William Shakespeare
    Agora ao comentário, de quem merece favos de mel, como aos leitores dele. Aproveitando outro tema em evidência, o da comissão da verdade com principalmente o caso Wladimir Erzog, deixei comentário no Blog da Maria Frô e do Mino Carta. Justamente sobre um artigo de Mino Carta que Maria Frô o reproduziu em seu Blog.
    Tema e que gerou muita polêmica pois eram verdades guardadas no fundo do Baú de participação da Imprensa na história da ditadura do Brasil (talvez a mais importante caixa de pandora desta história à ser aberta à descoberta). O que não vem ao caso agora, por que o tem haver é Zé Dirceu e STF.

    Parte 4: É sobre o papel fundamental e definitivo para permanencia de nossa democracia até os dias de hoje, do STF e seus ministros, com tendências de votos contras ou à favor à princípio na época sob pressão para o mensalão do PT.
    Destacando pessoalmente um deles, Gilmar Mendes (para quem Lula e PT devem gratidão eterna e a maioria ainda não o reconhece e age assim, injustiçando-o.), por além de heroicamente como todos os outros seus pares não se deixou levar pela pressão da impressa que, levou à popular e assim tentou quebrar os trâmites legais do judiciário para condenar sem direito de defesa, à revelia, os réus do chamado mensalão do PT.

    Parte 5: Ferindo o princípio básico de todos os brasileiros, um dos pilares da democracia, o direito à defesa. Quando o STF definiu corajosamente os rumos do Brasil e principalmente, concretou para eternamente, o direito de defesa independentemente dos apelos e pressões da impressa e por consequência populares. E porque faço um destaque especial à Gilmar Mendes, porque durante todos estes anos foi o ministro que chamou para si a responsabilidade pelo cumprimento do prazo para o processo perante a imprensa e a população, aceitou o ônus da causa heroicamente, sem em momento algum recuar.

    Parte 6: E por mais uma vez os brasileiros conscientes esperam a mesma postura do STF, votar o mensalão do PT dentro do prazo legal necessário sem atender aos apelos e pressões de alguns da imprensa, dando direito de defesa aos réus e principalmente, julgá-los de acordo com os laudos.
    Particularmente acho que todos os mensalões foram armadilhas políticas mal plantadas, mas com o interesse de divulgação política do que a preocupação de resolver o problema de má versação de verbas de campanha, legais ou ilegais e menos ainda o de resolver o problema da corrupção no País.

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  3. Parte 7: Tudo não passou de um golpe na tentativa, tanto no caso do mensalão mineiro, derrubar Eduardo Azeredo , quanto no do PT, derubar Lula do poder ou no mínimo destruí-lo politicamente em a sua próxima eleição. Não esta em jogo mais aqui se PT e aliados vão vencer a oposição e vice-versa, e, sim, se o STF vai mais uma vez ser o salvador de nossa democracia. Vai impor a independência dos nossos três poderes. Vai salvar o Brasil da pressão da imprensa e respeitar o princípio básico de sobrevivência de todo cidadão brasileiro, o seu direito de defesa.
    A história um dia dirá: Salve! STF Brasileiro, o Brasil lhes têm gratidão eterna por salvarem nossa democracia em seu momento mais delicado.
    Reiniciando outra sequência de outro comentário por conta suas estreitas 15 linhas de limite. Com o agravante de não agradar a maioria dos leitores daqui, mas que o caso é específico, não leva em conta qualquer outra acusação ao quem vem lhes desgradar.
    Parte 8: Quem são esses homens que estão sendo julgados? Homens que ficaram milionários porque desviaram verbas do estado para enriquecimento próprio? Ou homens patriotas que dentro do regime, legal ou contravencional defenderam a bandeira filosófico politica que acreditavam que era o melhor para toda uma nação?
    José da Mota.

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  4. Agora vamos à segunda tentativa conspiratória que Lula deve interferir urgentemente também. Por que di respeito ao mensalão e à Zé Dirceu.

