O filósofo, escritor, educador e professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Mario Sergio Cortella classifica como “obscuros” os dados do ranking divulgado pela revista. Ele também critica a falta de informações da publicação, que não detalha os quesitos e bloquearia uma análise mais séria sobre o estudo.
“O obscuro dado no ranking colide com a avaliação feita pelo próprio gestor da Educação no estado de São Paulo, demitido depois pelo governador”, disse, ao lembrar de declaração feita pelo ex-secretário de Educação de Alckmin, no ano passado. Herman Voorwald afirmou, em entrevistas, que tinha “vergonha” dos resultados apresentados por SP na educação.
Cortella também relembra fatos que marcaram 2015 e que, caso tivessem sido avaliados, não permitiriam que os governos de Alckmin e Richa recebessem nota máxima na educação.
“Quem tem memória lembra que o governo do Paraná iniciou 2015 espancando professores e o governo de São Paulo terminou 2015 espancando alunos”, afirmou o escritor, educador e professor da PUC-SP Mario Sergio Cortella.
Os exemplos citados por Cortella fazem referência a fatos que marcaram a educação brasileira em 2015, como o massacre contra os professores do Paraná, em abril, pela polícia de Richa.
Em São Paulo, o escritor e educador relembra movimento realizado por estudantes que ocuparam, nos últimos meses do ano passado, mais de 200 escolas estaduais contra a proposta de reorganização escolar, sugerida pelo governo Alckmin em outubro de 2015.
Na prática, a reestruturação proposta pelo tucano separaria totalmente os alunos da rede estadual por ciclo – fundamental I, fundamental II e médio –, acarretando o fechamento de ao menos 92 unidades, superlotação de salas de aula, demissão de professores e possível evasão escolar, por realocar estudantes para escolas longe de casa.
Em protesto contra a medida, estudantes, pais e professores realizaram manifestações nas ruas e ocuparam mais de 200 escolas em todo o estado. Com a mobilização, o governo Alckmin recuou e suspendeu a reorganização no dia 4 de dezembro. No entanto, até esta quarta-feira (6), quatro unidades de ensino continuavam ocupadas pelos alunos.
Segundo a Veja, o ranking foi elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a consultoria Tendências e com a Economist Intelligence Unit (EIU), a divisão de pesquisas e análises do mesmo grupo que edita a revista The Economist, da Inglaterra.
A afirmação do ex-secretário de Educação de São Paulo – relembrada por Cortella – é corroborada por dados da última avaliação federal, realizada em 2013. A análise aponta que os estudantes do ensino médio da rede pública paulista estão com três anos de deficiência de conhecimento em matérias como português e matemática.
“O obscuro dado no ranking colide com a avaliação feita pelo próprio gestor da Educação no estado de São Paulo, demitido depois pelo governador”, disse, ao lembrar de declaração feita pelo ex-secretário de Educação de Alckmin, no ano passado. Herman Voorwald afirmou, em entrevistas, que tinha “vergonha” dos resultados apresentados por SP na educação.
Cortella também relembra fatos que marcaram 2015 e que, caso tivessem sido avaliados, não permitiriam que os governos de Alckmin e Richa recebessem nota máxima na educação.
“Quem tem memória lembra que o governo do Paraná iniciou 2015 espancando professores e o governo de São Paulo terminou 2015 espancando alunos”, afirmou o escritor, educador e professor da PUC-SP Mario Sergio Cortella.
Os exemplos citados por Cortella fazem referência a fatos que marcaram a educação brasileira em 2015, como o massacre contra os professores do Paraná, em abril, pela polícia de Richa.
Em São Paulo, o escritor e educador relembra movimento realizado por estudantes que ocuparam, nos últimos meses do ano passado, mais de 200 escolas estaduais contra a proposta de reorganização escolar, sugerida pelo governo Alckmin em outubro de 2015.
Na prática, a reestruturação proposta pelo tucano separaria totalmente os alunos da rede estadual por ciclo – fundamental I, fundamental II e médio –, acarretando o fechamento de ao menos 92 unidades, superlotação de salas de aula, demissão de professores e possível evasão escolar, por realocar estudantes para escolas longe de casa.
Em protesto contra a medida, estudantes, pais e professores realizaram manifestações nas ruas e ocuparam mais de 200 escolas em todo o estado. Com a mobilização, o governo Alckmin recuou e suspendeu a reorganização no dia 4 de dezembro. No entanto, até esta quarta-feira (6), quatro unidades de ensino continuavam ocupadas pelos alunos.
Segundo a Veja, o ranking foi elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a consultoria Tendências e com a Economist Intelligence Unit (EIU), a divisão de pesquisas e análises do mesmo grupo que edita a revista The Economist, da Inglaterra.
A afirmação do ex-secretário de Educação de São Paulo – relembrada por Cortella – é corroborada por dados da última avaliação federal, realizada em 2013. A análise aponta que os estudantes do ensino médio da rede pública paulista estão com três anos de deficiência de conhecimento em matérias como português e matemática.
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