    Part 1 : É Mensalão. Do Ministro Ayres Brito ao fim deste parágrafo direi o que imagino que dirias, tanto àos oposicionistas do PT quanto principalmente à alguns que se dizem petistas ou aliados que: Em um momento tão delicado para a democracia brasileira e para o destinos de homens como Zé Dirceu e Eduardo Azeredo.
    Em plena proximidade da votação do mensalão do PT que, deve ser feito justiça dentro do mais profundo sgnificado desta palavra sem levar em conta as pressões pré-condenatórias por todos os motivos políticos lógicos.
    Enquanto, esquecendo os oposicionistas e interesses de alguns grupos de comunicação. Há aqueles que se dizem petistas, esquerdistas e ou aliados do PT (na ainda inevitável traição) que neste momento de extremo cuidado e patriotismo, disparam balas condenatórias para denúncias contra ministros do STF.
    Não seguindo seus exemplos, do STF, e os condenando popularmente via algum orgão de imprensa (blogs, jornais, revistas e etc) sem sequer apuração da denúncia ou ônus da prova comprovado pelos denunciantes.
    Ou seja, sem o mínimo básico do direito pessoal respeitado o direito de defesa.

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  5. Parte 2: Como metralhadoras giratórias miradas a ministros do S T F. Obviamente para mais uma vez tentar pressioná-los a favor de seus interesses, à condenação dos réus, tentativa feita desde o primeiro dia da primeira denúncia buscando que, sem mais uma vez a apuração dos fatos e os réus condenados, à revelia, sem o direito de defesa.
    E quem são esses que se dizem petistas, esquerdistas e ou aliados do PT? Maioria oportunistas, soldados mercenários e ou oposicionistas infiltrados que de alguma forma foram beneficiados com a obrigatória por questão de bom senso, discrição exarcebada de Zé Dirceu na atuação política em seu partido, PT, e o querem fora da política.
    Porque não só causariam um desgaste irremediável ao Partido, como conseguiriam o seu principal objetivo. Derrrubariam Dilma e destruiriam a carreira política do Lula.
    Quanto à Eduardo Azeredo, podemos encaixar o mesmo enredo, só não com a mesma força porque o seu partido não é o do Presidente e quanto à ele, já conseguiram diminuir sua força política tanto estadual quanto federal.
    Voltando à Ayres Brito, ao que ele diria à estes homens que sempre existiram, condenaram à revelia e jogaram muitos na jaula dos leôes, entenda-se jaula dos leões à regimes autoritários onde suas sentenças era a morte, para só e mais nada atenderem seus interesses próprios.

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  6. Parte 03: Eis o que imagino que Ayres Brito diria deste processo:
    “Isso parece um salto triplo carpado hermenêutico”
    Pois a condenação dada aos réus deste processo mesmo antes de seus direitos de defesa pela maioria da imprensa, e por natural consequência da já formada, pela imprensa citada, a opinião da população.
    O veredícto já esta dado há muito tempo, é joguem os réus na jaula dos leões, e se pudessem, literalmente.
    José da Mota.

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  7. Parte 8: P.S. Criei até uma fábula paródiada: Diante do enorme enigma que é a votação do mensalão. Fiz uma comparação do Zé Dirceu com o Manda-Chuvas para tentar explicar parte da história, do mensalão, de seu fim com no caso de absolvição. Sendo Zé Dirceu por obviedade nesta história imaginária, um tanto plagiada, o Manda-Chuvas, Peluso o Guarda-Belo, e os Batatinhas os petistas que se aproveitaram da atuação discreta do Manda-Chuvas, o Zé Dirceu, e desobedeceram suas ordens enviadas subliminarmente via um Blog invisível de nome Blog do Zé Dirceu, ei, psiu, não espalhe.
    Parte de outro comentário a ver com o tema. Parte 9: E caso haja absolvição a festança será discreta, politicamente correta. Mas em caso de condenação a festa vai ser de arromba, tão arromba que ouvirão a quarteirões de distância, mas não a festa da oposição, a festa dos petistas, os Batatinhas, livres de serem fritas. Porque Zé Dirceu absolvido não vai mandar ordens via Blog mais não, vai ser de megafone na mão, olho no olho. E para quem já mandava às escuras, qualquer flash de luz é um sol, quem sabe PSOL.

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  8. Caro Paulo Saudações!

    Vc vai informar aqui onresultado da assembléia dosmprfessores da UNIG de 27/06? Estou me afastando da UNIG,pois tudo tem um limite, mas nao recebi informação nenhuma da situação!

    Pode postar alguma coisa aqui?

    Abc

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  9. Caro Paulo

    Desculpe comentar aqui um assunto que nada tem haver com o Lula, mas como está a situação de pagamentos dos salarios na Unig? A esperança para UNIG? Nem medicina ta pagando, e vero?

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